segunda-feira, 27 de março de 2017

Informe MS





América Latina no enfrentamento da obesidade infantil

Data de publicação: 21/03/2017

A década de ação da ONU para a nutrição demonstra o reconhecimento global de que o excesso de peso representa um agravo à saúde

Doze países se reuniram durante três dias para desenvolver estratégias de enfrentamento à obesidade infantil na América Latina. Órgãos nacionais e internacionais, além representantes de organizações brasileiras atuantes nas políticas públicas de saúde e nutrição, apresentaram seus compromissos para a Década da Nutrição.
"No segundo e no terceiro dia de encontro os países apresentaram experiências na temática, desde a rotulagem dos alimentos à taxação de ultraprocessados. Por fim, foi sinalizado como avançar nesses compromissos em cada território, como serão monitoradas as ações em e posteriormente como trabalharemos os objetivos na América Latina", disse Michele Lessa, da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), do Departamento de Atenção Básica (DAB).
A década de ação da ONU para a nutrição demonstra o reconhecimento global de que o excesso de peso representa um agravo à saúde, e reforça a necessidade de qualificar o que é servido à mesa, um debate tão importante é urgente quanto a subnutrição e a desnutrição.
Após três dias de debate, os participantes do encontro definiram algumas metas:
  • A importância da adequação das quantidades de açúcar, sódio, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans dos alimentos processados e ultraprocessados  de acordo com as normas da OPAS.
  • A importância da adoção da rotulagem frontal com alertas sobre excessos de açúcar, sódio, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans.
  • A necessidade da regulamentação da publicidade infantil visando a proibição de propagandas de alimentos não saudáveis  direcionadas á crianças e adolescentes.
  • Importância do investimento na educação nutricional e estímulo á atividade física nas escolas.
  • Regulamentação das cantinas escolares visando a proibição da venda de alimentos inadequados no ambiente escolar.
  • Promoção de ambientes saudáveis para que a população possa realizar atividades físicas.
  • Promoção da saúde da gestante e incentivo ao aleitamento materno.