quarta-feira, 29 de junho de 2022

Portarias

Divulgamos as seguintes portarias referentes ao Requalifica UBS:


Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos financeiros de capital
destinados à execução de obras de construção de academia da Saúde.


Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos financeiros de capital destinados à execução de obras de construção de academia da Saúde.



Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos financeiros de capital destinados à execução de obras de construção Unidade Básica de Saúde.


Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos financeiros de capital destinados à execução de obras de construção de academia da Saúde.


Publica lista de desabilitação de propostas do componente Ampliação de Unidade Básica de Saúde habilitadas no ano de 2013, por não cumprimento de prazo de execução e conclusão das obras.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Notícias

A Superintendência de Atenção Primária (SAP/SEAS/SES-PE), por meio da Coordenação Estadual das Práticas Integrativas e Complementares do SUS, convida a todos para participar do III Seminário de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, com a temática: Práticas Integrativas e Complementares no SUS: Avanços e Desafios para Atenção à Saúde.

O evento tem como objetivo promover a divulgação das Práticas Integrativas e Complementares no SUS em Pernambuco e estimular a implantação e implementação nos territórios pelos profissionais de saúde.

Data: 28 e 29 de julho de 2022

Horário: 8h às 16:30h

Local: UNINASSAU - Auditório Bloco B/ Endereço - Rua Guilherme Pinto, 400 A - Derby

Período de Inscrição: 22/06/2022 a 28/07/2022. 

VAGAS LIMITADAS!! Garanta já a sua.

Período para submissão dos relatos de experiência: de 22/06/2022 a 10/07/2022

Link da inscrição: https://telessaude.pe.gov.br/ead/course/view.php?id=137

        O evento ocorrerá de forma presencial seguindo todas as normas e protocolos contra a Covid-19.

Para participação no Seminário todos os participantes deverão apresentar comprovação de imunização contra Covid-19.


Para melhor visualização clique na imagem.




segunda-feira, 20 de junho de 2022

Notícias

A Gerência de Expansão e Qualificação da Atenção Primária (GEQAP), por meio da Coordenação Estadual do Consultório na Rua de Pernambuco, convida para participar da OFICINA PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS NOVAS EQUIPES DO CNAR NA I, IV E V GERES, que tem como objetivo promover o conhecimento a respeito do programa e discutir o processo de implantação das equipes do Cnar, tendo em vista a necessidade de ampliação do acesso às ações e serviços de saúde para a população em situação de rua, a partir de um cuidado integral. 

As vagas são destinadas para 4 profissionais da Atenção Básica, 4 profissionais da saúde mental, 4 profissionais da Atenção Especializada (SAMU) e 4 profissionais da Vigilância em Saúde. 

➡️ As inscrições devem ser feitas pelo link: https://telessaude.pe.gov.br/ead/enrol/index.php?id=136

O evento ocorrerá nos dias 27 e 28 de junho, das 8:00 às 16:30, na UNINASSAU. 




sexta-feira, 17 de junho de 2022

Notícias

Não percam!!

Palestras alusivas ao Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme.

Data: 21/06/22

Horário: a partir das 9h

Link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/sespe


Para melhor visualização clique na imagem.


quarta-feira, 15 de junho de 2022

Informe MS



 

Curso online de monitoramento e avaliação em promoção da saúde recebe inscrições até 21 de junho

Data de publicação: 15/06/2022


Capacitação promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Opas e o Cepedoc tem 120 vagas e é voltada para discentes vinculados à gestão pública


Foto: Freepik

Está aberta a seleção de discentes para o Curso de Monitoramento e Avaliação em Promoção da Saúde. A iniciativa é oferecida pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Centro de Estudos, Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis (Cepedoc) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), e recebe inscrições até a próxima terça-feira (21) às 18h.

O edital tem como objetivo selecionar profissionais de nível superior vinculados às Secretarias Estaduais, Distrital e/ou Municipais de Saúde em todo o território nacional, com atuação na gestão da promoção da saúde. O conteúdo programático será elaborado de forma processual e dialógica, envolvendo problematização com os participantes sobre desafios para implementar, monitorar e avaliar a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).

O curso, que terá duração de 16 horas de atividades síncronas mais 16 horas assíncronas, se baseia em metodologias ativas e reflexivas e promove a participação dos profissionais no processo de aprendizagem mediado pelo tutor docente. As aulas síncronas começam no dia 19 de setembro e vão até 12 de dezembro, e o resultado da seleção será publicado no dia 10 de agosto. Para concorrer, é necessário ter acesso a computador e internet por pelo menos oito horas mensais.

Confira a documentação necessária para concorrer a uma das 120 vagas abertas (50% delas destinadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste), e faça sua inscrição aqui.

Nucom/Saps


Informe MS



UBS Digital: gestores municipais têm até 8 de julho para solicitar adesão

Data de publicação: 14/06/2022


Saúde destinará recursos para 323 municípios classificados pelo IBGE como Rural Remoto e que atendam aos critérios para inclusão no programa de informatização


Foto: Agência Brasil

O Ministério da Saúde tem investido na informatização de equipes que atuam na Atenção Primária de todo o País. Por isso, gestores têm até 8 de julho de 2022 para firmar participação no UBS Digital. Por meio do programa, serão destinados mais de R$ 14 milhões para 323 municípios classificados pelo IBGE como “Rural Remoto”.

