terça-feira, 27 de outubro de 2020

Notícias

A Equipe Técnica das Doenças Transmissíveis Aguda da SEVS/SES-PE divulga o Painel de Monitoramento Semanal das Doenças Diarreicas Agudas (DDA), produto da vigilância sentinela das DDA em Pernambuco, referente à semana epidemiológica 41 (04/10/2020 a 10/10/2020) e à semana epidemiológica 42 (11/10/2020 a 17/10/2020). 

Com base no mesmo é possível acompanhar o padrão epidemiológico semanal das DDA  e identificar níveis anormalmente altos da incidência atual da doença, classificando-a segundo o corredor endêmico em quatro zonas (controle, segurança, alerta e epidêmica), para os níveis estadual, regional e municipal. 

Recomendamos às áreas de vigilâncias (epidemiológica, ambiental, sanitária, laboratorial) e atenção à saúde analisem semanalmente o padrão das DDA a partir dos dados divulgados. Diante das situações de mudança do padrão epidemiológico (em zona de alerta por duas semanas ou mais;  uma semana em zona epidêmica) são necessárias a adoção de ações imediatas e integradas, de acordo com a competência de cada área e nível de gestão:

Zona de Alerta: caracterizar o aumento de casos quanto ao lugar (município, zona, bairro), mudança de faixa etária e plano de tratamento da DDA e adotar as medidas de prevenção e controle necessárias; 

Zona Epidêmica: verificar a existência de surto com investigação; notificar a confirmação do surto (até 24h); seguir o protocolo para investigação epidemiológica de surto DTA e adotar as medidas de prevenção e controle indicadas de acordo com a fonte de infecção, natureza da contaminação e tipo de alimento.

Notícias

Gerência de Saúde do Homem e da Pessoa Idosa divulga as orientações da Coordenação de Saúde do Homem/Ministério da Saúde, relativas à campanha Novembro Azul 2020.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Notícias

Webpalestra!!

Data: 27/10/2020

Horário: 14h


 

Notícias

Acompanhe a programação de webpalestras da semana:


 

Notícias

A Gerência de Vigilância das  Arboviroses divulga o Boletim referente a SE 01 a 40/2020, dados consolidados em 13/10/2020.

Notícias

Programa Educacional em Saúde Digital

O Programa Educacional em Saúde Digital foi criado por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Goiás - UFG (Comissão de Governança da Informação em Saúde da UFG - CGIS; Centro de Inovação em Gestão da Educação e do Trabalho em Saúde - CIGETS; Laboratório de Pesquisa em Empreendedorismo e Inovação da UFG - LAPEI); a Universidade de Brasília (Laboratório de Inovação e Estratégia em Governo (Linegov); e o Ministério da Saúde (Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGETS; Universidade Aberta do SUS UNA-SUS; Secretaria de Atenção Primária à Saúde - SAPS; Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil - DATASUS).

A parceria junto a UFG criou o Programa Educacional em Saúde Digital que foi pensado a partir da necessidade de qualificação dos trabalhadores da saúde que utilizam a Tecnologia da Informação e Comunicação na gestão ou no atendimento aos usuários.

Para que se efetive a implementação da Estratégia de Saúde Digital no Brasil, é imprescindível a participação dos profissionais de saúde e de tecnologia da informação, além dos interessados no tema. A Saúde Digital vai mudar os paradigmas da qualidade da assistência à saúde no Brasil e os (as) profissionais de assistência social são fundamentais nesse processo.

A Estratégia de Saúde Digital do Brasil tem o objetivo de viabilizar a informatização e a integração dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde visando ao acesso à informação em saúde para a continuidade do cuidado nos vários pontos da Rede de Atenção à Saúde.

São três microcursos na modalidade Educação à Distância - EAD, gratuitos, pela plataforma UNA-SUS. Os conteúdos são curtos e autoinstrucionais se diferenciando de outras metodologias, pois é centrado no indivíduo, e reforça a sua competência trazendo novos conhecimentos de forma objetiva. 

O programa educacional está organizado numa tríade de microcursos com enfoque nos conceitos da Saúde Digital, a Rede Nacional de Dados em Saúde (um dos projetos do Conecte SUS) e a Segurança e Ética no Compartilhamento de Dados Pessoais de Saúde, conforme abaixo:

a) Microcurso 1 - A Trajetória da Saúde Digital no Brasil 

b) Microcurso 2 - Rede Nacional de Dados em Saúde: o que precisamos saber?

c) Microcurso 3 - Segurança e ética no compartilhamento de dados pessoais de saúde

Os cursos são abertos para todos os interessados que possuam escolaridade nível médio ou superior. Até o dia 01 de outubro de 2020, tínhamos 9.893 pessoas inscritas nos 3 microcursos, com 2.774 alunos certificados, de várias profissões como: Agente Comunitário de Saúde, Estudantes, Técnicos de Enfermagem e Médicos. Os alunos atualmente inscritos possuem idade que varia de 15 a 74 anos. 

Apesar do bom resultado, acreditamos que podemos alcançar mais profissionais para a capacitação em Saúde Digital e assim atender aos cidadãos com mais qualidade.

Tendo o exposto, solicitamos a parceria e a colaboração no sentido de divulgar junto as Superintendências Estaduais e Apoiadores para a ampliação do conhecimento, melhorias para a gestão, para os (as) próprios  (as) profissionais e para a melhoria da saúde da população brasileira.


Informe MS



 

Quarta chamada do Mais Médicos tem início nesta sexta

Data de publicação: 23/10/2020


Mais de 16 mil médicos atuam na Atenção Primária prestando assistência à população e combatendo à Covid-19


A quarta chamada do 20º ciclo do programa Mais Médicos começa nesta sexta-feira (23/10), com a publicação da lista dos municípios elegíveis para receberem os profissionais aptos à reincorporação ao programa. Atualmente, mais de 16 mil médicos já atuam em 3.822 municípios brasileiros e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), reforçando o enfrentamento à Covid-19 na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS).

