quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Notícias

Webpalestra: A diversidade de respostas na prevenção ao HIV e outras ISTs para população LGBT+. Caminhos de Cuidado e Acolhimento na Saúde LGBT.

Data: 30/09/2021

Horário: 14h

Para melhor visualização clique na imagem.


Informe MS



 

1.320 municípios brasileiros aderem à Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil

Data de publicação: 29/09/2021


O Proteja foi lançado em agosto de 2021, e reúne ações para deter o avanço da obesidade em crianças. A iniciativa será implementada com recursos do Ministério da Saúde


A prevalência de obesidade tem aumentado de maneira epidêmica entre crianças e adolescentes nas últimas quatro décadas e, atualmente, representa um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Pensando nisso, o Ministério da Saúde lançou em agosto a Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja). Dos 1.331 municípios elegíveis para participar da iniciativa com incentivo federal, considerando os critérios dispostos na portaria, 1.320 (ou seja, 99,1% dos habilitados) finalizaram a adesão.

Para a diretora do Departamento de Promoção da Saúde da pasta, Juliana Rezende, a iniciativa é um importante passo no reconhecimento da obesidade infantil como um problema prioritário de saúde pública no Brasil. “Seguiremos compartilhando a responsabilidade interfederativa com os estados e municípios na implementação das ações”, afirma. Ela lembra que qualquer município pode implementar as ações do Proteja, mesmo que não façam parte dos beneficiados com custeio federal.

A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição, Gisele Bortolini, também comemorou a alta adesão, que poderá deixar as cidades ainda mais saudáveis para as crianças e suas famílias. "Os próximos passos incluem reuniões de apoio aos municípios para a organização e a implementação dessas ações em nível local", explica. 

Os recursos para a implementação das ações no âmbito do Proteja destinam três parcelas de R$ 31,9 milhões por ano, durante três anos, para cidades de até 30 mil habitantes que registraram, em 2019, excesso de peso em mais de 15% das crianças menores de 10 anos. Confira aqui a lista de municípios participantes.

O Proteja

O programa tem como objetivo deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição das crianças, e destina R$ 90 milhões para fortalecer a implementação de ações efetivas.

De acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), 7% das crianças brasileiras menores de cinco anos estão com excesso de peso e 3% estão com obesidade. Especificamente na Atenção Primária à Saúde do SUS, em 2020, 15,9% dos menores de 5 anos e 31,7% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso, e dessas, 7,4% e 15,8%, respectivamente, apresentavam obesidade. Considerando todas as crianças brasileiras menores de 10 anos, estima-se que cerca de 6,4 milhões tenham excesso de peso e 3,1 milhões tenham obesidade.

Para enfrentar esse cenário, neste ano, a campanha contra a obesidade infantil do Ministério da Saúde reforça a responsabilidade de todos em cuidar e incentivar crianças a adotar uma alimentação saudável e a praticar atividades físicas.

No Proteja, os eixos são:

  • Vigilância alimentar e nutricional, promoção da saúde, prevenção do ganho excessivo de peso, diagnóstico precoce e cuidado adequado às crianças, adolescentes e gestantes, no âmbito da Atenção Primária da Saúde;

  • Promoção da saúde nas escolas, para torná-las espaços que promovam o consumo de alimentos adequados e saudáveis e a prática regular de atividade física;

  • Educação, comunicação e informação para promover a alimentação saudável e a prática de atividade física para toda a população brasileira, em especial as crianças;

  • Formação e educação permanente dos profissionais envolvidos no cuidado às crianças;

  • Articulações intersetoriais e de caráter comunitário que promovam ambientes saudáveis e apoiem a alimentação saudável e a prática de atividade física nas cidades.

Saiba mais aqui.