É permitida a adesão de municípios que tenham cobertura de Atenção Primária à Saúde igual ou superior a 75% e que atendam a todos os requisitos estabelecidos na portaria que regulamenta o UBS Digital.

A solicitação de adesão ao projeto-piloto UBS Digital deverá ser realizada por meio do e-Gestor AB e poderá ser indicada 1 (uma) UBS para participar. O município deverá indicar a necessidade de recursos de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e dos serviços de Saúde Digital/Telessaúde na UBS selecionada, de acordo com a carteira de serviços ofertada no e-Gestor AB.

Para instruções de como realizar a adesão ao programa, gestores municipais podem acessar o manual do sistema e conferir o passo a passo específico da UBS digital, localizado no final da página.

 UBS Digital
O projeto-piloto terá duração de 18 meses e tem como objetivos difundir o uso de Saúde Digital e da Telessaúde em unidades básicas de saúde (UBS). A ideia é proporcionar mecanismos para ampliar o acesso, a resolubilidade e a integração dos serviços de atenção primária com a Rede de Atenção à Saúde, principalmente às populações em áreas remotas do País. A iniciativa também reforçará a análise da integração do modelo de atenção à saúde com suporte digital e com a Rede de Atenção à Saúde, garantindo mais apoio aos municípios na implementação da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil 2020-2028 na APS.

Raiane Azevedo/MS



 

Informe MS

 



Violência contra a pessoa idosa é tema de debate do Ministério da Saúde

Data de publicação: 14/06/2022


Evento online acontece às 9h30 desta quarta (15) e vai dialogar sobre a prevenção da violência contra o idoso


Foto: Freepik

O envelhecimento populacional ocorre mundialmente e é observado de maneira ainda mais acelerada nos países em desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde estima para 2050, cerca de 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais no mundo. Em 2015, este público somava 900 milhões de idosos. Nesse contexto, uma em cada seis pessoas dessa faixa etária já sofreu algum tipo de violência, número que tende a aumentar devido ao crescimento de idosos no mundo. Por isso, nesta quarta-feira (15), Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, o Ministério da Saúde realiza a “Mesa Redonda: violência contra a pessoa idosa e o papel da APS”.

O objetivo do encontro é sensibilizar gestores e profissionais de saúde sobre a identificação de sinais de violência, garantindo uma escuta qualificada e o cuidado integral à pessoa idosa que se encontra nessa situação. O evento será online, por meio do canal do Youtube do DataSUS e vai debater a atuação da Atenção Primária à Saúde na detecção e prevenção da violência contra o idoso.O evento ficará gravado e disponível para acesso no canal. 

A violência contra pessoas idosas é um ato único ou repetido, que causa dano ou sofrimento, incluindo consequências psicológicas a longo prazo. Pode se manifestar através da violação de direitos humanos, violência física, sexual, psicológica ou emocional, violência patrimonial, negligência, entre outras. Essa violência pode levar a consequências físicas, mentais, financeiras e sociais, e sua recuperação pode demorar mais tempo do que para pessoas de outros grupos etários.

Confira a programação:

9h30 às 9h40 - Boas-vindas
Raphael Câmara (Secretário de Atenção Primária à Saúde – SAPS/MS) e Lucélia Nico (Coordenadora de Saúde da Pessoa Idosa – COSAPI/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS)

9h40 às 10h
“Década Internacional do Envelhecimento: uma oportunidade para combater a violência” - Ariel Karolinski (Coordenador da Unidade de Família, Gênero e Curso de Vida – FGL/OPAS Brasil)

10h às 10h20
“Perfil das violências em idosos e seus fatores de risco” - Patrícia Pereira Vasconcelos de Oliveira (Coordenadora-Geral de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis – CGDANT/DASNT/SVS/MS)

10h20 às 10:40
“Violência contra a pessoa idosa: desafios e perspectivas para a APS” – Lucélia Silva Nico (Coordenadora de Saúde da Pessoa Idosa – COSAPI/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS)

10h40 às 11h
“Rede de atenção e proteção às pessoas idosas em situações de violências: relato de experiência de Goiânia/GO (Médica da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e do Hospital das Clínicas da UFG)

Moderadora: Cristina Hoffmann (Técnica da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa – COSAPI/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS)

11h às 11h50
Debate e perguntas e respostas, mediante participação no chat do Youtube.


Ministério da Saúde


Informe MS



 

Mais 41 municípios terão investimento para ações de saúde de caminhoneiros e caminhoneiras

Data de publicação: 13/06/2022


O investimento total é de R$ 1,2 milhão. O recurso será destinado às localidades em que há Ponto de Parada e Descanso (PPD). Cada município receberá R$ 30 mil.


