segunda-feira, 7 de março de 2022

Informe MS



 

Ministério da Saúde apresenta experiência brasileira na prevenção e cuidado da obesidade

Data de publicação: 04/03/2022


Evento com participação da OMS foi promovido às vésperas do Dia Mundial da Obesidade, celebrado nesta sexta (4)


Na quinta-feira (3), o Ministério da Saúde apresentou ao mundo algumas das ações do Brasil para prevenção e cuidado da obesidade. A troca de experiências foi feita em webinário promovido pela Federação Mundial da Obesidade e contou com a participação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Quem representou o País no evento foi a Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini, que destacou ações do Governo Federal na Atenção Primária. “A obesidade é a condição crônica mais prevalente no Brasil e no mundo. Estamos unindo diversos esforços na tentativa de reverter esse cenário. O Brasil foi destaque pelas ações que fez na Atenção Primária e pela estratégia inovadora de prevenção da obesidade infantil com foco em cidades mais saudáveis", disse.

Gisele também anunciou que na Assembleia Mundial de Saúde, que acontece no final de maio e contará com presença do ministro Marcelo Queiroga, será discutida uma resolução sobre a temática.

Dia Mundial da Obesidade
O evento foi promovido às vésperas do Dia Mundial da Obesidade, lembrado nesta sexta-feira (4). A data incentiva soluções práticas para ajudar as pessoas a alcançar e manter um peso saudável, fazer tratamento adequado e reverter a crise da obesidade.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), atualmente mais da metade dos adultos apresenta excesso de peso (60,3%, o que representa 96 milhões de pessoas), com prevalência maior no público feminino (62,6%), do que no masculino (57,5%). Já a condição de obesidade atinge 25,9% da população, alcançando 41,2 milhões de adultos. E, em 2020, das crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde (APS) do SUS, 15,9% dos menores de 5 anos e 31,7% das crianças de 5 a 9 anos tinham excesso de peso.

Ascom/MS