No período de 26 a 28 de outubro, os gestores deverão acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP), por meio do endereço eletrônico https://maismedicos.saude.gov.br/loginExt.php para renovar os Termos de Renovação e Adesão, confirmando as vagas disponíveis para seus municípios. No dia 29/10, será divulgada a relação dos municípios com vagas disponíveis para escolha dos médicos. E a partir de 13 de novembro os profissionais começam a trabalhar.

O programa Mais Médicos faz parte de um conjunto de ações e iniciativas do Ministério da Saúde para o fortalecimento da saúde básica, que está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste nível de atenção que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.

Balanço

Os profissionais estão distribuídos atualmente da seguinte forma:

Via Agência Saúde

Informe MS



 

Saúde credencia 1,8 mil Equipes de Saúde Bucal com horário diferenciado

Data de publicação: 23/10/2020


Credenciamento de equipes de saúde bucal permite que mais brasileiros tenham acesso aos serviços de saúde bucal no SUS. Portaria marca Dia Nacional da Saúde Bucal e do dentista comemorado no próximo domingo (25/10)


O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (23/10), a Portaria nº 2.918 que credencia as primeiras Equipes de Saúde Bucal com carga horária diferenciada, iniciativa que marca o Dia Nacional da Saúde Bucal celebrado no próximo domingo (25/10). São 1.883 equipes em 272 municípios ampliando o acesso de mais brasileiros ao cuidado da saúde bucal.

O custeio para essas equipes está regulamentado desde o ano passado, e atende à premissa do Ministério da Saúde de dar mais autonomia aos gestores locais para organização de suas equipes, além de reconhecer aqueles que, com esse modelo, já reforçavam o acesso da população. As equipes poderão ser compostas e custeadas ofertando o cuidado com profissionais atuando por 30 ou 20 horas semanais. As equipes de saúde bucal que atuam no modelo de 40 horas semanais na estratégia de saúde da família, permanecem como as equipes prioritárias para a Atenção Primária, devendo as equipes de horário reduzido complementar a oferta local de acesso aos serviços de saúde bucal. 

O reforço a partir da atuação de equipes de saúde bucal de 20 e 30 horas deve acontecer a partir do mesmo compromisso e qualidade com melhores resultados de saúde. Desse modo, o Ministério da Saúde valoriza a atuação dos gestores, mas reforça o compromisso de serem prestados cuidados em saúde bucal com a mesma responsabilidade, qualidade e resolutividade. A expectativa é chegar a 29 mil equipes de saúde bucal, ampliando a atual cobertura de 88 milhões de brasileiros vinculados e cadastrados às equipes da Atenção Primária que contam com cuidados de saúde bucal.

Os 272 municípios contemplados na portaria receberão recursos orçamentários a partir de transferência mensal, caso não exista nenhuma irregularidade que motive a suspensão. Os valores de custeios das equipes de 30 horas corresponderão a R$ 1.839,75 mensais, e das equipes de 20 horas, R$ 1.226,50 mensais. Os novos credenciamentos representarão 43 milhões ao ano sendo investidos na saúde bucal na Atenção Primária de Saúde.

Para que os municípios contemplados na portaria recebam o incentivo financeiro correspondente, as Equipes de Saúde Bucal deverão estar adequadamente cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (SCNES), e vinculadas às Equipes de Saúde da Família, uma vez que o trabalho multiprofissional é fundamental para a qualidade da atenção em saúde bucal.

Atendimento dentário no SUS 

O SUS disponibiliza gratuitamente o acesso da população ao dentista. Esses profissionais estão bem pertinho das pessoas e estão preparados para atender também pessoas com necessidades especiais. Tudo começa nas mais de 42 mil Unidades de Saúde da Família, onde o paciente é avaliado por um dentista. Esses serviços contam com Equipes de Saúde Bucal, que integram as Equipes de Saúde da Família e contam com cirurgião dentista, técnicos ou auxiliares em saúde bucal.

A pessoa com diagnóstico de cárie ou doenças periodontais (sangramento de gengiva, por exemplo) será atendida pelos profissionais da equipe de Saúde Bucal, que são responsáveis por realizar ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Caso seja necessário, as equipes podem encaminhar o paciente para a área especializada.

Via Agência Saúde


Informe MS



 

Sistema de credenciamento da APS está no ar

Data de publicação: 23/10/2020


A solicitação está disponível para equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. O processo será on-line por meio pela plataforma e-gestor AB


A solicitação de credenciamento de equipe de Saúde da Família (eSF) e equipe de Atenção Primária (eAP) será por meio da plataforma e-gestor AB, ou seja, de forma on-line. Isso tornará o processo mais ágil, sustentável e de fácil acompanhamento, desburocratizando o fluxo de credenciamento. O pedido de credenciamento será por meio do Gerencia APS na plataforma e-gestor AB do Ministério da Saúde.

Inicialmente estarão disponíveis para solicitação on-line o credenciamento de eSF e eAP. As solicitações por meio de documentos físicos, referentes a essas equipes, enviadas ao Ministério da Saúde até 22 de outubro de 2020 (data de lançamento do sistema on-line de credenciamento), e que porventura não foram contempladas em portaria de credenciamento, deverão ser realizadas no sistema virtual.

As demais equipes e serviços da Atenção Primária —  equipe de Saúde Bucal, agente comunitário de saúde, equipe de Saúde Ribeirinha, equipe de Consultório na Rua, equipe de Atenção Primária Prisional, Unidade Básica de Saúde Fluvial, Unidade Odontológica Móvel e Polo de Academia da Saúde — serão incorporados gradualmente no Gerencia APS, e por isso o envio de documento físico, conforme fluxo de credenciamento já estabelecido, ainda é necessário.

A iniciativa é mais uma medida de desburocratização do fluxo de solicitação de credenciamento, como forma de aprimorar e facilitar o acompanhamento das solicitações pelos gestores, conselhos de saúde, profissionais e usuários do SUS.