Informe MS



Prevenção é o melhor remédio contra doenças cardiovasculares

Data de publicação: 29/09/2021


Apenas neste ano, a Atenção Primária à Saúde realizou 18,1 milhões de atendimentos a pessoas com hipertensão e 2,3 milhões a pessoas com obesidade, ambos fatores de risco para o coração


As doenças cardiovasculares, muitas vezes, chegam devagar e sem alarde. Porém, as consequências podem ser graves e repentinas. Elas configuram a principal causa de morte em todo o mundo, além de fazerem parte das principais causas de incapacidade e de anos de vida perdidos, segundo o Global Burden of Disease. No Brasil, uma em cada quatro pessoas adultas tem obesidade, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2020 e, dentre as pessoas com hipertensão, 70,3% apresentam excesso de peso e 33,2% obesidade (Vigitel 2019), que são fatores de risco para doenças do coração. Todavia, a redução de 5% a 10% do peso corporal já diminui o risco do desenvolvimento de problemas cardiovasculares e reduz em até 5 mmHg da pressão arterial descontrolada.

“Nesse contexto, não é exagero dizer que a questão cardiovascular está na agenda prioritária do Sistema Único de Saúde (SUS) e de todo o Ministério da Saúde”, garante o secretário de Atenção Primária (APS) da pasta, Raphael Câmara. Em 2020, a APS registrou 22,9 milhões de atendimentos a pessoas com hipertensão, 2,2 milhões a pessoas com obesidade e 492 mil às pessoas com risco cardiovascular. Até agosto deste ano, já foram realizados na APS 18,1 milhões de atendimentos a pessoas com hipertensão, 2,3 milhões com obesidade e 411 mil às pessoas com risco cardiovascular.

Por isso, o secretário reconhece a necessidade de ampliar ainda mais o acesso a cuidados básicos, com o objetivo de reduzir a morbimortalidade. “Até hoje, a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de reverter o cenário das doenças cardiovasculares e, por isso, a APS é tão importante. Hábitos de vida saudáveis devem ser estimulados pela esfera pública, bem como o acesso a melhores condições ambientais e socioeconômicas, para que que as pessoas possam fazer as escolhas mais adequadas”, defende.

Hábitos efetivos

Evitar o comportamento sedentário, a alimentação não saudável, o uso de tabaco e derivados e o consumo excessivo de álcool são dicas básicas, e quanto mais cedo se começa a desenvolver esses hábitos, melhor a manutenção ao longo da vida. O programador e empresário goiano João Batista Alves dos Reis, de 59 anos, passou boa parte da vida priorizando o trabalho atrás de um computador. Em 2006, resolveu acompanhar um amigo que andava de bicicleta e pedalou por 2,5 quilômetros.

“Gostei, comecei a evoluir rápido, e resolvi ir ao médico para ver como estava a saúde e entender o que eu podia aguentar, já que antes eu não fazia nada e ia até na padaria da esquina de carro ou de moto”, conta. Fez os exames, descobriu que tinha hipertensão, devido ao passado sedentário, e imediatamente começou a ser medicado.

Como ele não parou de pedalar, começou a sentir tontura depois de alguns meses, e, então, o médico decidiu reduzir a dosagem do remédio (que havia sido receitado com base na rotina de uma pessoa sedentária). “Depois de mais alguns meses, segui com o acompanhamento médico e consegui ficar sem o remédio por alguns anos, já que a pressão estava sendo controlada pela atividade física”, lembra.

Com a idade avançando, João voltou a ser medicado, mas não tem dúvida dos benefícios proporcionados pelo ciclismo. “Sem a bicicleta eu poderia estar tomando dosagens altíssimas ou até mesmo já ter infartado”, opina. Ele nunca mais parou de pedalar, e treina atualmente de três a quatro vezes na semana, além de participar de competições, de ter sido presidente da Federação Goiana de Ciclismo e de ter fundado o Clube de Esportes Os Goiabas. A maior distância pedalada por ele em um dia foi 300 quilômetros!

Na alimentação, a principal mudança foi a diminuição do consumo do açúcar e do sal. “Como boa parte das pessoas da minha geração, cresci comendo refeições mais salgadas, não havia muita informação sobre os riscos. Também é importante dizer que o ciclismo de alta performance faz com que os praticantes percam muito sal nessas pedaladas mais longas”, explica.