Foto: Ministério da Saúde

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, incluiu 41 novos municípios na lista de incentivo financeiro para o desenvolvimento de ações à saúde integral dos caminhoneiros e caminhoneiras. Confira aqui a lista completa.

O investimento total é de R$ 1,2 milhão. O recurso será destinado às localidades em que há Ponto de Parada e Descanso (PPD). Cada município receberá R$ 30 mil.

Os Pontos de Parada e Descanso estão situados nas margens das rodovias ou em áreas sob circunscrição federal. Eles possuem características e instalações adequadas para espera, repouso e descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário. O objetivo dos PPDs é ampliar a oferta de cuidados primários à saúde de uma categoria que tem limitações de acesso à Atenção Primária devido à sua transitoriedade.

Proteção contra a Covid-19
Os caminhoneiros e caminhoneiras são público prioritário da campanha de imunização contra o coronavírus. Mais de 1,2 milhão de doses foram aplicadas nos profissionais.

Ministério da Saúde


Informe MS

 



Estratégia de Saúde Cardiovascular: termina nesta quarta-feira o prazo para adesão dos municípios elegíveis

Data de publicação: 13/06/2022


O objetivo da ECV é promover o fortalecimento de ações para prevenção e controle das Doenças Cardiovasculares no âmbito da APS


Para promover as ações de prevenção e controle das doenças cardiovasculares, o Ministério da Saúde destina mais de R$ 20 milhões para até 482 municípios elegíveis de todo Brasil. Esses recursos estão em duas portarias publicadas pelo Ministério da Saúde para Estratégia de Saúde Cardiovascular (ECV). Os municípios têm até esta quarta-feira (15/6) para concluir a adesão no e-Gestor.

Entre as novas bases legais que estipulam maior suporte financeiro, estão a Portaria nº 1.054, direcionada a municípios com população menor ou igual a 200 mil habitantes, e a Portaria nº 1.056, destinada a municípios com população acima de 200 mil habitantes.

Além disso, todos os gestores municipais terão a chance, nesta terça-feira (7), de tirarem suas dúvidas a respeito da ECV em duas reuniões conduzidas pela Coordenação-Geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, uma pela manhã, voltada para os municípios elegíveis pela Portaria nº 1.056 e outra à tarde, para os municípios elegíveis pela Portaria nº 1.054.

Os gestores municipais poderão contar, ainda, com materiais de apoio ofertados pelo Ministério da Saúde no site da Atenção Primária à Saúde (APS) e também com o instrutivo da Estratégia de Saúde Cardiovascular na Atenção Primária à Saúde, direcionado a profissionais e gestores, disponível aqui.

Estratégia
O objetivo da ECV é promover o fortalecimento de ações para prevenção e controle das Doenças Cardiovasculares no âmbito da APS, com ênfase às condições de Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS e Diabetes Mellitus – DM.

 O Ministério quer, com a iniciativa, qualificar a atenção integral às pessoas com doenças cardiovasculares e seus fatores de risco na atenção primária e promover o controle dos níveis pressóricos e glicêmicos, o aumento da adesão ao tratamento, a redução nas taxas de complicações, internações e morbimortalidade por DCV. A Estratégia institui recursos a serem repassados a municípios que deverão indicar a Unidade Básica de Saúde que atuará como centro multiplicador para as ações da Estratégia de Saúde Cardiovascular.

Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Entre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), as Doenças Cardiovasculares (DCV) assumem significativa relevância por se configurarem entre as principais causas de morte, incapacidade e anos de vida perdidos, no contexto mundial e nacional. Elas figuram entre as principais doenças crônicas, assim como importantes condições consideradas fatores de risco para as DCV: hipertensão arterial sistêmica, a obesidade e o diabetes. Entra os principais fatores de risco comportamentais para a DCV estão o comportamento sedentário, a alimentação inadequada, o uso abusivo do álcool, o tabagismo, dentre outros.

Ministério da Saúde
 


Informe MS

 



Governo Federal anuncia novos reforços para a saúde mental dos brasileiros  

Data de publicação: 13/06/2022


¿¿¿¿¿¿¿Anúncio de mais de R$ 45 milhões em investimentos na pauta acontece hoje (13), no Ministério da Saúde 


Pensando na saúde mental dos brasileiros, o Ministério da Saúde anuncia, hoje (13), novas iniciativas que somam mais de R$ 45 milhões em investimentos. São elas a Linha vida (196); a estratégia de teleconsultas para o enfrentamento dos impactos na saúde mental da população causados pela pandemia da covid-19 e o lançamento das Linhas de Cuidado à pessoa com ansiedade e à pessoa com depressão.  

A Linha Vida (196) acolherá pessoas e as direcionará buscando a prevenção do suicídio e da automutilação. O projeto-piloto será iniciado no Distrito Federal, via sistema de atendimento multicanal para suporte. O serviço vai funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana. 