Antes de prosseguir com a solicitação de credenciamento de equipe ou serviço da APS, verifique as informações sobre o teto de equipe e número de credenciamentos e homologações disponíveis nos relatórios do e-Gestor AB. É importante o planejamento para expansão da oferta de serviços de saúde referentes à APS nos municípios.

Permanecem as orientações do fluxo desburocratizado estabelecido pela Portaria nº 1.710/2019, que foi atualizado pelas Portarias nº 3.119, de 02 de dezembro de 2019, e nº 804, de 14 de abril de 2020. Mais informações sobre o fluxo de credenciamento: https://aps.saude.gov.br/gestor/financiamento/credenciamentos/. E, em caso de dúvida, encaminhar e-mail para financiamento.aps@saude.gov.br.

Leia também
Fluxo de Credenciamentos na APS
Desburocratização do credenciamento de equipes e serviços da APS é publicada em Portaria
Pagamento das estratégias da APS será por CNES e INE


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Notícias

Não percam a webpalestra desta sexta-feira!!

Data: 23/10/2020

Horário: 14h


 

Portaria Nº 2.789

Dispõe sobre as medidas de proteção para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus (Covid-19), no âmbito das unidades do Ministério da Saúde no Distrito Federal e nos Estados.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.


Informe MS


 

Saúde prepara ações para controle do excesso de peso e da obesidade

Data de publicação: 22/10/2020


Dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (21/10) servirão de base para ampliação de iniciativas na Atenção Primária à Saúde


O segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, trouxe dados sobre desnutrição, sobrepeso e obesidade na população acima de 15 anos de idade. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (21/10), servirá de base para ampliação das ações para prevenção e controle da obesidade na Atenção Primária à Saúde e otimização dos recursos no Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde irá disponibilizar, ainda neste ano, em caráter excepcional e temporário, incentivo financeiro federal para atenção às pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), incluindo obesidade. Serão recursos para qualificação das ações de promoção de alimentação saudável e da atividade física.

“Inquéritos como a PNS são as melhores fontes de evidências disponíveis, tendo em vista sua abrangência e a robustez dos dados por eles gerados. Com base nessas informações, é possível o Ministério da Saúde traçar estratégias, políticas e programas que estejam de acordo com o cenário epidemiológico da população brasileira”, ressalta o diretor substituto do Departamento de Saúde da Família do Ministério da Saúde, Alexandre Fortes.

Para levantamento dos dados, o cálculo feito pela pesquisa é baseado no Índice de Massa Corporal (IMC), feito a partir relação entre peso e altura (IMC = peso/ (altura x altura)). Acima de 25kg/m² há excesso de peso e acima de 30 kg/m², obesidade. 

“Nós já vínhamos acompanhando a evolução dos indicadores de sobrepeso e da obesidade, mas agora com esses dados novos temos uma informação real, mensurada, que reforça a necessidade de compromisso do Ministério da Saúde e da sociedade para enfrentamento de um dos principais fatores para doenças de risco, como diabetes e doenças cardiovasculares, entre outras”, disse Eduardo Macário, diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não-Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Entre 2003 e 2019, os resultados de duas pesquisas do IBGE – Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) – mostraram que a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade no Brasil passou de 12,2% para 26,8%. Nesse período, a prevalência da obesidade entre mulheres aumentou de 14,5% para 30,2% e entre os homens, de 9,6% para 22,8%.

Já a proporção de pessoas com excesso de peso na população com 20 anos ou mais de idade no país passou de 43,3% para 61,7%, nos mesmos 17 anos.

O Ministério da Saúde também prepara o lançamento de iniciativas voltadas à qualificação dos profissionais de saúde, tais como o “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de sobrepeso e obesidade” e a publicação do “Instrutivo de Cuidado da Obesidade em Crianças e Adolescentes”, com o objetivo de apoiar a formação de profissionais nos cuidados e particularidades da atenção às crianças e adolescentes com obesidade.

Excesso de peso 
De acordo com a PNS 2019, 60,3% da população adulta apresenta excesso de peso, o que representa cerca de 96 milhões de pessoas - 62,6% em mulheres e 57,5% em homens.

Entre adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, o excesso de peso foi constatado em 19,4% (1,8 milhão de pessoas), sendo mais elevado em adolescentes do sexo feminino (22,9%) em relação aos do sexo masculino (16,0%).

Obesidade 
A obesidade foi observada em 21,8% dos homens e em 29,5% das mulheres com 18 anos ou mais de idade. O indicador foi mais elevado no sexo feminino, chegando a 38,0% das mulheres com idade de 40 a 59 anos, em comparação com 30,0% dos homens no mesmo grupo de idade. Para adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, o dado ficou em 6,7%, com cerca de 8,0% para o sexo feminino, e 5,4 % no sexo masculino.

Desnutrição 
O déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos de idade foi de 1,6%, (1,7% para homens e 1,5% para mulheres), ficando, portanto, bem abaixo do limite de 5% esperado na população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), prevalências de déficit de peso iguais ou superiores a 5% são indicativas de exposição da população adulta à desnutrição.

Em quase todos os grupos de idade, o déficit de peso dos homens é mais elevado. A exceção são os idosos (60 anos ou mais): nesse grupo, a prevalência das mulheres é maior (2,9%) que a dos homens (2,2%), de acordo com a PNS 2019.

Ações e hábitos saudáveis
Com o objetivo de qualificar a atenção às pessoas com sobrepeso e obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde tem investido em diferentes ações de promoção da saúde, prevenção e tratamento, incluindo programas, diretrizes, materiais e publicações nas temáticas de promoção da alimentação adequada e saudável e obesidade, além de apoiar projetos de pesquisa, extensão e formação de diferentes categorias profissionais.