Por onde começar

Para ajudar os brasileiros a desenvolver hábitos mais saudáveis, o Ministério da Saúde recomenda o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento reconhecido e elogiado ao redor do mundo, que traz informações e recomendações simples de como ter uma alimentação mais saudável a partir dos 2 anos de idade. Para as crianças brasileiras menores de 2 anos, foi publicado um outro guia que traz recomendações direcionadas a esse público. A regra de ouro é: fazer dos alimentos in natura e minimamente processados a base da alimentação e evitar o consumo dos alimentos ultraprocessados.

Outra publicação lançada pela pasta, é a Alimentação Cardioprotetora, um guia curto, que aborda, principalmente, uma alimentação baseada no Guia Alimentar para a População brasileira e adaptada para pessoas que já têm (ou apresentam risco de ter) doenças ou riscos cardiovasculares.

Dentre as orientações, está a redução do consumo de sódio. “Ele é responsável por mais de 47 mil mortes por doenças cardiovasculares e por mais de R$ 600 milhões em custos diretos de tratamento de doenças ao SUS”, informa a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.

“A redução do consumo de sódio, que está não só no sal que usamos para temperar, mas em grande quantidade nos alimentos ultraprocessados também, é benéfica à saúde cardiovascular tanto de pessoas hipertensas quanto normotensas, que é como chamamos quem não tem pressão alta”, complementa.

Além da alimentação, outro ponto crucial é a prática regular de atividade física, já que a inatividade e o comportamento sedentário estão associados a diversas doenças crônicas não-transmissíveis, como no caso de João. Por isso, em junho deste ano, o Ministério da Saúde lançou o Guia de Atividade Física para a População Brasileira. O documento apresenta informações e recomendações para que as pessoas tenham uma vida mais ativa fisicamente.

“A prática regular de atividades físicas está relacionada à redução de doenças, como a hipertensão, e no Guia nós lembramos que todo movimento é válido, desde a faxina em casa e o deslocamento a pé para algum lugar até as corridas e práticas esportivas ”, ressalta a coordenadora-geral de Promoção da Atividade Física e Ações Intersetoriais, Dalila Tusset.

Essas publicações estão disponíveis para qualquer cidadão e são indicadas para o uso de todos os profissionais de saúde do SUS, independente da área de atuação.

Cuidados médicos

Além dos hábitos que são construídos ao longo da vida, as doenças cardiovasculares também são influenciadas por fatores genéticos. Por isso, mesmo não sendo identificada hipertensão é importante ter o cuidado de ir uma vez a cada dois anos à unidade de saúde para aferir a pressão arterial. De janeiro a dezembro de 2020, a Atenção Primária realizou 61,2 milhões de aferições de pressão. E de janeiro a agosto deste ano, esse número já é de 68,9 milhões.

Atualmente, a aferição de pressão constitui um dos sete indicadores do pagamento por desempenho, um dos componentes do Previne Brasil, o novo modelo de financiamento da Atenção Primária em Saúde. Na prática, isso significa que quanto mais aferições as equipes de saúde conseguirem fazer, mais repasses federais o município pode receber no pagamento por desempenho. “É uma forma de incentivar gestores e profissionais de saúde a ampliar o atendimento, dentro da realidade do território”, defende o secretário de APS, Raphael Câmara.

A partir da avaliação do risco cardiovascular feita na Atenção Primária é possível prescrever um cuidado mais adequado, que pode exigir a adoção de medidas medicamentosas e não-medicamentosas. Além disso, em março deste ano o Ministério da Saúde aderiu à iniciativa HEARTS, estratégia internacional liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover as melhores práticas de prevenção e controle das doenças cardiovasculares, com ênfase na APS.

Em outubro, será lançada a Estratégia de Saúde Cardiovascular na Atenção Primária à Saúde, que tem como objetivo qualificar a atenção integral às pessoas com doenças cardiovasculares, contribuindo para o controle dos níveis pressóricos e glicêmicos, o aumento da adesão ao tratamento e a redução de complicações, internações e morbimortalidade. Em fase de pactuação, a estratégia baseia-se em promoção da saúde e prevenção das doenças cardiovasculares na APS; educação em saúde; qualificação da abordagem clínica; qualificação da gestão; e fomento à pesquisa. Com o objetivo de incentivar a implementação pelos municípios, ainda será instituído um incentivo financeiro federal de custeio.


