quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Informe MS

 



Caminhada Nacional da Prematuridade reúne pessoas em diversas regiões do País

Data de publicação: 29/11/2022


A ação tem como objetivo conscientizar a população sobre as causas e as consequências do nascimento prematuro


Foto: Arquivo pessoal

O parto prematuro é a principal causa global da mortalidade infantil antes dos cinco anos de idade e o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros. A problemática tem alerta na campanha “Novembro Roxo”, que, neste ano, traz o slogan “Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”. Ela chama a atenção de famílias e de toda a sociedade para o crescente número de partos prematuros, suas causas e consequências.

Para promover ainda mais visibilidade sobre a temática, no último domingo (27), foi realizada a Caminhada Nacional da Prematuridade. As caminhadas pelo novembro roxo iniciaram em 2015, quando a primeira ação foi realizada na cidade de Passo Fundo (RS).

Todos os anos mais e mais estados e cidades aderem às caminhadas, mostrando que a mobilização em prol da prevenção da prematuridade vem pintando Brasil de roxo. Neste ano, São Paulo (SP), Santos (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Blumenau (SC), Boa Vista (RR), Aracaju (SE) e Salvador (BA) estão entre as participantes.

No Distrito Federal, a II Caminhada foi realizada em Brasília, no Centro de Capacitação Física (CECAF), localizado no Setor Policial Sul, e contou com a presença de famílias e profissionais de saúde.

As caminhadas da prematuridade iniciaram inspiradas pela Caminhada das Vitoriosas, que destaca a temática da prevenção e do combate ao câncer de mama. 

Ascom/MS



Informe MS



 

Novembro roxo: portal de Boas Práticas oferece formação profissional em diferentes níveis do SUS

Data de publicação: 29/11/2022


Espaço, que soma 4 milhões de usuários, oferece conteúdo sistematizado por especialistas em diferentes formatos. Entre os conteúdos abordados, está o "Esquema Síntese do Cuidado Neonatal"


Foto: Reprodução da internet

A universalidade de acesso aos serviços de saúde de forma integral é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O Portal de Boas Práticas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), vinculado ao Ministério da Saúde, tem como objetivo gerar e difundir conhecimento para a implantação de políticas e programas de saúde. Desde a criação, o portal soma 4 milhões de usuários, com cerca de 300 mil acessos mensais de países como Brasil, Portugal, Moçambique e Angola.

O espaço conta com palestras, notícias, biblioteca, pesquisas, entre outros recursos. Somente em 2022, já foram realizados 52 encontros com especialistas em abrangência nacional. O conteúdo sistematizado está disponível em diferentes formatos, como apresentações em slides e vídeos.

A plataforma tem como objetivo ser um espaço de interação e construção coletiva do conhecimento, apresentando ações de atenção de referência, ensino, pesquisa e apoio à formulação de políticas públicas. O material serve para orientar as atividades de educação permanente e de formação profissional em diferentes níveis do SUS.

Entre os conteúdos abordados no portal está o "Esquema Síntese do Cuidado Neonatal", que apresenta a linha de cuidado integral para o recém-nascido de risco e família. Partindo das grandes áreas prioritárias para a atenção neonatal, o ESCN, além de orientar a organização do conteúdo, registra o compromisso da plataforma com elementos que qualificam a atenção e possibilitam melhores resultados para os recém-nascidos em situações de risco, como é o caso dos prematuros.

Cada conteúdo é dividido por temas, como:

  • Atenção ao nascimento;
  • Suporte respiratório;
  • Nutrição, crescimento e desenvolvimento;
  • Acolhimento à família,
  • Condições relevantes para a atenção neonatal;
  • Manejo da dor e estresse;
  • Prevenção e manejo da infecção;
  • Neuroproteção;
  • Cuidado singular;
  • Segurança do paciente;
  • Gestão do cuidado;
  • Trabalho em rede.

O Portal de Boas Práticas conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo), a Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (Sobep), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e a Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade (Abefaco).

Ascom/MS

Informe MS




Estratégia de Saúde Cardiovascular completa um ano e orienta prevenção

Data de publicação: 29/11/2022


Objetivo é qualificar a atenção integral às pessoas com condições consideradas fatores de risco para problemas do coração e/ou vasos sanguíneos


Foto: Reprodução da internet

As doenças cardiovasculares estão presentes em pelo menos 6,12% da população brasileira. Em novembro, o Ministério da Saúde celebra um ano da instituição da Estratégia de Saúde Cardiovascular (ESC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o objetivo de qualificar a atenção integral às pessoas com condições consideradas fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, a ECV também prevê estímulo na adesão ao tratamento e a consequente redução de complicações.