 

Já o Projeto Teleconsulta (telepsiquiatria e teleterapia) vem para apoiar as pessoas quanto aos impactos na saúde mental causados pela pandemia da covid-19. Feito em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o objetivo é ampliar a assistência à saúde mental de pessoas com transtorno mental leve, por meio de recursos de telemedicina. Serão disponibilizados, mensalmente, de forma online, 12.000 teleconsultas de psicólogos e 6.000 teleconsultas de psiquiatras. Os atendimentos serão realizados por meio de plataforma virtual que, em breve, disponibilizará o prontuário eletrônico para o registro dos atendimentos e um programa para a análise dos dados produzidos.

O ambiente será integrado a uma central de agendamento para marcação das consultas e haverá um chatbot para autogestão do cuidado e para acompanhamento digital da saúde mental do usuário.  As equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) receberão treinamento e logins de acesso ao portal, uma vez que serão os serviços responsáveis pela realização de agendamento dos usuários, de acordo com os critérios definidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde. 

E não para aí. O Ministério da Saúde lança também a Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Cuidados à Ansiedade e Depressão (Transtornos do Humor) pós-pandemia. Ela funcionará a partir de repasse de recurso ministerial às Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (EMAESM/AMENT) para assistência às crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade e depressão. Essas equipes poderão estar vinculadas aos ambulatórios, policlínicas, ou unidades hospitalares pré-existentes, assim como em unidades ambulatoriais novas.  

Por fim, serão anunciadas, ainda, as linhas de cuidado à pessoa com depressão e à pessoa com ansiedade. Tratam-se diretrizes assistenciais que descrevem rotinas do itinerário do paciente entre as diferentes unidades de atenção à saúde, em resposta às necessidades epidemiológicas de maior relevância. A ideia é orientar os serviços de saúde de forma a centrar o cuidado no paciente e em suas necessidades, demonstrar fluxos assistenciais com planejamentos terapêuticos seguros nos diferentes níveis de atenção e estabelecer o “percurso assistencial” ideal dos indivíduos nos diferentes níveis de atenção de acordo com suas necessidades. 

“Estamos hoje promovendo importantes avanços para a compreensão das dificuldades humanas e para o efetivo apoio às pessoas que se veem com a saúde mental fragilizada, inclusive por meio de suporte tecnológico. Isso é tornar o cuidado mais acessível. Em um país de dimensões como o nosso, há inúmeros rincões sem um serviço de saúde mental por perto. E agora nós vamos conseguir chegar a mais pessoas”, avalia o Secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara. 

As iniciativas são anunciadas diante da constatação de que o acesso das pessoas afetadas por transtornos mentais continua sendo um desafio.  Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cerca de 50% das pessoas com transtorno mental grave e mais de 70% com moderado não recebem nenhum tipo de tratamento. Entre as que recebem, a maioria não é assistida de acordo com diretrizes clínicas, trazendo custos diretos e indiretos da doença mental, que podem ultrapassar até 4% do PIB (Produto Interno Bruto) dos países.

Depressão e ansiedade

Apenas o transtorno depressivo acarretou deficiência a cerca de 50 milhões de anos de vida (indicador YLD em inglês Years Life Disability), em 2015, no mundo. Sendo que, mais de 80% da carga dessa doença não fatal ocorre em países de baixa e média renda, na região das Américas, incluindo o Brasil. Além disso, pessoas com transtornos mentais graves, como depressão maior e esquizofrenia, possuem uma chance maior do que 40 a 60% de morrer prematuramente do que a população geral.

Diante da crescente demanda de saúde mental relacionada à depressão e ansiedade entre as crianças e jovens, principalmente após a pandemia, que causou mudança brusca de rotina e na vida das pessoas, a percepção do risco de contaminação, medo de contaminar a família e colegas de trabalho, redução significativa de postos de trabalho e desemprego, e isolamento/distanciamento na vida social foram algumas situações constatadas como desencadeadoras de depressão, ansiedade e outros danos psicológicos nas crianças e jovens. 

Ainda durante todo o estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional no Brasil, uma revisão recente de 29 pesquisas concluiu que os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início da pandemia, conforme estudo publicado em https://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/fullarticle/2782796. Antes da pandemia, os levantamentos sugeriam que sintomas depressivos eram comuns a 12,9% desse grupo. Já durante a crise do coronavírus, essa taxa disparou para 25,2%. Os sinais ansiosos, por sua vez, aumentaram de 11,6% para 20,5%, e o índice mantém tendências de alta. 

Suicídio

Suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo, sendo responsável por 800.000 mortes anualmente. Esse número representa uma morte a cada 45 segundos, superando, a cada ano, as mortes provocadas por guerras, acidentes automobilísticos e homicídios em todo o mundo. No Brasil o suicídio também é um problema de saúde pública. Segundo o DATASUS em 2018, foram registradas quase 13.000 mortes. De forma ainda mais grave, de 2000 a 2016, a mortalidade por suicídio no país aumentou 40%. Em relação à mortalidade, o suicídio é o impacto mais grave para a sociedade, decorrente do transtorno mental não tratado ou tratado inadequadamente. É a segunda principal causa de morte em jovens de 15 a 29 anos, representando perto de 1,5% das mortes globais, trazendo-o para o topo 20 principais causas de morte em 2015. Uma estratégia de prevenção de suicídio utilizado em dezenas de países é a oferta de aconselhamento por telefone em momentos de crise suicida. 