Informe MS



 

Ministério da Saúde publica nova versão de manual com recomendações para a assistência da gestante e puérpera frente à Pandemia da Covid-19

Data de publicação: 29/09/2021


Documento integra as ações da pasta para qualificar a assistência da população obstétrica 


A redução da mortalidade de gestantes e puérperas no País, em especial no contexto da pandemia, é uma prioridade do Governo Federal. O Ministério da Saúde tem atuado para assegurar às mulheres adequada assistência pré-natal e pós-natal, objetivo principal do Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera, que teve sua 2ª edição lançada, nesta terça-feira (28/09), em Brasília-DF. 

O manual tem a finalidade de orientar médicos e profissionais de saúde no manejo das gestantes, além de instituir diretrizes para atenção integral à saúde das pacientes obstétricas. “Tenho certeza de que a primeira versão do manual ajudou a salvar muitas vidas. Foi feito pelos melhores especialistas do Brasil, sem coloração ideológica e partidária, que deve ser livro de cabeceira de todos os profissionais que lidam com parto frente à pandemia de covid-19”, afirmou o secretário da Atenção Primária, Raphael Câmara.

Em nova edição, a publicação traz informações e orientações atualizadas sobre as novas variantes da Covid-19, testes diagnósticos, assistência a gestantes em fase grave e crítica da doença, além das recomendações sobre vacinas para a população materna. 

O documento foi produzido pela equipe técnica do MS e contou com a participação de importantes especialistas da área de renomadas universidades do País, como a Universidade de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual de São Paulo/Unesp, Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade da Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade de Brasília (UNB).

O evento de lançamento do manual também fará alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente (16/09), cujo tema deste ano, "Cuidado materno e neonatal seguro”, e slogan “Aja agora para um parto seguro e respeitoso!”, chama a atenção da sociedade e governos para a importância  do cuidado seguro da população obstétrica.

Na ocasião será assinada pelo Secretário da Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, a Carta Compromisso Nacional pela Garantia do Parto Seguro e Respeitoso e pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal em conjunto com a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP), além de diversas organizações civis e governamentais que apoiam a iniciativa.

Também participaram da agenda Rosana Leite, Secretária Extraordinária de Enfrentamento da Covid-19 (Secovid), Donizeth Dimer, representando o Conselho Federal de Medicina, Valdecyr Herdy Alves, representando o Conselho Federal de Enfermagem, Maria José de Oliveira, representando o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Olímpio Barbosa, representando a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Susanne Serruya, representando a Organização Pan-Americana da Saúde, Gerson Fernando Mendes, representando o Secretário de Vigilância em Saúde, e Victor Grabois, representando a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente. 
 


Informe MS




Novo edital do Mais Médicos oferece 1.502 vagas

Data de publicação: 28/09/2021


As unidades de saúde de 941 municípios podem ganhar reforço para atendimento ainda este ano


O governo federal continua reforçando as ações para a assistência na Atenção Primária em todo o País. Não tem sido diferente com o Programa Mais Médicos, que, com novo edital publicado hoje, disponibiliza 1.502 vagas para os profissionais da medicina. Os selecionados serão alocados em 941 municípios. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 30/9. A publicação saiu na edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (24/9).

O novo edital do 24¿ ciclo do Programa é para médicos formados em instituições de ensino brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil, com registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM). Os profissionais vão atuar na Atenção Primária pelos próximos três anos. Os gestores dos municípios que serão atendidos pelo certame deverão confirmar a adesão ao Programa a partir do dia 30 de setembro para que tenha andamento o processo de homologação dos médicos.

Veja os cronogramas de eventos:

Médicos - edital nº 08, de 24 de setembro de 2021 - Chamamento Público de médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil, para adesão ao Programa de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde - PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL em seu 24º (vigésimo quarto) Ciclo, conforme estabelecido neste Edital, pelo período de 3 (três) anos. Acesse.