Todos os anos, milhares de pessoas vão a óbito em decorrência dessas doenças, que são a principal causa de morte no Brasil. Em 1990, os problemas do coração e/ou vasos sanguíneos levaram mais de 269 mil pessoas ao falecimento, número que subiu para mais de 397 mil em 2019. Segundo a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS) esse aumento estaria relacionado ao envelhecimento da população.

No mesmo ano de 2019, 83% das mortes por doenças cardiovasculares no Brasil foram atribuídas a fatores de risco. A hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente, além de outros fatores, como alimentação nutricionalmente inadequada, elevados níveis de açúcar no sangue — hiperglicemia — e alto índice de massa corporal — IMC.

Diante desse impacto, as ações de sensibilização, a exemplo da Estratégia de Saúde Cardiovascular, são fundamentais para que a a sociedade tenha conhecimento dos fatores de risco responsáveis por complicações à saúde do coração.

Hipertensão

A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não transmissível, conhecida pela famosa medição "14 por 9". Tecnicamente falando, é o nível elevado e persistente da pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde apontam que a hipertensão alcança quase 24% dos adultos com 18 anos ou mais, índice que corresponde a mais de 38 milhões de brasileiros.

O tratamento para controle da hipertensão inclui ações não farmacológicas, como atividade física, alimentação adequada e saudável, além de evitar uso de produtos do tabaco e o consumo de bebidas alcoólicas. Também inclui abordagem medicamentosa, que deve ser acompanhada por um profissional na Unidade Básica de Saúde.

Por se tratar de uma doença que frequentemente não apresenta sintomas, a hipertensão pode evoluir e causar agravos em diversos órgãos, como rins, cérebro e coração. O rastreamento é uma importante ferramenta de detecção e diagnóstico precoce. O Ministério da Saúde recomenda exames regulares para:

  • Pessoas com idade maior ou igual a 18 anos;
  • Pessoas em qualquer idade com fatores de risco para hipertensão, como obesidade e diabetes.

Na Atenção Primária à Saúde, o cuidado da pessoa com hipertensão contempla:

  • Ações de promoção e prevenção à saúde;
  • Acesso a diagnóstico e medicamentos gratuitos;
  • Ações de educação em saúde;
  • Consultas para acompanhamento e monitoramento dos níveis pressóricos (aferição da pressão arterial) pelo menos a cada seis meses.

Diabetes

A diabetes mellitus tem como principal característica os níveis elevados de glicemia (tipo de açúcar), decorrentes de deficiência na produção ou ação da insulina. O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) registrou, em 2021, mais de 129 mil internações no SUS por essa condição.

Se comparado com a hipertensão arterial sistêmica, a diabetes é menos prevalente na população, alcançando 7,7% dos adultos maiores de 18 anos. Apesar disso, também impacta significativamente a saúde das pessoas, por ser capaz de causar complicações micro e macrovasculares, ou seja, nefropatias (doenças nos rins), neuropatias (doenças nos nervos), retinopatias (problemas na retina ocular), doenças coronarianas (coração), doenças arteriais periféricas (circulação do sangue), doenças cerebrovasculares (como trombose ou embolia) e insuficiência cardíaca.

O rastreamento é fundamental para identificar o diabetes em fase inicial, possibilitar a oferta de tratamento precoce e reduzir o risco de complicações e o número de óbitos. O Ministério da Saúde reforça o rastreamento para:

  • Pessoas com idade maior ou igual a 45 anos;
  • Pessoas em qualquer idade com sobrepeso/obesidade e fatores de risco para diabetes tipo 2, como inatividade física, história familiar em primeiro grau, história de doença cardiovascular, entre outros;
  • Pessoas em qualquer idade que apresentem sinais e sintomas clássicos de diabetes tipo 2, como poliúria, polidipsia, perda ponderal e polifagia, ou os menos específicos, mas que merecem atenção, como fadiga/fraqueza, visão turva, prurido vulvar ou cutâneo.

Na Atenção Primária à Saúde, o cuidado da pessoa com diabetes contempla:

  • Ações de promoção da saúde e prevenção dos fatores de risco;
  • Acesso ao diagnóstico e a medicamentos gratuitos;
  • Ações de educação em saúde;
  • Consultas para acompanhamento e monitoramento dos níveis glicêmicos pelo menos a cada 6 meses.

Acompanhamento

Existe ainda o exame de estratificação do risco cardiovascular. Trata-se de uma avaliação de fatores clínicos (pressão arterial, tabagismo, índice de massa corpórea, diabetes e outros), para que se possa identificar o risco de ocorrer eventos e doenças cardiovasculares em uma pessoa, em determinado tempo, geralmente dez anos. Ou seja, o objetivo é orientar a prevenção desse tipo de doença.