Entre outras iniciativas, a pasta também investe em programas para auxiliar as comunidades nas orientações sobre alimentação saudável nas escolas, como:

Programa Crescer Saudável: conjunto de ações articuladas entre saúde e educação para fortalecer e garantir o adequado acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na infância, com vistas a prevenir, controlar e tratar a obesidade infantil. Participam da iniciativa 4.118 municípios com alcance de 10,5 milhões de escolares menores de 10 anos participantes PSE e repasse de R$ 32,5 milhões;

Programa Saúde na Escola: desde 2017, a iniciativa faz o acompanhamento da saúde dos estudantes rede pública de ensino de educação básica. Está presente em 5.289 municípios (95% do território nacional), atingindo 22 milhões de estudantes em 91 mil escolas. O investimento financeiro, em 2019, foi de mais de R$ 89 milhões. 

A alimentação tem papel fundamental no processo de melhora dos indicadores. O Ministério da Saúde vem ampliando a divulgação do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos – documentos que permitem aos cidadãos se informar, de maneira simples e descomplicada, sobre recomendações de hábitos saudáveis.

Via Agência Saúde

Informe MS

 



Desempenho da Atenção Primária à Saúde no Brasil é alvo de pesquisa inédita

Data de publicação: 22/10/2020


Em parceria com Ministério da Saúde, dados levantados pelo IBGE servirão de base para avaliação do SUS e das políticas da APS no país


Pela primeira vez, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 coletou informações sobre a Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. O levantamento mostra o desempenho da rede pública de saúde no que se refere ao acesso e uso dos serviços disponíveis, continuidade dos cuidados e condições de saúde da população. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (21/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde.

Os dados mostram que a população que mais usa o Sistema Único de Saúde (SUS) avaliou positivamente a qualidade do atendimento público em saúde no país. "Conhecer a realidade da Atenção Primária, a partir dos seus atributos, nos ajudará a implementar intervenções que qualificam o cuidado em saúde, melhorando assim, a vida de toda nossa população. Quanto mais nossos serviços de saúde forem orientados pela presença dos atributos, mais serão capazes de prover atenção integral à sua comunidade ", destaca o diretor substituto do Departamento de Saúde da Família do Ministério da Saúde, Alexandre Fortes.

A pesquisa foi realizada em 2019 e finalizada em fevereiro de 2020. O público-alvo incluiu moradores com 18 anos ou mais de idade que se consultaram pelo menos duas vezes com o mesmo médico em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades de Saúde da Família (USF), nos últimos seis meses anteriores à pesquisa.

O questionário aplicado é uma adaptação do Primary Care Assessment Tool (PCATool Brasil), para o público adulto versão reduzida, instrumento validado internacionalmente e publicado no país pelo Ministério da Saúde. A análise dos dados permite, assim, comparações internacionais e a criação de uma base para avaliação da Atenção Primária à Saúde no país.

Em 2019, 17,3 milhões de pessoas de 18 anos ou mais de idade procuraram algum serviço da Atenção Primária nos seis meses anteriores à entrevista. Entre elas, 69,9% eram mulheres; 60,9% eram pretas ou pardas; 65,0% eram cônjuges e 35,8% tinham entre 40 a 59 anos de idade.

No país, 53,8% dos usuários de Atenção Primária não tinham uma ocupação (trabalho) e 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo. Os 32,3% seguintes inseriam-se na faixa de 1 a 3 salários mínimos. Cerca de 94,4% dos usuários analisados não tinham plano de saúde.

A população que mais usa o Sistema Único de Saúde (SUS) avaliou positivamente a qualidade do atendimento público em saúde no país. O Escore Geral da Atenção Primária varia de 0 a 10 e a nota final obtida na pesquisa foi de 5,9. Idosos deram nota de 6,1 aos serviços, acima dos adultos de 18 a 39 anos (5,6) e dos adultos de 40 a 59 anos (5,9).

Visitas domiciliares 
As visitas domiciliares por profissionais de saúde fazem parte do modelo de atenção adotado, no Brasil, para a Atenção Primária. Segundo a PNS 2019, 76,5% dos domicílios com moradores de 18 anos ou mais de idade que tiveram pelo menos dois atendimentos no âmbito da Atenção Primária estavam cadastrados na Unidade de Saúde da Família (USF). Em média, 73% dos domicílios cadastrados receberam ao menos uma visita de algum Agente de Combate a Endemias (ACE).

Em relação à frequência de visitas de agentes comunitários de saúde ou outros membros da Equipe de Saúde da Família (eSF), no Brasil, 62,5% do grupo de referência recebeu a visita pelo menos uma vez, nos últimos seis meses anteriores à data da entrevista.

Os moradores dos domicílios cadastrados em alguma unidade de saúde atribuíram nota 6,0 à Atenção Primária. Entre aqueles que receberam pelo menos uma visita de algum agente comunitário ou membro da equipe de saúde, o escore foi 6,1.

Avaliação da saúde  
De acordo com a PNS 2019, 50,1% dos brasileiros avaliaram seu estado de saúde como “muito bom ou bom”. O restante considerou seus parâmetros de saúde entre “regular, ruim ou muito ruim”.

As doenças mais citadas pelos entrevistados foram hipertensão arterial (39,2%), diabetes (15,9%), depressão (15,3%), doença do coração (7,9%), asma (5,9%) e doença crônica de pulmão (2,1%).

A PNS 2019 também investigou o motivo da procura de atendimento médico e a frequência de consultas nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista. No Brasil, o motivo mais frequente da procura foi doença ou outro problema de saúde ou continuação de tratamento (52,5%), vindo, a seguir, exames periódicos (40,2%) e outros motivos (7,3%). 83,6% dos adultos tinham se consultado duas vezes ou mais com o mesmo médico no último ano, o que indica uma alta frequência no acompanhamento de saúde da população.

Ações 
A Atenção Primária à Saúde é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde que abrange a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde.