Gestores - edital nº 09, de 29 de setembro de 2021 - Chamamento Público de Municípios para Confirmação da Adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil e confirmação, para provimento de médicos pelo período de 3 (três) anos, das vagas previamente autorizadas e disponíveis para ocupação de médicos selecionados por meio de Edital específico, conforme estabelecido neste Edital. Acesse.

Manutenção do Programa

Em 2020, o Ministério da Saúde executou R$ 2,7 bilhões para pagamento de bolsa-formação e demais benefícios aos profissionais do Mais Médicos. Até setembro  de 2021, os recursos para manutenção do programa passam de R$ 1,8 bilhão. "É inegável os esforços que temos feito na nossa gestão para manter o acesso da população à assistência na Atenção Primária em todas as frentes", conta o secretário da Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara.

 Atualmente, o Programa de provimento médico tem 15.609 médicos atuando em 3.727 municípios e Distritos Sanitário Especiais Indígenas. Os médicos selecionados nesse edital podem começar a atuar a partir do dia 4 de outubro de 2021. Confira abaixo a distribuição de vagas por estado do edital do 24º ciclo.

UF

Qtd municípios 

Total de vagas

AC

9

11

AL

21

29

AM

24

39

AP

6

11

BA

151

246

CE

84

167

ES

16

38

GO

40

67

MA

49

73

MG

79

105

MS

21

30

MT

27

29

PA 

57

89

PB

37

58

PE

67

135

PI

38

46

PR

46

68

RJ

8

28

RN

25

32

RO

25

33

RR

7

15

RS

37

50

SC

5

6

SE

19

32

SP

20

39

TO

23

26

TOTAL GERAL

941

1.502

Acesse lista de municípios elegíveis.

Mais detalhes sobre o edital, incluindo os cronogramas de todas as etapas, poderão ser consultados no link: http://maismedicos.gov.br/editais-abertos-anteriores


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Informe MS



 

Repasses no financiamento da Atenção Primária são prorrogados até dezembro

Data de publicação: 24/09/2021


Gestores receberão R$ 783,5 milhões em incentivos pelos componentes de pagamento por desempenho e incentivo adicional com base em critério populacional


O Previne Brasil é o grande responsável pelo cuidado das pessoas na Atenção Primária. É por meio dele que o financiamento federal chega aos municípios. Para fortalecer os serviços, o Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (24) a Portaria n° 2.396, que prorroga recursos referentes ao pagamento por desempenho e adicional com base em critério populacional até dezembro deste ano. De acordo com a normativa, o orçamento reservado é de R$ 783,5 milhões.

Desse valor, R$ 471 milhões são referentes ao pagamento por desempenho e R$ 312,59 milhões ao incentivo financeiro com base em critério populacional. Para janeiro de 2022, referente aos repasses do mês de dezembro de 2021, a portaria ainda prevê mais R$ 261,1 milhões para os componentes. Na prática, os municípios vão receber o valor cheio do componente que mede o alcance e a qualidade do trabalho das equipes de saúde, como se tivessem alcançado a nota máxima durante todo esse período. Já o adicional per capita será mantido atendendo o pleito dos municípios, sendo um importante recurso que reconhece que cada local tem suas especificidades e funciona como um complemento aos demais componentes do Previne Brasil.

O secretário de Atenção Primária à Saúde da pasta, Raphael Câmara, explica que o programa leva em conta o grande desafio apresentado pela pandemia de covid-19, iniciada justamente no primeiro ano do Previne Brasil. “Diante do cenário, o Ministério da Saúde avaliou a necessidade de fazer adequações no cálculo do repasse para os municípios e Distrito Federal. Por isso, recentemente, foi pactuado na Comissão Intergestores Tripartite mudanças que atendem aos pedidos dos gestores municipais, para que não haja redução de recursos”, justifica.

Sobre o programa
O Previne Brasil é o modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) e foi instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019 e alterado pela Portaria 2.254 de 3 de setembro de 2021. Atualmente, o programa conta com quatro componentes para fazer o repasse financeiro federal a municípios e ao Distrito Federal: capitação ponderada (cadastro de pessoas, levando em conta as especificidades e vulnerabilidades de cada município), pagamento por desempenho (indicadores de saúde),  incentivo para ações estratégicas (credenciamentos/adesão a programas e ações do Ministério da Saúde) e incentivo com base em critério populacional.

