quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Informe MS



 

Confira orientações para busca ativa de homens nos serviços da APS

Data de publicação: 11/11/2021


Por meio de nota técnica, Ministério da Saúde recomenda estratégias com foco na atuação dos agentes comunitários de saúde


Crédito: Fiocruz

Para ampliar o acesso da população masculina aos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), o Ministério publicou, nesta quinta-feira (11), nota técnica com orientações aos agentes comunitários de saúde (ACS) e gestores para realização de busca ativa e cadastramento dos homens no território adscrito no e-SUS.

O documento propõe estratégias de captação da população masculina que envolvem acesso, acolhimento, cadastramento e recepção do usuário, com avaliação integral da situação de saúde do indivíduo e sua família. O trabalho envolve toda a equipe de saúde, entretanto reserva aos ACS o protagonismo na articulação e mobilização do território para promoção da saúde do homem.

“Os ACS cumprem papel fundamental na busca ativa, uma vez que conhecem a população masculina da comunidade e podem ajudar na vinculação desse homem com os demais membros da equipe de saúde”, destacou Lana de Lourdes Aguiar Lima, coordenadora-geral de Ciclos de Vida da Saps.

Para o sucesso do trabalho, de acordo com Lana, é importante que sejam organizadas as ações de saúde, como sugere o eixo de acesso e acolhimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).

“Precisamos de propostas inclusivas, que possam acolher os homens e que permitam que eles se sintam pertencentes aos serviços. É necessário, antes de tudo, reconhecê-los como sujeitos que necessitam de cuidados”, destacou a coordenadora.

A nota técnica ainda reforça a recomendação do MS de realização de pelo menos uma consulta por ano para os homens, bem como a elaboração de uma carteira de serviços direcionada a inclusão desse grupo populacional nos serviços da APS. Confira o documento completo aqui.

Financiamento

Com o programa Previne Brasil, o cadastramento dos cidadãos passou a ser essencial para garantir o repasse de recursos federais para os municípios. O novo modelo de financiamento tem como um dos componentes para o cálculo o número de pessoas cadastradas no e-SUS sob responsabilidade das equipes de saúde.