A estratificação do risco cardiovascular pode ser realizada em qualquer Unidade Básica de Saúde, em todos os indivíduos com idade entre 40 e 74 anos. O Ministério da Saúde recomenda repetir a avaliação anualmente.

Para saber mais sobre saúde cardiovascular, clique aqui. 

Ascom/MS


 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Informe MS



 

Ministério da Saúde lança Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual

Data de publicação: 23/11/2022


Cerca de 4 milhões de adolescentes e mulheres terão acesso aos absorventes gratuitamente em 3,5 mil cidades brasileiras


Foto: Julia Prado/MS

Com o objetivo de combater a precariedade menstrual, o Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (23), a portaria que institui incentivo financeiro para o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. A iniciativa assegura a oferta e a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para cerca de 4 milhões de adolescentes e mulheres em 3,5 mil municípios brasileiros no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O evento contou com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da primeira-dama, Michelle Bolsonaro; da Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto; da senadora do Distrito Federal, Damares Alves; da vice-presidente do CONASEMS, Cristiane Pantaleão; além da presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; do Secretário de Atenção Primária a Saúde, Raphael Câmara e do Diretor do departamento dos Ciclos da Vida (SAPS), Walter Palis Ventura.

Queiroga falou sobre a importância dos cuidados voltados às mulheres em situação de vulnerabilidade. “A história da menstruação é tão antiga quanto a história da humanidade. Essa política da saúde menstrual resgata a dignidade das mulheres que vivem em condição de vulnerabilidade”, afirmou.

“Até pouco tempo muitas meninas poderiam perder aula por falta de um item tão básica de higiene. E agora nós queremos que essa mulher, lá na frente, capacitada, escolarizada, não tenha nenhuma limitação para realizar seus sonhos”, ressaltou a ministra Cristiane Brito.

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde, as beneficiárias do programa serão mulheres em situações de vulnerabilidade menstrual, sendo:

• 17,2 mil mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema, cadastradas em equipe de Consultório na Rua homologada pelo Ministério da Saúde, observados os critérios do Programa Previne Brasil - faixa etária entre 08 a 50 anos;

• 3,5 milhões de estudantes de baixa renda, matriculadas nos níveis de ensino fundamental, médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino profissional, em escolas pactuadas na adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE), com percentual mínimo de 50% dos estudantes de famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil, conforme Portaria Interministerial 1.055 de 25 de abril de 2017, em 36.549 escolas pactuadas em 3.394 municípios;

• 291 mil adolescentes internadas em unidades de cumprimento de medida socioeducativa, cadastradas em uma equipe Saúde da Família ou equipe de Atenção Primária, observados os critérios do Programa Previne Brasil (faixa etária entre 12 e 21 anos).

A senadora eleita Damares Alves falou sobre o Brasil ser um exemplo para o mundo, “Em 2021 a lei que institui o programa foi aprovada e sancionada. Em março de 2022 vem o decreto. Esse legado a gente vai deixar. Esse é mais um programa para o mundo inteiro copiar”, reforçou.

O Programa será implementado de forma integrada entre todos os entes federados, mediante a atuação das áreas da saúde, assistência social, educação e segurança pública. A distribuição ficará a critério do gestor local, dependendo da organização de cada município, em locais como Unidades Básicas de Saúde, escolas que participam do PSE e Consultórios na Rua homologados pelo Ministério da Saúde.

O impacto financeiro estimado para a promoção da saúde menstrual em 2022 é de R$ 23,4 milhões para os últimos dois meses do ano. Já para 2023, a meta é investir R$ 140,4 milhões e para 2024, o repasse também será de R$ 140,4 milhões levando em conta o número de beneficiadas.

Confira as fotos do evento.

Ascom/MS

Informe MS




Prorrogada consulta pública do guia de aconselhamento sobre atividade física na atenção primária

Data de publicação: 23/11/2022


Profissionais de saúde e interessados têm até 30 de novembro para preencher o formulário com contribuições ao material


Neste mês, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública mais uma publicação. O Guia de orientação para o aconselhamento breve sobre atividade física na Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS) agora teve o prazo prorrogado para receber contribuições de qualquer interessado no tema. Os formulários poderão ser preenchidos até 30 de novembro.

O material poderá ser utilizado por qualquer profissional de saúde que atue na APS do SUS, independentemente da categoria profissional. A ideia é que ele seja uma fonte de informações acessíveis e de recomendações simples para que esses trabalhadores aconselhem os usuários sobre atividade física durante as rotinas de atendimento.

A consulta pretende avaliar o grau de adequação e de aceitação da linguagem do guia, além da qualidade e da conformação do conteúdo. Uma das recomendações, por exemplo, é a de que o aconselhamento breve seja realizado de diferentes maneiras, desde uma conversa na sala de espera do estabelecimento de saúde até uma abordagem de escuta ativa pautada em intervenção motivacional.