Uma das frentes de ações para reforço do SUS é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), usada pelo Ministério da Saúde e por gestores estaduais e municipais para expansão, qualificação e consolidação da Atenção Primária no país. A proposta leva serviços multidisciplinares às comunidades por meio das Unidades de Saúde da Família (USF), onde são ofertadas às pessoas consultas, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos.

Atualmente, o Brasil tem mais de 42 mil unidades básicas de saúde com 44 mil equipes de Saúde da Família e 1.229 equipes de Atenção Primária atuando no território.

O Ministério da Saúde também lançou o programa Previne Brasil, no final de 2019, que reformulou o financiamento da Atenção Primária, ampliou o incentivo temporário para mais unidades de saúde funcionarem em horário estendido e credenciou mais equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária. O Previne Brasil representa o aumento de cerca de R$ 2 bilhões ao ano no financiamento e o aumento de R$ 400 milhões de reais nas transferências mensais.

Além disso, para ampliação da assistência, são 16.729 vagas ocupadas pelos profissionais do programa Mais Médicos na Atenção Primária. Também foi implementado, neste ano, sistema de credenciamento para financiar residências médicas em saúde da família/medicina, a fim de propiciar o fortalecimento desse tipo de programa, que garante importante impacto na qualidade do atendimento no SUS.

Via Agência Saúde 



quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Notícias

A turminha do "Brincando sem aperreio" vem compartilhar muitas dicas sobre os cuidados com a criança em casa. Você não vai perder a oportunidade não é?

Não percam o lançamento do e-book!! 



 

Informe MS


 

Mais Médicos para o Brasil prorroga permanência de profissionais médicos em municípios

Data de publicação: 21/10/2020


Do total de vagas ofertadas para a permanência no programa, 95% continuaram preenchidas. A ação busca fortalecer enfrentamento da pandemia da Covid-19 


Com objetivo de continuar contribuindo para a redução das desigualdades no acesso à saúde pública e promover e reforçar a integralidade das práticas e o fortalecimento da APS nos territórios, o Programa Mais Médicos para o Brasil estendeu a permanência de profissionais em mais de 60 municípios brasileiros. Excepcional e automática, a decisão foi publicada no Edital nº 11/2020 e tem vigência de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses. 
 
Com a medida, médicos e médicas que teriam seus contratos finalizados em outubro e novembro deste ano permanecerão nas frentes de atendimento à população, reforçando o primeiro nível de cuidado no enfrentamento da emergência em saúde pública provocada pela pandemia do coronavírus.  O edital possibilitou a prorrogação automática da permanência de até 122 profissionais bolsistas.
 
Além de levar atendimento médico para regiões onde há escassez ou ausência de profissionais, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), responsável pelo programa, vem alocando médicos nos grandes centros urbanos que têm sido palco do crescimento de casos suspeitos e confirmados de infectados pela Covid-19 no País. A ação confirma o compromisso do Ministério da Saúde em dar prioridade às ações para a contenção da doença.


Pra conferir a lista de profissionais cuja adesão ao programa foi prorrogada, acesse: http://maismedicos.gov.br  


Programa Mais Médicos para o Brasil
O programa Mais Médicos para o Brasil busca diminuir a carência de atendimento aos usuários do SUS, além de criar condições para a continuidade do atendimento qualificado às pessoas que acessam cotidianamente a saúde pública brasileira. O programa ainda promove melhorias na qualidade da prestação de serviços, humanizando o atendimento, por meio da criação de vínculos com pacientes e comunidade. O Mais Médicos para o Brasil se somou a um conjunto de ações para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde enquanto coordenadora das redes de atenção. A APS é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) e está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades.
 


terça-feira, 20 de outubro de 2020

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Notícias

Webpalestra: Vacina HPV - estado da arte e ações no pós pandemia

Data: 20/10/2020

Horário: 9:00h


 

Notícias

Webpalestra: Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada à COVID-19

Data: 20/10/2020

Horário: 14h


 

Notícias

A Equipe Técnica das Doenças Transmissíveis Aguda da SEVS/ SES-PE divulga o Painel de Monitoramento Semanal das Doenças Diarreicas Agudas (DDA), produto da vigilância sentinela das DDA em Pernambuco, referente à semana epidemiológica 40 (27/09/2020 a 03/10/2020). 

Com base no mesmo é possível acompanhar o padrão epidemiológico semanal das DDA  e identificar níveis anormalmente altos da incidência atual da doença, classificando-a segundo o corredor endêmico em quatro zonas (controle, segurança, alerta e.epidêmica), para os níveis estadual, regional e municipal. 

Recomendamos às áreas de vigilâncias (epidemiológica, ambiental, sanitária, laboratorial) e atenção à saúde analisem semanalmente o padrão das DDA a partir dos dados divulgados. Diante das situações de mudança do padrão epidemiológico (em zona de alerta por duas semanas ou mais;  uma semana em zona epidêmica) são necessárias a adoção de ações imediatas e integradas, de acordo com a competência de cada área e nível de gestão:

Zona de Alerta: caracterizar o aumento de casos quanto ao lugar (município, zona, bairro), mudança de faixa etária e plano de tratamento da DDA e adotar as medidas de prevenção e controle necessárias; 

Zona Epidêmica: verificar a existência de surto com investigação; notificar a confirmação do surto (até 24h); seguir o protocolo para investigação epidemiológica de surto DTA e adotar as medidas de prevenção e controle indicadas de acordo com a fonte de infecção, natureza da contaminação e tipo de alimento.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Notícias

 Confiram a agenda de webpalestras da próxima semana:

Para melhor visualização clique na imagem.


Notícias

Você conhece o Protocolo de atendimento na Atenção Primária à Saúde no período de pandemia COVID-19 no estado de Pernambuco?