A proposta tem como princípio aumentar o acesso das pessoas aos serviços da APS e o vínculo entre população e equipe, com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos profissionais pelas pessoas que assistem. O Previne Brasil começou a ser implementado em 2020 e passou por ajustes em 2021. O Ministério da Saúde está ministrando oficinas para gestores de todo o Brasil até dezembro. Até hoje, já passou pelo Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Amapá.


Informe MS




Novo edital do Mais Médicos oferece 1.502 vagas

Data de publicação: 24/09/2021


As unidades de saúde de 941 municípios podem ganhar reforço para atendimento ainda este ano


O governo federal continua reforçando as ações para a assistência na Atenção Primária em todo o País. Não tem sido diferente com o Programa Mais Médicos, que, com novo edital publicado hoje, disponibiliza 1.502 vagas para os profissionais da medicina. Os selecionados serão alocados em 941 municípios. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 30/9. A publicação saiu na edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (24/9).

O novo edital do 24¿ ciclo do Programa é para médicos formados em instituições de ensino brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil, com registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM). Os profissionais vão atuar na Atenção Primária pelos próximos três anos. Os gestores dos municípios que serão atendidos pelo certame deverão confirmar a adesão ao Programa a partir do dia 30 de setembro para que tenha andamento o processo de homologação dos médicos.

Em 2020, o Ministério da Saúde executou R$ 2,7 bilhões para pagamento de bolsa-formação e demais benefícios aos profissionais do Mais Médicos. Até setembro  de 2021, os recursos para manutenção do programa passam de R$ 1,8 bilhão. "É inegável os esforços que temos feito na nossa gestão para manter o acesso da população à assistência na Atenção Primária em todas as frentes", conta o secretário da Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara.

 Atualmente, o Programa de provimento médico tem 15.609 médicos atuando em 3.727 municípios e Distritos Sanitário Especiais Indígenas. Os médicos selecionados nesse edital podem começar a atuar a partir do dia 4 de outubro de 2021. Confira abaixo a distribuição de vagas por estado do edital do 24º ciclo.

UF

Qtd municípios 

Total de vagas

AC

9

11

AL

21

29

AM

24

39

AP

6

11

BA

151

246

CE

84

167

ES

16

38

GO

40

67

MA

49

73

MG

79

105

MS

21

30

MT

27

29

PA 

57

89

PB

37

58

PE

67

135

PI

38

46

PR

46

68

RJ

8

28

RN

25

32

RO

25

33

RR

7

15

RS

37

50

SC

5

6

SE

19

32

SP

20

39

TO

23

26

TOTAL GERAL

941

1.502

Mais detalhes sobre o edital, incluindo os cronogramas de todas as etapas, poderão ser consultados no link: http://maismedicos.gov.br/editais-abertos-anteriores

 

Notícias

Curso: Atenção às DCNT no idoso: estratificação de risco

Data: 28/09/2021 e 29/09/2021

Horário: 14h

Link de transmissão: www.telessaude.pe.gov.br/ead/



Notícias

Dia 29 de setembro, das 9h às 11h30, acontece mais um ESSPE Debate, 3ª ação que segue o cronograma da programação do “Ano Internacional dos trabalhadores de saúde e cuidadores”, em reconhecimento pela dedicação desses profissionais, durante as ações de enfrentamento a pandemia de COVID-19.

Com o tema “Cuidado em saúde e processo de Trabalho Integrado” o debate tem como objetivo discutir sobre o cuidado em saúde nos territórios e processo de trabalho integrado, dialogar com as experiências na gestão do cuidado no processo de trabalho em saúde, vivenciadas nos serviços de saúde de Pernambuco com ênfase na interprofissionalidade, articulando ações de formação-Intervenção do Projeto de dimensionamento da Rede materno infantil e à política de Gestão de Trabalho e Educação na Saúde.