A proposta do guia é uma iniciativa liderada pela Coordenação-Geral de Promoção da Atividade Física do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Para conferir o documento a ser avaliado e deixar sua contribuição online, clique aqui.

Laísa Queiroz/Saps/MS



quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Notícias

Webpalestra!! Não percam!!

Data: 25/11/22

Horário: 9h

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Informe MS



Brasil tem 340 instituições de saúde com o selo de qualidade "Iniciativa Hospital Amigo da Criança"

Data de publicação: 23/11/2022


Certificado é conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os dez passos para o sucesso do aleitamento materno


Foto: Reprodução da internet

A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) tem como objetivo promover, proteger e apoiar a amamentação nas maternidades. Foi incorporada pelo Ministério da Saúde como ação prioritária em 1992 e desde então capacita profissionais, realiza avaliações e estimula a rede hospitalar para o credenciamento de novos estabelecimentos. Já são mais de 20 mil Hospitais Amigo da Criança em todo o mundo e pelo menos 340 no Brasil.

Para que um hospital seja habilitado como IHAC, é necessário cumprir os seguintes critérios:

  • Garantir os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS);
  • Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde;
  • Capacitar a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para implementar essa política;
  • Informar às gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno;
  • Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento;
  • Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas dos filhos;
  • Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica;
  • Praticar o alojamento conjunto: permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos 24 horas por dia;
  • Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda;
  • Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas;
  • Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade;
  • Cumprir o Cuidado Amigo da Mulher (CAM);
  • Garantir a permanência da mãe e do pai junto ao recém-nascido 24 horas por dia e livre acesso a ambos ou, na falta deles, ao responsável legal, devendo o estabelecimento de saúde ter normas e rotinas escritas a respeito, que sejam rotineiramente transmitidas a toda equipe de cuidados de saúde;
  • Cumprir o Decreto nº 9.579 de 22 de novembro de 2018, que regulamenta a Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006, e a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL).

Entre os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, é importante destacar o passo quatro: deve-se colocar o bebê em contato pele a pele com a mãe imediatamente após o parto, por no mínimo uma hora, e encorajá-la a reconhecer quando a criança está pronta para ser amamentada, oferecendo ajuda, se necessário.

Entre as responsabilidades específicas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança a nível nacional, estão:

  • Coordenar e fomentar a colaboração entre ministérios, criando um processo sustentável para reavaliações via, por exemplo, incentivos financeiros ou de tributos;
  • Incorporar o incentivo ao aleitamento materno e à alimentação complementar em ações já operacionais;
  • Atingir os objetivos estabelecidos sobre alimentação de lactentes e crianças de primeira infância.

Os Hospitais Amigos da Criança são referência em qualidade e humanização do atendimento durante todas as etapas da gestação, parto, nascimento e período neonatal precoce. Os gestores devem apoiar as ações em educação permanente com mães e profissionais de saúde, não somente nos hospitais, mas também nas Unidades Básicas de Saúde.

Ascom/MS



 

Informe MS



 

Novembro Roxo: Ministério da Saúde alerta para prevenção da prematuridade

Data de publicação: 22/11/2022


No Brasil, são registrados cerca de 340 mil nascimentos prematuros por ano. Rede de Atenção Materna e Infantil, QualiNEO e Método Canguru são algumas iniciativas apresentadas em cerimônia nesta terça (22)


Ministro da Saúde e secretário de Atenção Primária, Raphael Câmara, participam da cerimônia. Foto: Julia Prado/MS

No mês da prematuridade, o Ministério da Saúde reforça as ações para a prevenção dessa questão que atinge mais de 340 mil nascimentos por ano no Brasil, o equivalente a seis casos a cada dez minutos. Nesta terça-feira (22), foram apresentadas iniciativas voltadas ao cuidado às gestantes e aos recém-nascidos no SUS, com o objetivo de qualificar o modelo assistencial e diminuir as taxas de parto prematuro e mortalidade infantil no país.

Com o slogan "garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento", a campanha deste ano enfatiza a importância da conscientização. “O contato pele a pele traz inúmeros benefícios. Para a mulher, reduz os riscos de depressão pós-parto. Para o bebê, permite que processos de crescimento e de interação com o mundo possam evoluir. É assim que a mãe estabelece bases de saúde mental para o filho", explicou Lana de Lourdes Lima, diretora do Departamento de Saúde Materno-infantil.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que o Brasil possui uma grande fronteira tecnológica. "Essas novas tecnologias devem ser incorporadas no sistema de saúde. A medicina fetal, por exemplo, é um avanço extraordinário. Crianças podem ser operadas ainda no útero da mãe. Foi com inovações como essa que nós colocamos a telessaúde no SUS", exemplificou.

A prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar, seguido do acompanhamento pré-natal adequado, um parto seguro, de qualidade e humanizado, sem impacto para a saúde da mulher e do recém-nascido. O SUS oferece todo esse cuidado, acolhimento e acompanhamento. São considerados prematuros ou pré-termos os bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação.

Mariana de Carvalho, mãe dos bebês Matias e Téo, que nasceram prematuros com 30 semanas de gestação, destacou a importância dos cuidados voltados para a saúde materna e infantil. “Eu só tenho a agradecer a cada iniciativa de saúde. Hoje meus filhos estão bem, graças à equipe e aos profissionais que foram mães e pais dos meus bebês quando eu não podia estar presente”.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) tem como objetivo promover e proteger a saúde da criança, mediante a atenção e cuidados integrais da gestação até os nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, com o propósito de promover o crescimento e o desenvolvimento saudáveis e reduzir o adoecimento e mortes.

Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), ressaltou a necessidade de serviços como esses para o desenvolvimento infantil. "Estamos unidos para trazer as crianças ao mundo com saúde e, em caso de prematuridade, que elas tenham a oportunidade de viver e se desenvolver com todo o potencial que uma criança precisa”, defendeu.

Confira aqui as fotos do evento.

Por meio da PNAISC, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo diversas ações voltadas para o cuidado ao recém-nascido:

  • Método Canguru

É uma política nacional de saúde que integra um conjunto de ações voltadas para a qualificação do cuidado ao recém nascido e sua família. Essas ações são estabelecidas pelas equipes profissionais das Unidades Neonatais, que devem estar preparadas para oferecer um atendimento de saúde qualificado, observando a individualidade de cada criança e a história familiar.

  • QualiNEO

A Estratégia QualiNEO é uma prática clínica sistematizada do cuidado neonatal, criada para qualificar a atenção ao recém-nascido nas maternidades, reforçando a perspectiva do cuidado em rede e a integração das estratégias do Ministério da Saúde. Ela promove a qualificação do cuidado na unidade neonatal e a organização da rede assistencial percorrida pela gestante e pelo recém-nascido. Cerca de 80 maternidades em todo país já aderiram às ações dessa iniciativa. A estimativa é que mais de 38 mil recém-nascidos, hospitalizados nas unidades neonatais de todo país de janeiro de 2021 a junho de 2022, tenham sido beneficiados com essas estratégias.

  • Política de Aleitamento Materno

A política de aleitamento materno tem a finalidade de fomentar proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno, como assegura os direitos da criança, previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Dentro dela estão:

  • Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil

A Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), lançada em 2012, tem o objetivo de qualificar o processo de trabalho dos profissionais da atenção básica. A iniciativa estimula a promoção do aleitamento materno e da alimentação saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC)

É uma estratégia lançada no mundo inteiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e UNICEF com a finalidade de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no âmbito hospitalar.

  • Rede de Bancos de Leite Humano (BLH)

A Rede de Bancos de Leite Humano é uma ação estratégica da Política Nacional de Aleitamento Materno que, além de coletar, processar e distribuir leite humano a bebês prematuros e de baixo peso, realizam atendimento de orientação e apoio à amamentação.

  • Mulher Trabalhadora que Amamenta

A ação capacita profissionais de saúde para serem tutores na temática para conscientizar os gestores de empresas sobre a importância da manutenção do aleitamento para a saúde das crianças, mulheres e para a sociedade.

  • Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL)

É um conjunto de normas que regulam a promoção comercial e a rotulagem de alimentos e produtos destinados a recém-nascidos e crianças de até três anos de idade, como leites, papinhas, chupetas e mamadeiras e tem como finalidade assegurar o uso apropriado desses produtos de forma que não haja interferência na prática do aleitamento materno.

Rede Materna e Infantil (Rami)

Para garantir mais força e potência para o cuidado materno e neonatal, em abril de 2022 foi criada a Rede Materna e Infantil (Rami), uma estratégia que busca alcançar o compromisso assumido pelo Brasil e mais 192 países até 2030. A meta é reduzir a taxa de mortalidade infantil neonatal para 5 por 1000 mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância para 8 por 1000 nascidos vivos; no que se refere à mortalidade materna, ter igual ou menos de 30 mortes de gestantes por 100 mil nascidos vivos.

Desde a criação da RAMI, o Ministério da Saúde já investiu cerca de R$ 1,5 bilhão nessas ações. A proposta traz os seguintes objetivos:

a) Implementar modelo de atenção à saúde seguro, de qualidade e humanizado;
b) Garantir a integralidade do cuidado com foco na resolutividade da atenção primária e da atenção ambulatorial especializada e hospitalar;
c) Reduzir a morbimortalidade materna e infantil.