Assista as aulas virtuais pelo canal do youtube da ESPPE:


 1 - Atenção à Saúde da Pessoa Idosa

2 - Práticas Integrativas e Complementares da SES-PE

3 - Saúde Bucal

4 - Atenção Primária à Saúde

5 - Atenção à Saúde da Gestante e Puérpera na pandemia CIVID-19

6 - Orientações para Atenção à Saúde da Criança na Atenção Primária à Saúde durante a pandemia COVID-19

7 - Ações de segurança alimentar e nutricional na APS no contexto da COVID-19

8 - Atenção à Saúde da População em Situação de Rua

9 - Contribuições da Coordenação Estadual de Saúde da população Negra

10 - COVID-19 na rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

11 - Saúde Mental e Atenção Primária à Saúde

Notícias

A gerência de Vigilância das Arboviroses divulga o Boletim referente a SE 01 a 39/2020.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Portaria Nº 2.587

Dispõe sobre os procedimentos e prazos para operacionalização de transferência de recursos federais na modalidade fundo a fundo no âmbito do Ministério da Saúde.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Notícias

A área técnica da Vigilância da Violência divulga o informe consolidado, referente aos casos de tentativas de suicídio notificados na Plataforma do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/PE), de janeiro a setembro de 2020.

Divulga também o informe, referente aos casos de violência sexual notificados na Plataforma do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/PE), djaneiro a setembro de 2020.

Notícias

Divulgamos a Nota Técnica Nº 40 da GEASM/SES/PE referente ao Outubro Rosa.

Nota Técnica

Anexo


Notícias

A Gerência de Vigilância das Arboviroses da SEVS/SES-PE divulga o Boletim correspondente aos dados da  Semana Epidemiológica (SE) 01 a 38 de 2020, dados consolidados em 28/09/2020.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Notícias

Não percam a webpalestra de amanhã, 14/10/2020, às 14h!!



Notícias

Divulgamos a NOTA INFORMATIVA CONJUNTA SEVS - SEAS / SES-PE Nº 1/2020:
 

Assunto: Informa sobre a campanha de combate à sífilis e à sífilis congênita e orienta as Gerências Regionais de Saúde sobre a articulação com os municípios, assim como a divulgação dos eventos programados para estes.
 

O terceiro sábado de outubro de cada ano é dedicado para mobilizações do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. A iniciativa objetiva avançar no enfrentamento e mobilização dos diversos segmentos da sociedade para ações que contribuam para o controle da doença. A sífilis representa um problema de saúde pública mundial há mais de 50 anos e sua resposta requer a articulação inter e intra-setorial para que seu enfrentamento aconteça de forma transversal e capilarizada.

 Neste ano, em função do contexto pandêmico da Covid-19, os setores da saúde e outros segmentos das políticas públicas têm se mobilizado para atuarem no seu enfrentamento e pensarem em novas estratégias no combate às outras doenças, como a sífilis e a sífilis congênita.

Nesse sentido, a presente nota, construída pelas coordenações de políticas estratégicas e o Programa Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais, orienta a realização de ações da campanha de combate à sífilis e à sífilis congênita 2020 em Pernambuco, assim como convida as gerências e serviços de saúde regionais e municipais para participação e divulgação dos eventos organizados pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.

 

Ambiente virtual

Dentro das estratégias para espaços de educação em saúde permanente no atual contexto, a utilização de ferramentas online foi adotada por diversos setores. As redes sociais representam um espaço importante para capilarização das informações, prevenção e incentivo à testagem e tratamento da sífilis e sífilis congênita. Desta forma, incentivamos a realização de “lives”, oficinas e palestras por meio do espaço virtual para profissionais de saúde e usuários, com vistas a fomentar espaços de discussão e educação com a segurança e proteção ao novo coronavírus.

 No entanto, o espaço virtual não consegue alcançar todos os públicos, principalmente os de alta vulnerabilidade para a sífilis e sífilis congênita e outras IST, o que nos desafia a pensar em mais estratégias que potencializem a capilarização e magnitude das atividades, como as atividades descritas abaixo.

 

Ações e testagem em espaços abertos

Ações em espaços abertos, de testagem rápida, aconselhamento de gerenciamento de risco e distribuição de insumos de prevenção como preservativos e gel lubrificante podem ser feitos como parte das atividades de combate a sífilis na campanha de 2020, desde que sigam as medidas direcionadas pelos protocolos de segurança:

  • O uso de máscaras e equipamentos de proteção individual (EPI) por parte dos profissionais de saúde durante toda a ação;

  • A oferta de álcool em gel a 70% para os usuários, assim como a utilização de máscaras durante toda a estadia destes na ação;

  • Utilização de mesas e tendas em frente à unidade de saúde ou no espaço do evento no intuito de garantir a circulação de ar durante toda a ação;

  • Para o espaço dedicado ao aconselhamento, indica-se a utilização de uma tenda, mais afastada do espaço da realização do teste, com isolamento de dois dos quatro lados da tenda, para que possa garantir o mínimo de sigilo e segurança ao usuário durante a entrega do resultado e aconselhamento;

  • Com vistas a evitar aglomeração, indica-se que o número de pessoas esperando a testagem e o aconselhamento não ultrapasse 15 e que estas estejam acomodadas em cadeiras com o mínimo de distância de 1,5 metros.

Atividades da Secretaria Estadual de Saúde

As atividades da campanha de combate a sífilis e sífilis congênita 2020 serão intensificadas nas semanas que antecedem e sucedem o terceiro sábado, conforme cronograma abaixo:

Data

Horário

Atividade

Orientações

01/10/2020

09h

Publicação do folheto eletrônico (CARD) de prevenção da sífilis para as redes sociais: “Na hora do prazer, tudo pode acontecer.”

As gerências poderão entrar em contato com o Programa Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais de Pernambuco para acesso ao arquivo e compartilhamento nas redes sociais

08/10/2020

14h as 16h

Webpalestra:

É de dar água na boca! A construção interprofissional do cuidado em saúde para enfrentamento da sífilis.

Palestrante:

Fabíola Mesquita (Dentista de Família em Petrolina e especialista em Gestão de Redes)

O evento será transmitido pela plataforma do Telessaúde e o link será disponibilizado via e-mail e redes sociais.

