quinta-feira, 1 de outubro de 2020

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APSForte no SUS - no combate à COVID19

Iniciativa da OPAS/OMS e Ministério da Saúde promovem o intercâmbio de conhecimento entre profissionais da saúde
 
 

Mais de 1,6 mil experiências, desenvolvidas pela Atenção Primária à Saúde em todos os estados do Brasil, participam da iniciativa APSForte no SUS - no combate à COVID19, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil e pelo Ministério da Saúde do país.
Os relatos dos profissionais de saúde demonstram a capacidade dos profissionais de reagirem à pandemia, oferecendo respostas adequadas à realidade de cada território, nas diferentes regiões brasileiras. Após análise técnica dos relatos, 1.437 experiências foram aprovadas por atenderem aos protocolos adotados pelo país para o enfrentamento da COVID19.
Os cases apresentados trazem exemplos bem-sucedidos no manejo da COVID19 pela Atenção Primária à Saúde (APS), com situações comuns vivenciadas pelos profissionais nas unidades de saúde. Também são relatadas ações de Vigilância em Saúde para a pandemia a partir da APS, especificamente no monitoramento dos contatos de sintomáticos e dos casos confirmados de Covid-19, estão entre as iniciativas que se destacaram no cenário de crise sanitária, assim como práticas de educação permanente das equipes da APS, ações de educação em saúde e comunicação. As experiências sobressaem-se, ainda, pela potencialização de ações intersetoriais no enfrentamento à pandemia e ações de estímulo à participação da comunidade e controle social.  
A OPAS/OMS no Brasil e o Ministério da Saúde promovem debates técnicos virtuais com os autores das experiências para compartilhar o conhecimento adquirido na pandemia. A live é transmitida pelo site da parceria, chamado Portal da Inovação na Gestão do SUS (www.inovaçãoemsaude.org). Ao oportunizar a participação nos debates virtuais, a iniciativa APSForte no SUS – no combate à COVID19 fortalece o protagonismo dos profissionais da APS no enfrentamento à pandemia e socializa o conhecimento, possibilitando o acesso à informação de maneira equitativa, em um formato que permite a convivência e o relacionamento sem infringir os protocolos de distanciamento social.
Desde junho, foram realizados 12 encontros virtuais, com três experiências da APS convidadas por debate, além da presença do moderador e do debatedor convidado. Os debates revelam as potencialidades e capacidades da APS no contexto de pandemia, demonstrando as múltiplas competências dos profissionais de saúde para reagirem à situação de emergência sanitária.
Confira os debates da iniciativa APSForte no SUS – no combate à COVID19:


Três experiências da Atenção Primária à Saúde (APS) no combate à Covid-19 refletem a resiliência e o compromisso dos profissionais de saúde, da gestão e do Sistema Único de Saúde de assegurar o cuidado aos usuários, especialmente, em situações de crise sanitária. O debate virtual “A APS não pode parar! Formas de organização para continuidade do cuidado”, transmitido na sexta-feira (05/06), no Portal da Inovação na Gestão do SUS, mostrou que a APS é fundamental na resposta à pandemia.



Três experiências demonstram como a capilaridade do primeiro nível de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) contribui na resposta à pandemia de Covid-19 ao se conectar com os usuários no território. Crato/CE, Teresina/PI e Sorocaba/SP priorizam o contato com a população mais vulnerável socioeconomicamente, levando em consideração aspectos clínicos elegíveis para casos graves de Covid-19. As ações passam por rastreamento de usuários com alto risco de ter um desfecho negativo para Covid-19, classificação de risco em populações vulneráveis para a doença e estratégias de comunicação comunitária.




O novo coronavírus não é apenas um dos maiores desafios já enfrentados pelos profissionais de saúde no Brasil. A pandemia também revela a capacidade da Atenção Primária para se adaptar às vulnerabilidades regionais, encontrando formas diferenciadas de atender à população. No Amazonas, na Bahia e no Pará, as equipes de saúde desenvolveram respostas locais para monitorar os casos e aliviar a sobrecarga nos hospitais, reduzindo a quantidade de óbitos.