Mais informações podem ser encontradas no email dapes@saude.gov.br ou, no caso da imprensa: imprensa@saude.gov.br.  


Informe MS

 



Da Atenção Primária à Especializada, Ministério da Saúde oferece os cuidados necessários a crianças com cardiopatia congênita

Data de publicação: 12/06/2022


A cada 100 nascimentos no país, estima-se que um bebê tenha malformação cardiovascular. Acompanhamento pré-natal é fundamental para que os cuidados comecem ainda na gestação


Foto: Freepik

Um alerta importante deve marcar o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita, neste 12 de junho. As malformações congênitas, no geral, figuram entre a segunda e a terceira causas mais comuns de morte no primeiro ano de vida do bebê. Para atender a famílias e pacientes, o Ministério da Saúde oferta todo o cuidado necessário aos cardiopatas congênitos, desde a atenção primária até a especializada.

O Ministério da Saúde estima que a incidência da doença seja de 8 a 10 crianças cardiopatas a cada 1.000 nascidos vivos, ou seja, uma criança a cada 100 nascimentos tem malformação cardiovascular. As cardiopatias congênitas são as malformações mais frequentes e também aquelas responsáveis pelas maiores causas de internação hospitalar nos primeiros meses e anos de vida do bebê.

Na metade dos casos, em média, a cardiopatia apresenta um bom prognóstico, evoluindo espontaneamente para cura ou seguindo sem qualquer manifestação de gravidade no bebê. Nesse caso, o problema é diagnosticado apenas na vida adulta. Outros casos já têm o potencial de se agravar nas primeiras semanas de vida, como as chamadas cardiopatias congênitas críticas, exigindo estabilização, cuidados clínicos, acompanhamento e, eventualmente, correções por meio de procedimentos cirúrgicos ou cateterismos.

De fato, os casos mais graves de cardiopatias congênitas requerem suporte médico-hospitalar imediato.

O acompanhamento pré-natal das gestantes é fundamental e pode ser realizado junto às Unidades Básicas de Saúde. Quando é necessário o acesso ao acompanhamento especializado, as famílias são encaminhadas para ambulatórios de especialidades, policlínicas e hospitais, para que os bebês e as crianças passem por consultas com cardiologistas e outros especialistas.

Diagnóstico
As cardiopatias congênitas manifestam-se de formas muito variáveis. Os sinais podem surgir logo após o nascimento do bebê ou, ainda, nos primeiros dias e semanas de vida. Mas podem também aparecer mais tarde, ainda na infância ou na adolescência. Há casos que podem nunca se manifestar, de modo que a doença acabe sendo diagnosticada na vida adulta.

O diagnóstico precoce para a detecção de defeitos cardíacos congênitos pode ser realizado por meio da ultrassonografia obstétrica no pré-natal. O exame clínico da mãe e a realização de ultrassonografia são instrumentos indispensáveis para a saúde do bebê ao nascimento.

A ultrassonografia realizada por profissionais capacitados nos momentos apropriados da gestação, por exemplo, é capaz de identificar boa parte das anomalias congênitas, inclusive, as cardiopatias, propiciando o acompanhamento especial da gestação de fetos com malformação e possibilitando a adoção de medidas precoces, que visam a assegurar o parto adequado e o encaminhamento em tempo oportuno para o acompanhamento especializado e tratamento, quando necessário.

“Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, menores sãos os riscos de reinternação hospitalar e de óbito, e maior é a qualidade de vida das crianças”, pontua a secretária de Atenção Especializada à Saúde (SAES), do Ministério da Saúde, Maíra Botelho.

Projeto Renasce
O projeto de Implantação e Implementação de Rede Nacional de Saúde Cardiovascular Especializada (RENASCE) é uma iniciativa do Ministério da Saúde, com o objetivo de integrar, qualificar e expandir as ações e serviços de assistência às crianças com cardiopatia congênita no SUS.

O projeto RENASCE vem contribuir de modo oportuno para melhoria das condições de atendimento integral nos casos de cardiopatias congênitas, considerando as metas propostas e pactuadas no Plano Nacional de Saúde (PNS) 2020-2023, no eixo que trata da ampliação da oferta de serviços da atenção especializada com vista à qualificação do acesso e redução das desigualdades regionais, em consonância com a meta de ampliar para 60% o número de crianças nascidas com cardiopatia congênita operadas no primeiro ano de vida.

Ministério da Saúde



Notícias

É hoje!! Não percam!!

Horário: 14h

Para melhor visualização clique na imagem.


sexta-feira, 10 de junho de 2022

Notícias

Webpalestra!!

Data: 13/06/2022

Horário: 9 h

Para melhor visualização clique na imagem.