13/10/2020

14h as 16h

Webpalestra:

Sentir e dar prazer: o desafio do gerenciamento de risco do homem jovem para a prevenção da sífilis.

Palestrante:

Bruno Ishigami (Infectologista da Clínica do Homem - AHF)

O evento será transmitido pela plataforma do Telessaúde e o link será disponibilizado via e-mail e redes sociais.

16/10/2020

09h

Lançamento do informe epidemiológico da sífilis 2020 em Pernambuco

A publicação do cenário epidemiológico do estado será disponibilizada via e-mail e redes sociais.

21/10/2020

14h as 16h

Webpalestra:

Diagnóstico e condução da sífilis gestacional e congênita na Atenção Primária.

Palestrante:

Drª Luciana Romanguera (pediatra e neonatologista com doutorado em Medicina Tropical)

O evento será transmitido pela plataforma do Telessaúde e o link será disponibilizado via e-mail e redes sociais.

As Gerências Regionais de Saúde e os municípios poderão realizar suas atividades ao longo do mês, no entanto, sugere-se a intensificação das ações neste período, assim como o registro e envio ao e-mail prevencaodstaidspe@gmail.com, para que o Programa Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais de Pernambuco faça a compilação e relatoria.

Para o esclarecimento de quaisquer dúvidas, orientamos contatar a equipe do Programa Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais por telefone (3184-0213 ou 3184-0204) ou e-mail (prevencaodstaidspe@gmail.com e pedstaids@gmail.com).

 

Informe MS

 



Caderneta da Criança é ferramenta importante para acompanhamento integral da saúde infantil

Data de publicação: 12/10/2020


Nova versão traz histórico da criança desde o nascimento até os 10 anos de idade e deve ser distribuída a mais de 6 milhões de crianças em 2021


A Caderneta da Criança, que antes trazia informações e orientações apenas sobre a saúde dos pequenos, foi reformulado e hoje abraça uma série de pontos fundamentais do desenvolvimento das crianças, desde o nascimento até os 10 anos de vida. A caderneta é gratuita e um direito de todos os pequenos nascidos no Brasil - mesmo os estrangeiros.

Caderneta da Criança – Passaporte da Cidadania é enviada pelo Ministério da Saúde aos estados, Distrito Federal e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A previsão para o próximo ano é distribuir mais de 6 milhões de exemplares em maternidades e unidades básicas de saúde de todo o país.

O documento traz orientações sobre cuidados com a criança para que ela cresça e se desenvolva de forma saudável; direitos e deveres das crianças e dos pais; aleitamento materno; alimentação complementar saudável; vacinas; saúde bucal; marcos do desenvolvimento; consumo; e ainda informa sobre o acesso aos equipamentos e programas sociais e de educação.

Nas páginas, devem ficar registradas todas as informações sobre o atendimento à criança nos serviços de saúde, de educação e de assistência social para o acompanhamento desde o momento do nascimento. Ao registrarem as informações na Caderneta da Criança, os profissionais compartilham esses dados com a família e facilitam a integração das ações sociais.

O documento reforça também a importância da parceria entre os pais, a comunidade e os profissionais de saúde, de educação e de assistência social para cuidar da criança, educar e promover sua saúde e seu desenvolvimento integral. “O documento é voltado para ampliar o olhar para a criança, buscando agregar o contexto da assistência social, educação e saúde”, reforça o Secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente.

Revisão
Em 2019, a caderneta passou por uma reformulação. O nome deixou de ser “Caderneta da Saúde da Criança” para abraçar seu conceito mais amplo, passando a “Caderneta da Criança – Passaporte da Cidadania”. Além de um novo layout, o documento recebeu um incremento de conteúdo, com novos temas como o cuidado com o bebê prematuro, uso de eletrônicos e consumo infantil.

A ampliação no preenchimento da caderneta – antes restrito aos pediatras e enfermeiros - agora também contempla a utilização para os profissionais de saúde que mais convivem com a família, como os agentes de saúde, responsáveis pelas visitas domiciliares, e por técnicos e auxiliares de enfermagem, responsáveis pela vacinação. Com isso, o documento passou a ser um instrumento central de atenção integral à saúde infantil, possibilitando que as ações de promoção e proteção do crescimento e desenvolvimento da criança, assim como as demais ações previstas nos eixos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), sejam implementadas, fortalecidas e potencializadas.

A Caderneta permite que informações fundamentais para a qualidade e segurança do cuidado estejam disponíveis e de fácil acesso e consulta para a família e para as equipes de saúde. O seu mau uso ou a falta de preenchimento prejudica a continuidade do cuidado entre diferentes pontos de atenção, estratégia fundamental para a melhoria dos indicadores de saúde infantil. 

Assistência
No âmbito da assistência social, a Caderneta da Criança traz ações que podem apoiar as famílias nos cuidados, proteção e orientação aos pequenos. Dentre as orientações, pode-se destacar o auxílio ao encaminhamento a serviços como:

  • Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (grupos de convivência para várias faixas etárias);
  • Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), com atendimento e acompanhamento por Assistentes Sociais e Psicólogos;
  • Cadastramento ou atualização do seu cadastro no Cadastro Único (CadÚnico) para os Programas Sociais;
  • Programa Bolsa Família;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC), se tiver algum membro da família com deficiência ou pessoa idosa;
  • Benefício eventual – auxílio nas situações de emergência e calamidade pública, nascimento ou morte de algum membro da família. 

Vida escolar
A Caderneta da Criança também contempla a vida escolar e aborda a importância do direito à educação. Os primeiros dias da criança na creche, na pré-escola ou na escola podem ser motivo de preocupação para as famílias. Em geral, os cuidadores não sabem como a criança vai reagir ao novo ambiente. Cada criança tem um jeito próprio de vivenciar a transição da casa para a escola. Por isso, é necessário que os pais e os profissionais de saúde e de educação conversem entre si sobre como cuidar e fortalecer a criança e a família nessa passagem.

