O papel dos municípios nos rumos da PNSB
08/02/2017
O debate sobre saúde pública também fez parte da programação do 35° Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) realizado de 01 a 04 de feveireiro. Na ocasião, a coordenadora-geral de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica, Lívia Almeida, apresentou dados dos programas odontológicos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), destacando as reponsabilidades da gestão municipal na aplicação da Política.
A mesa teve como tema “O papel dos municípios nos rumos da Política Nacional de Saúde Bucal”. A coordenadora apresentou um panorama sobre todo o trabalho realizado pelo Ministério da Saúde no âmbito dos serviços de odontologia. Por exemplo, hoje, o Brasil tem mais de 24 mil Equipes de Saúde Bucal (ESB). Isso corresponde a uma cobertura de 40% no território. Outros dados mostram que de 2002 a 2016, a União destinou mais de 11 mil equipamentos às estratégias da política de saúde bucal, incluindo os equipamentos odontológicos mínimos para o funcionamento das ESB (cadeiras odontológicas e kits de pontas), e também, equipamentos periféricos para CEOs e equipamentos odontológicos para centros cirúrgicos de hospitais vinculados à Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. Também foram entregues 267 unidades odontológicas móveis para atendimento à populações de municípios em situação de vulnerabilidade social, população em situação de rua e distritos sanitários indígenas.
“As melhorias contínuas que vimos nos últimos anos são resultados de esforços de um trabalho em conjunto entre Ministério, gestores estaduais e municipais e também dos profissionais. Os desafios da saúde bucal no país ainda são muitos, mas experiências de alguns municípios nos mostram que é possível avançar no aprimoramento da Política”, analisou Lívia Almeida.
A mesa teve como tema “O papel dos municípios nos rumos da Política Nacional de Saúde Bucal”. A coordenadora apresentou um panorama sobre todo o trabalho realizado pelo Ministério da Saúde no âmbito dos serviços de odontologia. Por exemplo, hoje, o Brasil tem mais de 24 mil Equipes de Saúde Bucal (ESB). Isso corresponde a uma cobertura de 40% no território. Outros dados mostram que de 2002 a 2016, a União destinou mais de 11 mil equipamentos às estratégias da política de saúde bucal, incluindo os equipamentos odontológicos mínimos para o funcionamento das ESB (cadeiras odontológicas e kits de pontas), e também, equipamentos periféricos para CEOs e equipamentos odontológicos para centros cirúrgicos de hospitais vinculados à Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. Também foram entregues 267 unidades odontológicas móveis para atendimento à populações de municípios em situação de vulnerabilidade social, população em situação de rua e distritos sanitários indígenas.
“As melhorias contínuas que vimos nos últimos anos são resultados de esforços de um trabalho em conjunto entre Ministério, gestores estaduais e municipais e também dos profissionais. Os desafios da saúde bucal no país ainda são muitos, mas experiências de alguns municípios nos mostram que é possível avançar no aprimoramento da Política”, analisou Lívia Almeida.
Responsabilidade compartilhada
Planejamento na organização das ações e serviços de saúde foi apontado pela coordenadora como uma das funções dos municípios. “Os gestores municipais estão mais próximos da população, desta maneira conseguem identificar as principais demandas locais”, explicou. De acordo com a dra. Lívia, ao diagnosticar os problemas e necessidades do serviço, os gestores conseguirão estabelecer parâmetros para acompanhamento das ações das ESB.
Planejamento na organização das ações e serviços de saúde foi apontado pela coordenadora como uma das funções dos municípios. “Os gestores municipais estão mais próximos da população, desta maneira conseguem identificar as principais demandas locais”, explicou. De acordo com a dra. Lívia, ao diagnosticar os problemas e necessidades do serviço, os gestores conseguirão estabelecer parâmetros para acompanhamento das ações das ESB.
Outro ponto abordado foi a importância do monitoramento e avaliação do trabalho das equipes. “Os indicadores de saúde bucal devem estar na pactuados pela gestão para que os processos de atendimento, organização das demandas e ações planejadas tenham êxito”, ponderou.