Informe MS



 

Curso de assistência farmacêutica na gestão municipal tem inscrições abertas até 5 de julho

Data de publicação: 08/06/2022


Gestores e profissionais de saúde com nível superior que trabalham na Atenção Primária fazem parte do público-alvo. Iniciativa do Ministério da Saúde e parceiros é online e gratuita


Foto: Pixabay

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso de Assistência Farmacêutica na Gestão Municipal: da instrumentalização à prática nos serviços. Em formato online e gratuito, a capacitação disponibiliza 433 vagas e é voltada para profissionais de nível superior.

Com duração de 80 horas, o curso tem como objetivo aperfeiçoar práticas, qualificar os serviços técnicos-gerenciais da assistência farmacêutica na Rede de Atenção à Saúde, e integrar o cuidado em saúde. Também serão abordados o financiamento da assistência farmacêutica e a avaliação e a incorporação de tecnologias e estratégias de acesso a medicamentos. Após a finalização das aulas, está prevista, ainda, a seleção de uma proposta de intervenção, que receberá apoio da equipe do projeto para qualificar os serviços dos locais de atuação do(a) aluno(a).

Quem pode participar?

  • Gestor e/ou profissional com nível superior atuante na gestão ou na execução dos serviços farmacêuticos técnico-gerenciais (seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição dos medicamentos e insumos) da Atenção Primária, da Atenção Especializada (exceto atenção hospitalar) e da Vigilância em Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios e estados;

  • Profissional/apoiador vinculado aos conselhos estaduais ou nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/Conasems); e 

  • Representante do poder judiciário e órgãos de controle.

A iniciativa, que está na segunda edição, é promovida pelo Ministério da Saúde, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), por intermédio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

As aulas começam no dia 3 de agosto e vão até o dia 17 de janeiro de 2023. As inscrições serão aceitas até as 14 horas do dia 5 de julho pelo site do processo seletivo, onde também está disponível o edital. Dúvidas deverão ser enviadas para o e-mail cursoatencaobasica@haoc.com.br

Nucom/Saps


Informe MS



 

Profissionais de saúde ganham guia para condução de casos de abortamento natural

Data de publicação: 07/06/2022


Diretrizes elaboradas com evidências científicas são lançadas nesta semana para possibilitar um acolhimento respeitoso e atenção qualificada às mulheres


O Governo Federal lançou, nesta terça-feira (7), a publicação Atenção Técnica para Prevenção, Avaliação e Conduta nos Casos de Abortamento, um guia elaborado para apoiar gestores, profissionais e serviços de saúde nas abordagens de casos de abortamento natural. O documento traz informações atualizadas sobre acolhimento humanizado e atenção qualificada, baseadas nas melhores evidências científicas e nas estatísticas mais fidedignas, sempre levando em conta a defesa das duas vidas, materna e fetal, e o respeito máximo à legislação vigente no País.

"Queremos um modelo respeitoso de atenção às mulheres em situação de abortamento natural, não apenas como guia de cuidados, mas também na intenção de oferecer à elas, aos serviços de saúde e à sociedade um novo paradigma que torne segura, sustentável e efetiva a atenção às mulheres nessa situação”, afirmou o Secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara.

Elementos essenciais que ganham corpo na publicação são relativos ao acolhimento e orientação para responder às necessidades de saúde emocional e física das mulheres; à atenção clínica adequada ao abortamento e suas complicações, segundo referenciais éticos, legais e bioéticos; ao oferecimento de serviços de planejamento familiar às mulheres pós-abortamento, inclusive orientações para aquelas que desejem nova gestação; e à integração com outros serviços de promoção à saúde da mulher e de inclusão social às mulheres.

O material ainda inova quando esclarece que o aborto com excludente de ilicitude, previsto no inciso II do art. 128 do Código Penal, não pode ser imposto independentemente da idade gestacional em observância ao conceito da periviabilidade, definido como o marco temporal no qual o feto apresenta alguma capacidade de manutenção da vida fora do ambiente uterino.

“O período mais precoce desse estágio com a tecnologia que temos atualmente inicia-se a partir da 22ª semana gestacional. Assim, o nascimento de um ser humano a partir desse marco deve ser considerado como parto prematuro e não como abortamento. Estamos falando da vida de uma criança com chances reais de sobrevivência e desenvolvimentos saudáveis”, destacou a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Lana de Lourdes Aguiar Lima. 

O conteúdo do documento será discutido por especialistas e autoridades públicas em audiência pública, com data e local ainda a serem definidos, para contribuir com a discussão dos temas abordados pelo manual.

A publicação pode ser acessada aqui.

Quadro brasileiro

Em 2021, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), contabilizou-se 49* mortes maternas devido a perdas fetais e 534* óbitos por hemorragia, hipertensão e infecções (principais causas de mortalidade entre gestantes, parturientes e puérperas). Para o mesmo ano, soma-se, ainda, 1625* mortes nessa população em decorrência do agravamento da covid-19.

Não há sub registro de mortes por perdas fetais, visto que, desde 2008, o Ministério da Saúde estabeleceu, por meio da portaria nº 1.119, a criação da vigilância do óbito materno para a investigação de óbitos maternos e de mulheres em idade fértil (MIF) com o objetivo de melhorar a qualidade dos dados e também reduzir a falta de informações sobre mortes maternas não declaradas inicialmente pelos serviços de saúde.

