quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Informe MS





Gestores mais preparados após oficinas Previne Brasil

Data de publicação: 12/02/2020

Confira o depoimento dos participantes dos dois dias de evento em Brasília

Secretários municipais e estaduais voltam para casa preparados para as mudanças do Previne Brasil depois de participarem da Oficina nacional de apoio à implantação do novo financiamento federal da Atenção Primária à Saúde, em Brasília, nos dias 10 e 11 de fevereiro. Os 400 participantes puderam tirar dúvidas e trocar experiências com gestores de todas as regiões do país. Um clima diálogo e mútuo aprendizado marcaram encontro!
Os grupos foram divididos por temas e constituíram um espaço que foi além do debate sobre o novo financiamento. O Programa Previne Brasil, em todas as abordagens (capitação, indicadores, ações estratégicas, informatização, entre outros), foi alicerce para enxergar o que precisa ser mudado para qualificar o cuidado das pessoas nos municípios. Os participantes demonstraram empenho na multiplicação dessas informações fundamentais para melhoria e expansão dos serviços da APS.

Veja os depoimentos
Valéria Lacerda , secretária de Saúde de Ajuá, Ilha de Marajó (Pará).
“Para nós foi um ganho vir para a oficina porque estamos aqui junto com as pessoas que pensaram a política e ouvindo do próprio Ministério, tirando as dúvidas. A gente que está no interior do Pará, com muitos municípios carentes, com muita dificuldade de logística, de muito rio, muita água, precisa entender melhor o novo financiamento para levar melhor para o gestor e a população. É entender que a gente não vai ter perda, que a gente tem que trabalhar melhor e como é que a gente vai enxergar o município a partir de agora. Não dá para mais ser uma coisa fixa e fazer de conta que faz saúde. A política traz essa mudança e isso é bom pra gente.”

Márcia Huçulak, secretária de saúde de Curitiba (PR).

“Desde que a gente começou a discutir o processo de reformulação do financiamento da atenção primária eu tenho participado. Nós viemos de uma história de 21 anos de PAB. Precisávamos de uma proposta que, além de reformular, valorizasse a atenção primária do jeito que nós entendemos, uma APS robusta, que acolhe a todos, que se responsabiliza por seu território e que cuida das pessoas. Precisávamos ter um financiamento compatível, como este novo financiamento. Tenho certeza de que será uma guinada no país com a melhoria dos indicadores.”

Kellen Nunes, enfermeira, apoiadora do Cosems da região central do Rio Grande do Sul e especialista em saúde da família.

“A oficina é um meio de qualificar as informações para que possamos trabalhar junto aos gestores municipais.”

Rogério dos Santos Leite, secretário e presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Mato Grosso do Sul.

“Isso é muito importante para que a gente realmente tire as dúvidas, apare tudo do novo sistema de pagamento. A gente estava acostumado há 20 anos, são muitos vícios que têm que ser retirados. É uma proposta nova que vai beneficiar uma organização com pagamento de metas qualitativas e desempenho. Isso realmente dá um novo paradigma. Eu acho que a gente vai fortalecer e reorganizar o sistema dando prioridade para a Atenção Primária, desafogando o setor terciário, os hospitais, e resolvendo assim muito dos casos. Esse evento fortalece a Atenção Primária.”

Tânia Mara Ribeiros, coordenadora estadual da Atenção Primária do Espírito Santo.

"Nós precisávamos de um momento como este, de um momento onde as três esferas de governo pudessem dialogar sobre o novo financiamento. Entendemos que o novo financiamento é importante, por que do jeito que estava não poderia ficar. O novo modelo traz a equidade, traz para a população o cuidado. Isso traz para a gestão mais tranquilidade. Sabemos que é um grande desafio por ser uma grande mudança, mas estamos junto com o Ministério da Saúde para melhorar a assistência para a nossa população. É essa a responsabilidade da Atenção Primária.”

Hisham Hamida, secretário municipal de saúde de Goianésia (GO).

“A oficina nos traz uma capilaridade de levar essa informação de forma mais clara para os gestores facilitando a implantação do novo modelo de financiamento, de modo mais tranquilo e efetivo.”