sexta-feira, 21 de maio de 2021

Informe MS

 



Saúde institui Câmara Técnica Assessora em Mortalidade Materna

Data de publicação: 21/05/2021


Grupo debaterá ações para o enfrentamento e a aceleração da redução da mortalidade de gestantes


Hipertensão, hemorragia e síndromes infecciosas estão entre as principais causas das altas taxas de óbitos de grávidas no Brasil. A taxa aumentou, sobretudo, em razão da pandemia da Covid-19.

Segundo o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), de março a dezembro de 2020, ocorreram 551 óbitos em mulheres que se encontravam no período gravídico puerperal, e no período de janeiro a abril de 2021 (dados preliminares), ocorreram 662 óbitos.

Com o objetivo de reduzir a mortalidade de gestantes por infecções e outras situações de risco, o Ministério da Saúde instituiu um grupo técnico voltado ao tema.

A Câmara Técnica Assessora em Mortalidade Materna, criada por meio de portaria da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS), atuará junto às áreas especializadas do Ministério e fará recomendações e diretrizes para o enfrentamento das altas taxas de mortalidade de grávidas que ainda afetam o país.

O colegiado terá entre suas funções produzir relatórios, debatê-los e emitir recomendações sobre novos estudos por meio de reuniões mensais, ou extraordinárias quando convocadas pela coordenação do grupo.

Dentre os integrantes do colegiado, estarão representantes das secretarias do Ministério da Saúde, um membro do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, um da Organização Pan-Americana da Saúde  (Opas/OMS), e membros de comitês estaduais de Mortalidade Materna, por região demográfica.

Ações Estratégicas

O Ministério da Saúde não tem medido esforços para prestar assistência à população materna. A pasta tem disponibilizado apoio institucional aos gestores e profissionais de saúde das unidades de atendimento primário à saúde e às maternidades.

As principais recomendações incluem a manutenção rigorosa das consultas de pré-natal feitas na Atenção Primária à Saúde (APS) nos casos de gestantes de risco habitual, e na Atenção Especializada à Saúde nos casos de gestação de alto risco, bem como o isolamento vertical das gestantes, uso de máscara e higiene respiratória a fim de enfrentar especialmente o contexto de pandemia.

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Por Agência Saúde