Ascom/MS


Informe MS



 

Registro do pré-natal do pai/parceiro no e-SUS APS será tema de webinário para profissionais de saúde na segunda (28)

Data de publicação: 21/11/2022


Evento online, com foco na Atenção Primária, está previsto para começar às 9h30, pelo Youtube. Iniciativa faz parte da programação do Novembro Azul


Foto: Pixabay

Na próxima segunda-feira (28), o Ministério da Saúde realiza um webinário para gestores e profissionais de saúde sobre o registro do procedimento do pré-natal do pai/parceiro no e-SUS APS e a extração dos registros a partir do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab). Interessados podem acompanhar a partir de 9h30 pelo canal do DATASUS no Youtube.

O evento online acontece por meio da Coordenação de Saúde do Homem da Secretaria de Atenção Primária à Saúde e vai tratar de temas como:

  • Apresentação do passo a passo do registro do procedimento;
  • Sistema e-SUS: CDS e aprofundando no PEC;
  • Detalhamento de campos obrigatórios no SISAB;
  • A necessidade do preenchimento do prontuário de atendimento individual;
  • Consulta do pré-natal do pai/parceiro;
  • Detalhamento dos testes rápidos de HIV/AIDS e sífilis;
  • RAS (Registro de Atendimento Simples) e RAC (Registro de Atendimento Completo);
  • Extrato de dados no SISAB.

Depois da apresentação será realizado um debate com o público participante, que poderá enviar perguntas via chat do Youtube.

O pré-natal do pai/parceiro tem como objetivo envolver, de forma consciente e ativa, os homens em todas as ações voltadas ao planejamento reprodutivo e, ao mesmo tempo, contribuir para a ampliação do acesso e acolhimento desta população aos serviços de saúde, com enfoque na Atenção Básica.

Para mais informações, acesse o Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde.

Ascom/MS


Informe MS



 

Parceria entre Ministério da Saúde e FNDE vai fortalecer prevenção à obesidade infantil em escolas

Data de publicação: 21/11/2022


Boletim informativo será lançado no dia 22 de Novembro e ajudará na divulgação do tema.


Em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Ministério da Saúde lança, no dia 22 de novembro, um boletim informativo para fortalecer a Estratégia Nacional para a Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja) nas escolas participantes do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Depois de várias reuniões realizadas entre as equipes da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) do Ministério da Saúde e da Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Melhoria da Escola (CGDME) do FNDE, durante o primeiro semestre de 2022, o Boletim Informativo está pronto para o lançamento. O documento será divulgado durante evento virtual às 15h do dia 22. O objetivo do evento é apresentar aos gestores das escolas estaduais e municipais a importância da publicação, que pode ajudar a deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição das crianças. Para isso são propostas ações que envolvem promoção da alimentação, saudável e atividade física no âmbito escolar.

O público participante do encontro virtual poderá fazer perguntas enviadas no ato da inscrição.

Dos 1.320 municípios que aderiram ao Proteja, 1.316 possuem escolas que receberam recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) em 2021 , ou seja, 99,98% das escolas foram contempladas. Já entre as 17.323 escolas presentes nos municípios do Proteja, 15.012 receberam recursos do PDDE em 2021 (86,7%).

A partir do conhecimento dessas informações e ciente da importância do reforço das ações intersetoriais para prevenção da obesidade nas escolas, o Boletim foi criado para apresentar como as escolas que participam do PDDE, interessadas em reforçar as ações do Proteja, podem incluir informações sobre o tema no Projeto Pedagógico. Além disso, as escolas poderão saber como destinar recursos financeiros de custeio e capital para a realização de ações para garantir a oferta gratuita de água potável com bebedouros em condições higiênicas e sanitárias adequada, incluindo a compra desses bebedouros ou até mesmo a sua manutenção. As instituições de ensino da rede pública poderão ainda realizar manutenções necessárias na infraestrutura para a prática de atividade física, como pequenos reparos, adequações no espaço esportivo e compra de equipamentos esportivos. Por fim, as escolas terão como incentivar hábitos alimentares saudáveis, por meio de seus projetos pedagógicos, com oficinas sobre o tema, elaboração de projeto de hortas, entre diversas outras atividades.


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Notícias

Webpalestra!!

Data: 23/11/22

Horário: 14h


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Notícias

Webinar: Os caminhos dos 15 anos: a história do programa Mãe Coruja Pernambucana

Data: 22/11/22

Horário: 9h

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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Portarias

Portaria GM/MS Nº 3.946, de 8 de novembro de 2022

Descredencia e cancela a homologação de equipes, no âmbito da Atenção Primária à Saúde, por ocorrência de suspensão total ou do não atendimento aos requisitos para a transferência dos incentivos de custeio federal por 12 (doze) competências consecutivas.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.