Mais novidades
A caderneta traz curvas internacionais de crescimento para crianças nascidas prematuras pela primeira vez, além de metodologia de cálculo da idade corrigida. Em consonância com o novo Guia Alimentar para as Crianças Menores de 2 Anos, divulgado em 2019, também foram incluídos os 12 passos para alimentação adequada e saudável dos pequenos.

O documento ainda ganhou uma parte específica para a saúde bucal e o calendário vacinal foi atualizado conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Nas páginas, os pais e cuidadores agora também encontram atividades que podem ser realizadas para estimular o desenvolvimento das crianças conforme sua idade e os marcos alcançados. Os textos originais foram revisados e, também de forma inédita, foi incluído um campo para registro do Distrito Sanitário de Referência das crianças indígenas.

Acesso
Além da distribuição gratuita, o Ministério da Saúde disponibiliza uma versão digitalizada que pode ser impressa pelos estados e municípios mediante autorização da editora MS. A caderneta também pode ser reproduzida nos links para fins de uso pessoal das famílias ou estudantes, mas não pode ser comercializada. A Caderneta da Criança encontra-se disponível na íntegra no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em duas versões:

Menino: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menino_2ed.pdf

Menina: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menina_2ed.pdf


Informe MS

 



Ministério da Saúde investe em ações de saúde mental durante a pandemia

Data de publicação: 09/10/2020


De janeiro a julho deste ano, foram realizados mais de 165 mil atendimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e na Atenção Primária


O Ministério da Saúde reforça o compromisso em defesa da saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) neste 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental. A data, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), busca conscientizar a população sobre os cuidados com doenças mentais e pela prevenção ao suicídio.

Durante a pandemia da Covid-19, a pasta recomendou aos gestores dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) a não interromperem os atendimentos, porém tomando todas as medidas de prevenção para evitar a disseminação do coronavírus. Segundo dados preliminares de 2020, de janeiro a julho foram realizados 165.562.84 atendimentos de saúde mental em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e em estabelecimentos da Atenção Primária à Saúde.

“Nós estamos trabalhando para que possamos ampliar nossa rede de assistência para que a nossa população seja atendida de uma forma responsável, adequada e igual para todos. Nesse período da pandemia, nós incentivamos a abertura de novos serviços, visando sempre o cuidado e a melhor atenção à nossa população”, explica a coordenadora de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Maria Dilma Alves Teodoro.

A RAPS amplia o acesso da população à atenção psicossocial através do acolhimento, acompanhamento contínuo e atenção às urgências e emergências, de forma a promover vínculos e garantir os direitos das pessoas que precisam de tratamento. Atualmente, a rede funciona em todos os estados brasileiros, contando com:

• 42 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 144 Consultórios de Rua; 
• 2.657 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); 
• 66 Unidades de Acolhimento (Adulto e Infantojuvenil);
• 1.641 Leitos em Hospitais Gerais; 
• 13.877 Leitos em Hospitais Psiquiátricos; 
• 50 Equipes multiprofissionais de atenção especializada em Saúde Mental; 
• 691 Residências Terapêuticas (SRT). 

Neste ano, já foram investidos R$ 1,1 milhão para implantação de novos serviços para atendimento à saúde mental, o que proporcionou a abertura de 24 novos CAPS, 11 Serviços de Residência Terapêutica (SRT), 01 Unidade de Acolhimento Infanto-juvenil e 40 novos leitos de saúde mental em hospital geral. Também foram habilitados 21 Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada de Saúde Mental para atendimento ambulatorial.

Por meio da Portaria nº 2.516, de 21 de setembro de 2020, foi firmada a transferência de recursos financeiros de custeio para aquisição de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica utilizados no âmbito da saúde mental, com impacto orçamentário de R$ 649.833.472,83.

Ansiedade na pandemia 
Através de um questionário online, divididos em três fases, o Ministério da Saúde está reunindo informações e monitorando a situação da saúde mental dos brasileiros neste ano. Dados preliminares da primeira etapa da pesquisa mostraram que a ansiedade é o transtorno mais presente no período.

As outras duas etapas ainda estão em andamento e também investigam o uso de álcool e outras drogas durante a pandemia, assim como a procura dos participantes por serviços de saúde mental. Os resultados finais do estudo serão divulgados após o final da terceira fase, em meados de dezembro de 2020. O objetivo é acompanhar a evolução dos participantes das fases iniciais da pesquisa com relação aos transtornos citados. 

Quarta onda
De acordo com Maria Dilma, o cenário provocado pela Covid-19 trouxe um grande desafio para a sociedade devido às novas formas de convívio e de trabalho. O Ministério da Saúde está atento à chamada quarta onda, relacionada ao aumento de casos de doença mental, incentivando ampliação da rede de assistência, para garantir cuidado a todos.

“O momento pós pandemia no preocupa. As pessoas estão adoecendo, necessitando de cuidados. E é muito importante buscar ajuda, até para que possamos prevenir quadros mais graves. Realmente, a saúde mental do mundo está comprometida em função de tudo que estamos vivendo”, destaca a coordenadora de Saúde Mental do Ministério da Saúde.

Entre as ações realizadas pela pasta durante o ano, está o Projeto Telepsi, realizado¿em parceria com o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, que oferece teleconsulta psicológica e psiquiátrica para profissionais dos SUS que estão no enfrentamento à Covid-19 e recentemente ampliada para trabalhadores dos serviços essenciais.

Além disso, foram lançadas uma série de ações com o objetivo de informar à população sobre questões relacionadas a doenças mentais. Entre elas, estão o programa “Mentalize”, no YouTube do Ministério da Saúde, e a disponibilização de cursos online e gratuitos sobre prevenção do suicídio e da automutilação com as “Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida”, que estão com inscrições abertas até o dia 26 de outubro através do site prevencaoevida.com.br.

Via Agência Saúde