Residência para Atenção Primária é com a Saps
Data de publicação: 15/01/2020
Em breve, será publicado edital para concessão de bolsas de residência em Medicina de Família e Comunidade e multiprofissional em Saúde da Família
Com a reestruturação do organograma do Ministério da Saúde em 2019, as ações de formação profissional do âmbito da Atenção Primária passaram a ser atribuição da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), inclusive as bolsas custeadas pelo programa Pró-Residência.
Por isso, o Edital nº 2, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), publicado nesta terça-feira (14), não engloba as bolsas de residência em Medicina de Família e Comunidade e multiprofissional em Saúde da Família. Em breve será publicado edital que contemple vagas para essas modalidades às quais poderão concorrer instituições públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal e privadas sem fins lucrativos.
Qualificação da APS
Em dezembro passado, a Saps lançou outra frente de residência para APS, estratégia que faz parte do Programa Previne Brasil. Para essa iniciativa, o incentivo será repassado aos municípios, e o valor será de acordo com a composição da equipe em que atuam os profissionais em formação. O repasse adicional por equipe de saúde da família ou equipe de atenção primária pode variar de R$ 1.500,00 a R$ 15.000,00.
Essa estratégia é diferente do Pró-Residência, que paga as bolsas diretamente aos profissionais de saúde. Com os recursos adicionais da nova iniciativa, os gestores do SUS podem abrir, estruturar ou ampliar programas de formação em residência médica ou multiprofissional na Atenção Primária.
A residência é uma modalidade de pós-graduação para profissionais da área da saúde com nível superior. Durante esse período, o residente médico, enfermeiro ou dentista atende pacientes sob supervisão de especialistas. O objetivo do Ministério da Saúde com os novos recursos é, justamente, incentivar a formação de mais profissionais que atuem na porta de entrada o SUS.