CIOSP
O evento é considerado um dos maiores congressos de odontologia da América Latina. Acontece entre os dias 1º a 4 de fevereiro de 2017, em São Paulo (SP). O evento propõe uma grade científica bastante diversificada e palestras que se estendem das 10h às 18h. Conta com a participação de 169 palestrantes que são referências em suas especialidades no Brasil e internacionalmente. A edição deste ano recebe a Feira Odontológica com mais de 160 expositores, que será realizada paralelamente ao congresso.
Conheça a trajetória da Saúde Bucal no Brasil
1986 - 8ª Conferência Nacional de Saúde;
1ª Conferência Nacional de Saúde Bucal;
Levantamento epidemiológico em saúde bucal / CPO-D (12 anos): 6,65;
1989 - Política Nacional de Saúde Bucal
1991-1992 - Procedimentos Coletivos de Saúde Bucal;
1993 - 2ª Conferência Nacional de Saúde Bucal;
1996 - Levantamento epidemiológico em saúde bucal / CPO-D (12 anos) 3,06;
2000 - Saúde Bucal no PSF;
2003 - Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal – SBBrasil 2003 / CPO-D (12 anos): 2,78;
2004 - 3º Conferência Nacional de Saúde Bucal;
Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente;
Média Complexidade: CEO e LRPD;
2006 - Política Nacional da Atenção Básica (PNAB);
2008 - Regulamentação das profissões de TSB e ASB;
2009 - UOM; Plano de Fornecimento de Equipamentos Odontológicos;
2010 - Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal – SBBrasil 2010 / CPO-D (12 anos): 2,07;
- Alta Complexidade: Odontologia Hospitalar para Pacientes com Necessidades Especiais;
- Implantodontia e ortodontia no CEO;
2011 - Brasil Sorridente Indígena; PMAQ-AB;
2012 - Nova PNAB;
- Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência – RCPD;
2013 - PMAQ-CEO;
2014 - GraduaCEO
O evento é considerado um dos maiores congressos de odontologia da América Latina. Acontece entre os dias 1º a 4 de fevereiro de 2017, em São Paulo (SP). O evento propõe uma grade científica bastante diversificada e palestras que se estendem das 10h às 18h. Conta com a participação de 169 palestrantes que são referências em suas especialidades no Brasil e internacionalmente. A edição deste ano recebe a Feira Odontológica com mais de 160 expositores, que será realizada paralelamente ao congresso.
Conheça a trajetória da Saúde Bucal no Brasil
1986 - 8ª Conferência Nacional de Saúde;
1ª Conferência Nacional de Saúde Bucal;
Levantamento epidemiológico em saúde bucal / CPO-D (12 anos): 6,65;
1989 - Política Nacional de Saúde Bucal
1991-1992 - Procedimentos Coletivos de Saúde Bucal;
1993 - 2ª Conferência Nacional de Saúde Bucal;
1996 - Levantamento epidemiológico em saúde bucal / CPO-D (12 anos) 3,06;
2000 - Saúde Bucal no PSF;
2003 - Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal – SBBrasil 2003 / CPO-D (12 anos): 2,78;
2004 - 3º Conferência Nacional de Saúde Bucal;
Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente;
Média Complexidade: CEO e LRPD;
2006 - Política Nacional da Atenção Básica (PNAB);
2008 - Regulamentação das profissões de TSB e ASB;
2009 - UOM; Plano de Fornecimento de Equipamentos Odontológicos;
2010 - Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal – SBBrasil 2010 / CPO-D (12 anos): 2,07;
- Alta Complexidade: Odontologia Hospitalar para Pacientes com Necessidades Especiais;
- Implantodontia e ortodontia no CEO;
2011 - Brasil Sorridente Indígena; PMAQ-AB;
2012 - Nova PNAB;
- Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência – RCPD;
2013 - PMAQ-CEO;
2014 - GraduaCEO