O ESSPE Debate será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco: www.youtube.br/esppe




sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Informe MS



 

Porta de entrada do SUS: conheça histórias de profissionais de saúde e brasileiros atendidos na Atenção Primária

Data de publicação: 23/09/2021


Unidades Básicas de Saúde atendem em média mais de 200 pessoas por dia; sistema público de saúde brasileiro completa 31 anos nesta semana


"O diferencial é que não tem distinção de classe, de cor, todos são atendidos da mesma forma”. Essa frase que Gisele Lima, moradora de Brasília (DF), disse ao levar a filha para se vacinar contra a Covid-19 em uma Unidade Básica de Saúde, define o que é o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é uma entre as mais de 17 milhões de pessoas atendidas por mês na Atenção Primária. Na semana em que um dos maiores e mais complexos sistemas público de saúde do mundo completa 31 anos, você conhece um pouco mais sobre a porta de entrada da maioria dos atendimentos para a população.

Só em 2020, o SUS cuidou de mais de 27.4 milhões de pessoas, atendidas exclusivamente na saúde pública. Só em 2021, em média, 223 pessoas receberam algum tipo de atendimento por dia nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil.

A psicóloga Bethania Serrão, que trabalha no SUS desde 2009 e atua no sistema desde a graduação, contou que o sistema público de saúde sempre foi sua primeira opção. "Desde a faculdade, para mim o SUS era a escolha. Meu pai é médico. Trabalhou no SUS toda a vida, sempre defendeu esse valor da saúde como um bem maior, universal”, disse.

Para ela, acolher com qualidade é o motivo de o SUS ter se consolidado como uma política pública de sucesso. “Se o SUS é universal e a nossa tarefa maior é fazer esse acolhimento, ser essa porta de entrada e resolver grande parte das demandas em saúde, eu acho que o nosso desafio é esse. Manter a qualidade desse atendimento. Fazer uma escuta qualificada. Ter o compromisso de fazer o usuário ter a demanda em saúde atendida”, afirmou. “Eu fico emocionada, eu fico feliz, eu me sinto honrada de trabalhar e realmente é a minha missão profissional”, concluiu.

“O diferencial no atendimento é não fazer objeção na recepção de pessoas. Aqui é porta aberta. Todo usuário que comparece na unidade, independente da região, tem um primeiro atendimento", observou Alexandre Augusto, que trabalha como supervisor de serviços de uma Unidade Básica de Saúde da Asa Norte, em Brasília. O enfermeiro de formação está no SUS há 9 anos, desde 2013. “Já no estágio eu me apaixonei pelo sistema. A gente recebe a remuneração para poder ajudar o próximo e isso é gratificante, de verdade”, disse.

Aplicação de recursos

Na gestão do presidente Jair Bolsonaro, a Atenção Primária é prioridade. Em 2019, o presidente criou uma secretaria no Ministério dedicada ao tema, a SAPS. Isso porque 80% dos problemas de saúde são resolvidos na Atenção Primária. Ou seja, é eficiente fomentar a implementação de políticas e ações nesta área.

Nos anos de 2020 e 2021, o investimento do Ministério da Saúde na APS foi de R$ 23.757.400.523 e R$ 25.850.410.792 bilhões, respectivamente. Trata-se de continuidade do investimento de 2019, de R$ 24.403.392.093 bilhões na APS.

Principais ações da SAPS

A área cuida de toda a Atenção Primária à Saúde, por exemplo, teleconsultas e centros de referência e atendimento; distribuição de equipamentos de proteção individual aos profissionais de saúde e testes rápidos para diagnóstico de Covid-19. A SAPS também cuida dos incentivos direcionados aos povos e comunidades tradicionais, às populações mais vulneráveis e realiza ações voltadas às gestantes e puérperas.

Além disso, também trabalha no fortalecimento de ações para controle das Doenças Crônicas não Transmissíveis, alinhado ao Plano de Enfrentamento proposto pelo Ministério da Saúde às ações voltadas aos idosos, às crianças em idade escolar e à prevenção da má nutrição.

Entre as ações mais recentes da Saps, pode-se elencar o Programa Saúde na Hora Emergencial contra a Covid-19, que ofereceu horário ampliado e tornou o atendimento mais acessível à população. Também foram contratados 15.662 profissionais para atuar no Programa Médicos pelo Brasil.