Dentre as principais ações capazes de reduzir a mortalidade materna por aborto, com evidências científicas que comprovam sua efetividade, o Planejamento Familiar tem sido a principal estratégia adotada pelo Governo Federal.  A ação tem como objetivo garantir o acesso aos métodos anticoncepcionais de barreira, comportamentais, hormonais, dispositivo intrauterino (DIU) e cirúrgicos ou esterilização, sempre respeitando a individualidade de cada mulher e a decisão informada do casal.

A disponibilização de métodos contraceptivos, além de reduzir a mortalidade materna, também tem impacto positivo na redução da mortalidade infantil. Esses métodos contraceptivos estão acessíveis à população nas unidades de saúde, incluindo testes rápidos para gravidez e infecções.

Em 2021, foram destinados para realização de teste rápido de gravidez R$ 2.021.793,44; para novos exames de pré-natal R$ 6.358.845,24, e para ampliação do acesso das mulheres em idade fértil e com risco reprodutivo à métodos contraceptivos seguros e de longa duração, foram R$ 103.922.075,33.

As perdas fetais de forma espontânea ocorrem em aproximadamente 10 a 15% das gestações. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda que os profissionais de saúde possam oferecer não só um cuidado imediato às mulheres em situação de perdas fetais, mas também atenção integral às necessidades apresentadas pelas usuárias. O documento "Atenção Técnica para Prevenção, Avaliação e Conduta nos Casos de abortamento" é feito, então, para auxiliar e orientar profissionais de saúde quanto ao cuidado das mulheres em situação de perda gestacional e abortamento por excludente de ilicitude.

O conteúdo do documento será discutido por especialistas e autoridades públicas em audiência pública, com data e local ainda a serem definidos, para contribuir com a discussão dos temas abordados pelo guia.

De Nucom/Saps/MS


Informe MS



 

Informação em Saúde: Nova série de tutoriais sobre sistemas de informação do SUS

Data de publicação: 07/06/2022


A iniciativa é do Conasems, que publicará vídeos semanais sobre ferramentas tecnológicas relacionadas à saúde


O Conasems iniciou uma nova série de vídeos tutoriais sobre os sistemas de informação do SUS. 

Os tutoriais, que serão publicados semanalmente, trazem informações sobre ferramentas tecnológicas relacionadas à saúde, divididos por assunto e políticas atreladas, tanto na coleta do dado, quanto para consumo da informação.

Os primeiros vídeos trazem uma explicação do assessor técnico do Conasems, Diogo Demarchi, sobre o Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB). Confira:

 

Episódio 1 – SISAB – Conceito e Caminho do Dado

 

 

Episódio 2 – SISAB – Relatórios de Cadastros

 

 

Episódio 3 – SISAB – Relatório de Apoio ao Cuidado

 

 

Conasems/Divulgação

Informe MS

 



Até 12 de junho! Inscrições abertas para Especialização para Atenção à saúde das pessoas com sobrepeso e obesidade

Data de publicação: 07/06/2022


Objetivo do curso é que participantes sejam capazes de intervir, por meio de soluções viáveis, para a prevenção e controle da obesidade e do sobrepeso


Estão abertas, até próximo domingo (12/6), as inscrições para o processo seletivo do curso de Especialização em Atenção à Saúde das Pessoas com Sobrepeso e Obesidade. O curso é uma parceria entre a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde (CGAN/DEPROS/SAPS/MS), a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e a Universidade Federal de Santa Catarina. 
 
O curso propõe formação em nível de especialização lato sensu, na modalidade de Ensino à Distância. Possui carga horária total de 375 horas e apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, terá duração média de 12 meses.
 
O objetivo do curso é que seus egressos sejam capazes de intervir, com base na realidade em que estão inseridos, por meio de soluções viáveis para a prevenção e controle da obesidade e do sobrepeso na população que acompanham.
Podem participar do processo seletivo profissionais atuantes em cargo de nível superior na Atenção Primária à Saúde (APS), distribuídos em todo território nacional, com prioridade aos enfermeiros, médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e gestores de saúde da APS.
 
Serão ofertadas 350 vagas, distribuídas entre as Regiões Brasileiras. 
 
A seleção dos candidatos homologados será realizada por análise documental. O critério estabelecido será o tempo de experiência profissional em atividades assistenciais ou de gestão em equipes multiprofissionais da Atenção Primária de Saúde. 


Para realizar sua inscrição e acessar o edital, clique em: https://unasus.ufsc.br/especializacaoobesidade/files/2022/06/Edital_alunos_obesidade_segunda_turma_2022.pdf

UNA-SUS/UFSC/Divulgação


Informe MS

 



Ministério da Saúde amplia segunda dose de reforço para pessoas acima de 50 anos e trabalhadores da saúde

Data de publicação: 06/06/2022


Nova recomendação para Campanha de Vacinação contra a Covid-19 foi publicada em nota técnica neste sábado (4)


Pessoas com 50 anos ou mais e trabalhadores da saúde, de todas as idades, podem tomar a segunda dose de reforço contra a Covid-19 a partir deste sábado (4) em todo Brasil. A recomendação do Ministério da Saúde vale para quem já tomou a primeira dose de reforço há mais de quatro meses.