Portaria GM/MS Nº 3.953, de 8 de novembro de 2022

Descredencia e cancela a homologação de equipes, no âmbito da Atenção Primária à Saúde, por ocorrência de suspensão total ou do não atendimento aos requisitos para a transferência dos incentivos de custeio federal por 12 (doze) competências consecutivas.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.


Portaria GM/MS Nº 3.954, de 8 de novembro de 2022

Descredencia e cancela a homologação de equipes e serviços, no âmbito da Atenção Primária à Saúde, por ocorrência de suspensão total ou do não atendimento aos requisitos para a transferência dos incentivos de custeio federal por 12 (doze) competências consecutivas.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.


Portaria GM/MS Nº 3.969, de 10 de novembro de 2022

Descredencia e cancela a homologação de equipes, no âmbito da Atenção Primária à Saúde, por ocorrência de suspensão total ou do não atendimento aos requisitos para a transferência dos incentivos de custeio federal por 12 (doze) competências consecutivas.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.



Informe MS

 



Orientações sobre habilitação de novos serviços e de investimentos para Rede de Atenção Materna e Infantil já estão disponíveis

Data de publicação: 17/11/2022


Notas informativas trazem orientações a estados e municípios para o cadastramento de estabelecimentos, bem como para propostas de investimentos dentro da Rede de Atenção Materna e Infantil


Foto: Mariane Leonel

 

O Ministério da Saúde publicou duas notas informativas com orientações referentes à Rede de Atenção Materna e Infantil (RAMI). A Nota Informativa nº 11 trata sobre o cadastramento de propostas para habilitação de estabelecimentos de saúde dentro da Rede no Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS). Já a Nota Informativa nº 12 traz orientações em relação ao cadastramento de propostas de investimentos dentro da RAMI.

As solicitações de habilitação vinculadas à RAMI devem ser apresentadas dentro do SAIPS, formalizadas eletronicamente por processo via SEI e publicadas em portarias específicas, contemplando o serviço de saúde a receber recursos dentro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde. O acesso deve ser feito por meio de um navegador de internet no endereço eletrônico do SAIPS.

A Rede de Atenção Materna e Infantil apresenta os seguintes componentes disponíveis: maternidade de baixo risco – MAB porte I, II e II; leitos para gestantes de alto risco – (GAR) tipo II; centro de parto normal; casa da gestante, bebê e puérpera (CGBP) – 10, 15 e 20 camas; ANEO (ambulatório especializado ao seguimento do recém-nascido e criança prioritariamente egressos de unidade neonatal); AGAR (ambulatório especializado de gestação de alto risco); qualificação de leitos UCINCo; qualificação de leitos UTIN tipo II; qualificação de leitos UTIN tipo III.

Já as propostas de investimentos dentro da Rede de Atenção Materna e Infantil são referentes à aquisição de equipamentos, reformas (alteração ou não de ambientes, porém sem acréscimo de área construída), ampliação (acréscimo de área física a uma edificação existente) e construção de unidade de saúde (edificação desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente).

A Rede de Atenção Materna e Infantil, instituída em abril de 2022, consiste em assegurar à mulher o direito ao planejamento familiar, ao acolhimento e ao acesso ao cuidado seguro, de qualidade e humanizado, no pré-natal, na gravidez, na perda gestacional, no parto e no puerpério. E ao recém-nascido e à criança, assegurar o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudável.

CCOM/SapsMS


Informe MS



 

Saúde promove webinário sobre estratificação de risco cardiovascular no dia 29 de novembro

Data de publicação: 17/11/2022


Encontro com foco na prevenção e no diagnóstico precoce é voltado a profissionais da Atenção Primária do SUS


Foto: Pixabay

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, o que exige a qualificação de ações de promoção da saúde, de prevenção e de cuidado aos indivíduos com condições consideradas de risco. Para ajudar na identificação de fatores que predispõem a doenças cardíacas em tempo oportuno, o webinário Estratificação do Risco Cardiovascular na Atenção Primária à Saúde (APS) será realizado no dia 29 de novembro a partir das 10h.

“Ainda há dúvidas por parte dos profissionais de saúde quanto à essa etapa e à condução do cuidado às pessoas com fatores de risco para doenças cardiovasculares”, explica a coordenadora-geral de Doenças Crônicas na APS do Ministério da Saúde (CGDCRO/MS), Patrícia Izetti. “Os objetivos do encontro online consistem em discutir a importância dessa estratificação do risco no primeiro nível de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS), apresentar uma ferramenta de suporte e oferecer orientações, a fim de estimular a prevenção”, defende.

Entre os palestrantes, estão a coordenadora Patrícia Izetti, as colaboradoras Luiza Callado e Glauciene Leister (CGDCRO/MS) e a prof. Dra. Luísa Brant (UFMG). O público poderá tirar dúvidas pelo chat do canal do DataSUS no YouTube, e a transmissão ficará gravada. Para saber mais sobre saúde cardiovascular na APS, clique aqui.