Mahila Lara
Ministério da Saúde


Notícias

Na próxima segunda chegaremos à metade do nosso programa com a aula "Governança e a coordenação das redes de atenção à saúde no Brasil", que encerrará o módulo "Redes de atenção e o cuidado integrado". Esperamos que esteja gostando do curso e sua participação é fundamental para a continuidade das atividades. Compartilhe com amigos, profissionais de saúde, professores e estudantes que possam ter interesse nos encontros.

Expositora: Luciana Dias de Lima (Fiocruz)

Coordenadora: Fabíola Lanna Iozzi (Região e Redes)

Quando: Segunda, 27 de setembro, às 14h

Link para participarhttps://youtu.be/4xUDF9mRDj8

Toda a bibliografia proposta para esta aula está disponível na descrição do vídeo, no link acima.

OBS. Caso tenha perdido alguma sessão ou queira assistir novamente ou ainda pretende indicar para amigos e estudantes, use o link da playlist do programa onde você encontra todos os 6 eventos já realizados: https://youtube.com/playlist?list=PLl3tE05rjgNRCdYMe03vY7Qp0aEhYTjq4

 

SAPS Informa

Está no ar a 33ª edição da Saps Informa,o boletim semanal de notícias da Atenção Primária para gestores e profissionais da saúde. Acompanhe as novidades da semana. Acesse por aqui ou no link abaixo.







quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Notícias


Você é nosso convidado especial para participar do primeiro encontro do projeto “Com a palavra o autor”, que tem como objetivo discutir a produção cientifica  dos discentes da ESPPE.

Na ocasião, abordaremos  o tema “ A violência autocomprovada sob a perspectiva da saúde coletiva”, tema do Trabalho de Conclusão de Residência (TCR), de Graciene Tavares, egressa do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva com Ênfase em Gestão de Redes(PRMSC- Redes). Como convidada, teremos a Dra. em Psicologia e coordenadora do Programa de Residência em Saúde Coletiva com Ênfase em Gestão de Redes, e como mediadora a sanitarista Luciana Camêlo, ambas profissionais da ESPPE.

Para abrilhantar o nosso encontro, contaremos com a participação mais que especial do artista Arcoverdense Helton Moura, que apresentará sua música e poesia para o público presente.

Vem conversar com a gente!!!!

A transmissão acontece ao vivo pelo Instagram @esppe_ses_pe, da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco – ESPPE, (Quinta - amanhã) às 16h. Acesse o link:  https://youtu.be/TWiQGlvBl8s


Notícias

        Considerando a necessidade de qualificar os registros de dados, no âmbito da atenção básica, e fomentar os processos de avaliação e monitoramento das ações desenvolvidas na APS, ampliando o cuidado e avançando na qualidade das informações, o Ministério da Saúde realizará oficinas virtuais em parceria com o CONASEMS e CONASS.


        As oficinas serão gravadas para posterior disseminação caso julguem necessário. As datas foram definidas aglutinando estados diferentes visando otimizar e realizar as mesmas ainda neste ano. No caso da não possibilidade de participação poderá ser acessada a gravação posteriormente. Tais datas foram escolhidas de acordo com a disponibilidade dos técnicos do Ministério da Saúde que atuam diretamente com o eSUS APS, SISAB e Informatização.

          As oficinas são destinadas a público alvo específico conforme detalhado abaixo, sendo que as reuniões serão realizadas pela plataforma Zoom com link a ser enviado ao público alvo em tempo oportuno.

Oficinas Virtuais: e-SUS APS, SISAB e Informatização

Público alvo: COSEMS (técnicos centrais e apoiadores), equipes da APS e SIS das SES (central e regionais), apoiadores da CGGAP e apoiadores do DGIP (Ministério da Saúde). As gravações poderão ser enviadas posteriormente para os técnicos dos municípios.

Horário: 09:00 às 12:30 horas e 13:30 às 18:00 (Horário de Brasília.

Link: Plataforma zoom a ser enviado na véspera da realização aos COSEMS e SES;


DATAS:
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