As novas orientações da Pasta, publicada em duas Notas Técnicas, consideram a necessidade de reforçar a imunização nessa faixa-etária e para os trabalhadores que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e Astrazeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.

Uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, encomendada pelo Ministério da Saúde, mostrou que a combinação heteróloga para a dose de reforço, ou seja, de vacinas diferentes, é mais eficaz. Os resultados mostraram ainda que a dose de reforço pode aumentar em até 100 vezes a produção de anticorpos contra a Covid-19. Até agora, mais de 4,5 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose de refoço.

O Ministério da Saúde reforça a importância de estados e municípios seguirem as orientações da pasta para o andamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. A Pasta segue a distribuição equânime e proporcional de vacinas Covid-19 para todo país, conforme a necessidade de cada unidade federativa.

Até agora, o Governo Federal já distribuiu quase 500 milhões de doses para todo Brasil, garantindo a proteção de 77% da população brasileira com as duas doses. Mais de 85,9 milhões já tomaram a primeira dose de reforço.

Nota Técnica 36/2022 - Segunda dose de reforc¿o para populac¿a¿o acima de 50 anos

Nota Te¿cnica 37/2022 - Segunda dose de reforc¿o em trabalhadores da sau¿de - retificada

Ministério da Saúde


Informe MS





Obesidade infantil é fator de risco para doenças respiratórias, colesterol alto, diabetes e hipertensão

Data de publicação: 03/06/2022


A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que essa é uma condição complexa sendo considerada uma epidemia mundial


Foto: Freepik

Considerada um problema de saúde pública complexa no mundo, a obesidade infantil pode ser a porta de entrada para diversas doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes, colesterol alto e doenças cardiovasculares, além de contribuir no agravamento de doenças respiratórias. No Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, nesta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde reforça que a prevenção da obesidade infantil acontece em todos os lugares e espaços frequentados pelas crianças, sendo necessário o apoio e envolvimento de toda a sociedade.

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, revelou que 7% das crianças brasileiras menores de cinco anos estão com excesso de peso e 3% têm obesidade. Os caminhos para frear esse avanço passam pelo incentivo à alimentação adequada e saudável, à prática de atividade física e para as ações focadas na saúde integral das crianças. Mas além dos cuidados familiares e das iniciativas públicas, esse é um trabalho que exige o envolvimento de toda a sociedade.

Além dos fatores genéticos, os principais determinantes para a obesidade infantil se relacionam com os ambientes nos quais as crianças estão inseridas. Um dos vários agravantes é o consumo de alimentos não saudáveis, ou seja, que ao invés das crianças estarem consumindo alimentos saudáveis, como os alimentos in natura ou minimamente processados, elas estão sendo expostas desde muito cedo aos alimentos ultraprocessados, que prejudicam a saúde, como salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, doces e fast foods.

A má alimentação e a diminuição de atividades físicas aliados ao comportamento sedentário, que podem estar relacionados ao uso excessivo de telas como smartphones e videogames, podem fazer com que crianças e adolescentes com obesidade apresentem dificuldades respiratórias, tenham risco aumentado de fraturas.

Para saber mais sobre a alimentação adequada e saudável , conheça o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos e o Guia Alimentar para a População Brasileira.

Alerta
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2025 o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso no país.

As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam que 14,96% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 8,22% com obesidade; e 4,97% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18,25% apresentam sobrepeso; 7,91% apresentam obesidade; e 1,8% têm obesidade grave.

Como prevenir?
São necessárias mudanças nos ambientes, mas também no estilo de vida e hábitos alimentares familiares. Alimentação saudável e balanceada, mais atividade física e menos tempo de telas. Entre as orientações, estão manter a amamentação exclusiva dos bebês até os seis meses, não ofertar açúcar e alimentos ultraprocessados até os dois anos, priorizar os alimentos in natura e minimamente processados, oferecer água em vez de bebidas adoçadas, manter a alimentação saudável fora de casa e incentivar brincadeiras como correr, pular corda e andar de bicicleta no lugar dos celulares e videogames.

Se estimulados desde a infância, ainda que em forma de brincadeiras, a prática de atividade física pode virar rotina e ter impactos positivos também no futuro. Brincadeiras são fundamentais para as crianças fazerem atividade física de forma prazerosa, com benefícios à saúde e ao bem-estar. Essa é uma boa alternativa para manter as crianças em movimento, com desenvolvimento da parte física e da parte cognitiva, ou seja, de memória e aprendizagem.

Ascom/Ministério da Saúde





segunda-feira, 6 de junho de 2022

Notícias

Webpalestra!!

Data: 08/06/2022

Horário: 14h

Para melhor visualização clique na imagem!