 

SERVIÇO
Webinário: Estratificação do Risco Cardiovascular na Atenção Primária à Saúde

Quando: 29/11/2022
Horário: 10h a 11h30
Onde assistir: Canal do DataSUS

CCOM/SapsMS

Informe MS



 

Médicos pelo Brasil: profissionais bolsistas convocados têm até segunda (21) para enviar documentos de contratação

Data de publicação: 17/11/2022


Convocação para médicos bolsistas foi divulgada no dia 11 de novembro. Até o fim de 2022, pelo menos 5 mil médicos estarão contratados pelo programa


Foto: Freepik

O Ministério da Saúde, por meio da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), divulgou o calendário de contratação dos profissionais classificados como bolsistas no último processo seletivo do Programa Médicos pelo Brasil.

Até o fim de 2022, pelo menos 5 mil médicos estarão contratados pelo programa. Para alcançar a meta de profissionais de saúde atuantes nas regiões do País que mais precisam, a Pasta realizou, em outubro, um processo seletivo com 2,5 mil vagas. Destas, 2.188 foram destinadas para bolsistas.

Os candidatos convocados deverão respeitar os seguintes prazos:

  • De 14 a 21 de novembro
    O candidato deve enviar a documentação solicitada, que será validada pela Adaps. 

  • De 18 a 23 de novembro
    Neste período, a Adaps realiza a validação dos documentos enviados pelos médicos bolsistas. 

  • 21 a 24 de novembro
    A Adaps vai enviar, por e-mail, uma Carta de Apresentação ao médico convocado. Esse documento deverá ser apresentado posteriormente ao gestor do município. 

  • 24 a 29 de novembro
    Com a Carta de Apresentação em mãos, o médico bolsista deverá levar uma via impressa para que o gestor do município assine e date. 

  • 24 horas após a apresentação
    De posse da carta assinada pelo gestor, o médico tem 24 horas para inserir o documento no sistema. 

  • 4º dia útil após o envio da carta ao sistema
    As atividades do médico bolsista no município terão início no 4º dia útil após a inclusão da carta no sistema. 

Carreira

Os profissionais classificados como bolsistas no processo seletivo tiveram até 7 de novembro para escolher o município de atuação. A primeira convocação para médicos bolsistas foi divulgada na última sexta-feira (11).

Ao longo dos dois primeiros anos no Programa Médicos pelo Brasil, os profissionais contratados como bolsistas atuam na assistência e realizam curso de especialização em medicina de família e comunidade para o desenvolvimento de competências.

No período, recebem bolsa formação no valor de R$ 15 mil mensais, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários remotos) e de R$ 6 mil adicionais para Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Segundo a Adaps, pelo menos 12 milhões de pessoas já são beneficiadas com atendimento médico por meio do programa em todo o País.

Ascom/MS


Informe MS




Previne Brasil: indicadores 6 e 7 terão pagamento integral até dezembro

Data de publicação: 16/11/2022


Repasses referentes a hipertensão e diabetes serão pagos de acordo com o desempenho a partir do primeiro quadrimestre de 2023


Gestor, atenção: até o final deste ano, os dois últimos indicadores do Previne Brasil ainda contarão com repasses integrais, ou seja, como se o município tivesse alcançado 100% da meta. A previsão é que a partir do primeiro quadrimestre de 2023, em janeiro, os pagamentos sejam feitos a partir do resultado alcançado, de fato, pelas gestões municipais.

A medida atende a um pleito do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), conforme pactuado na 10ª reunião ordinária da CIT em 2022. O Ministério da Saúde esclarece que, no Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (Sisab), gestores continuam tendo acesso às notas reais alcançadas por cada município (por indicador e geral, por meio do Indicador Sintético Final - ISF) normalmente.

Desde o início do ano, a consideração dos resultados dos indicadores para o pagamento tem ocorrido de forma escalonada, considerando o tempo de adaptação dos municípios e o cenário pandêmico. Nos primeiros quatro meses, foram considerados os indicadores 1, 2 e 3 (referentes a gestantes) e os demais foram pagos integralmente; no segundo quadrimestre, os indicadores 4 e 5 (citopatológico e vacinação) também passaram a ser computados no repasse. Agora, faltam o 6 e o 7: proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre; e proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre.

Leia mais: Saiba como calcular os indicadores de pagamento por desempenho em 2022



quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Notícias

Webpalestra!! 

Novembro Roxo: Dia Mundial da Prematuridade - Como estimular o desenvolvimento do bebê prematuro em Casa

Data: 17/11/2022
Horário: 10h