SVS E SAS BUSCAM APOIO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA LUTA CONTRA A HANSENÍASE
O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública, em virtude da magnitude da doença no país, e do seu alto poder incapacitante. Neste contexto, promove-se à “Campanha do Dia Mundial de Luta Contra Hanseníase 2016” com o objetivo de alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença e estimular a procura pelos serviços de saúde, promover atividades de educação em saúde que favoreçam a redução do estigma e preconceito que permeiam a doença, bem como divulgar a oferta do tratamento completo no SUS. Assim, para maior visibilidade às ações relativas à Campanha, aCoordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação – CGDHE/DEVIT/SVS/MS em parceria com o Departamento de Atenção Básica – DAB/SAS/MS, objetiva mobilizar os profissionais de saúde a realizarem busca ativa de casos novos da doença e exame dos contatos, especialmente os intra-domiciliares (grupo com maior risco de adoecimento).
Por meio do slogan “Hanseníase: Quanto antes você descobrir mais cedo vai se curar”, o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico na fase inicial da doença, do tratamento oportuno e cura, visando eliminar fontes de infecção e minimizar os sofrimentos causados pelas sequelas resultantes do diagnóstico tardio e da falta de acompanhamento adequado.
Em 2016, o período de mobilização para a implementação das ações relativas a este tema, terá início em 02 de fevereiro e se estenderá até 31 de março.
Nos últimos anos houve muitos avanços no enfrentamento da doença, inclusive no processo de descentralização das ações para a atenção básica. Mas ainda há desafios, principalmente em relação ao acesso, acolhimento e atendimento aos usuários na rede de atenção à saúde para favorecer a redução do diagnóstico tardio da doença e sua prevenção.
Dados Epidemiológicos da hanseníase
Como resultado das ações voltadas para a eliminação da hanseníase enquanto problema de saúde pública, intensificadas nos últimos anos, o Brasil reduziu em 16,5% o coeficiente de prevalência entre 2005 e 2014, passando de 1,48 /10 mil habitantes para 1,27 casos/10 mil habitantes. O número de pacientes em tratamento foi de 25.738, o que significa uma prevalência de 1,27 casos por 10 mil habitantes. Também em 2014, o Brasil registrou 31.064 casos novos da doença com coeficiente de detecção de 15,32/100 mil habitantes na população em geral. Já em 2005 foram notificados 49.448 novos casos, com coeficiente de detecção de 26,86/100 mil habitantes, uma redução de 37,1%.
Coordenação Geral Gestão da Atenção Básica
DAB/SAS/MS
Tel: (61) 33159098