segunda-feira, 11 de março de 2019

Informe MS





80 dias de Saúde da Mulher

Data de publicação: 11/03/2019

Campanha de mobilização do MS vai estender as ações do dia Internacional da Mulher até 28 de maio, dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna e dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Quem são as mulheres do SUS? São aquelas que elaboram as políticas públicas, aquelas que trabalham diariamente na assistência e aquelas que buscam atendimento, que precisam do serviço. De 8 de março, dia Internacional da Mulher, a 28 de maio, dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna, o Ministério da Saúde promoverá ações de mobilização para promoção da saúde.
O Departamento de Atenção Básica (DAB) e o Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPES) prepararam para os próximos 80 dias uma campanha que tem como objetivo principal divulgar e intensificar os programas e políticas do SUS nos territórios, envolvendo profissionais e gestores de saúde e sociedade civil.
Uma das atividades da campanha é uma série de vídeos, que vão ser publicados nas redes sociais do DAB — Facebook e YouTube, que traz um breve relato das profissionais que trabalham na Atenção Primária. O DAPES, por meio da Coordenação Geral de Saúde das Mulheres, vai lançar durante a campanha inovações tecnológicas e de cuidado, como: a plataforma online do Parto Cuidadoso e os aplicativos chamados Ciclo de Vida, Diário da Gestante, Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva.
Para a campanha, também foi elaborado selo para identificar toda a ação. A aplicação pode variar desde os cards para o Facebook, Whatsapp ou avatar dos perfis pessoais, estimulando assim a adesão voluntária das profissionais de saúde, gestoras e usuárias.
Haverá transmissões ao vivo durante o período que fomente debate sobre os programas do Ministério voltados para saúde da mulher, além de apresentar dados da assistência no Brasil e trazer relatos dos profissionais de saúde no território. Veja as datas das lives ao final com os temas que serão abordados: Imunização, Infecções Sexualmente Transmissíveis, Doenças Crônicas, Violência, Saúde da mulher idosa, Pré-Natal, Parto e Redução da morte materna.
Imunização
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem calendário vacinal definido de acordo com a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, com orientações específicas para as diferentes fases da vida. A introdução da vacina Tríplice Bacteriana Acelular do Adulto (dTpa) no calendário de vacinação do SUS busca induzir a produção de anticorpos contra a doença na gestante para possibilitar a transferência para o feto, resultando na proteção do recém-nascido nos primeiros meses de vida até que se complete o esquema vacinal contra a coqueluche.
O aumento da cobertura vacinal para HPV necessita de esforços da gestão e mobilização da sociedade. É importante fazer uma divulgação que envolva a família, serviços de saúde e escolas para vacinação de meninas entre 9 e 14 anos de idade e de meninos de 11 a 14 anos. Serão realizadas ações nos territórios, nas Unidades Básicas de Saúde, e comunidades para mobilizar a sociedade para a atualização do cartão vacinal da mulher.
Live: 14 de março
Mulheres Idosas
As mulheres representam 55,93% das pessoas idosas. Elas são mais vulneráveis não apenas aos problemas de saúde, mas ao isolamento social e a transtornos emocionais devido à aposentadoria, à viuvez, às alterações fisiológicas e outros fatores. As mulheres idosas também passam por maior debilidade física antes da morte e são mais dependentes de cuidado, embora exerçam o papel de cuidadoras. Por isso, é importante que os gestores e profissionais de saúde atentem às necessidades de cuidados gerais e de saúde sexual deste público nos seus planejamentos. Diante deste cenário, para a atenção integral à saúde das mulheres idosas é fundamental a promoção da equidade, da valorização e respeito às mulheres na velhice, do trabalho em rede e apoio social, assim como a identificação e combate às situações de violência e promoção da autonomia, independência e cidadania das mulheres nesta etapa do ciclo de vida.
Live: 21 de março
Doenças Crônicas
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) figuram como a principal causa de mortalidade da população e o consumo de sódio está particularmente associado ao risco de hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares, sendo a redução de seu consumo uma das ações mais custo-efetivas para a melhoria das condições de saúde da população e para a redução da morbimortalidade associada. A Atenção Primária por ter alto grau de capilaridade e pelo vínculo que possibilita entre população e território à rede de atenção é espaço fundamental para a prevenção e o cuidado de pessoas com sobrepeso e obesidade e morbidades associadas.
Live: 4 de abril
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
Espera-se aprofundar o diálogo com os profissionais de saúde para implementação de estratégias locais referentes ao tema, e sensibilização da população para medidas de proteção e testagem para as IST, como: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento em HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de comunicação e educação entre pares.
Live: 11 de abril
Violência
A violência contra as mulheres é um fenômeno multidimensional que afeta as cidadãs de todas as classes sociais, raças, etnias e orientações sexuais e se constitui como uma das principais formas de violação dos direitos humanos, atingindo as mulheres no seu direito à vida, à saúde e à integridade física.
Live: 25 de abril
Pré-Natal
Toda mulher tem direito ao atendimento na gravidez, no parto e após o parto e pode contar com a Rede Cegonha, uma ação de saúde do SUS que fortalece os direitos das mulheres e das crianças. O acompanhamento pré-natal compreende uma série de ações de atenção à saúde, dentre as quais: realização de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) com captação precoce da gestante e qualificação da atenção; acolhimento às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade; acesso ao pré-natal de alto de risco em tempo oportuno; realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco com acesso aos resultados em tempo oportuno; qualificação do sistema e da gestão da informação; implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva; e prevenção e tratamento das IST/HIV/AIDS e Hepatites.
Live: 2 de maio
Parto
A cada ano acontecem no Brasil cerca de três milhões de nascimentos, representando atenção a quase seis milhões de pessoas. Isto significa que, a cada ano, o nascimento influencia parcela significativa da população brasileira, considerando-se as famílias e o meio social. Para melhoria da assistência e garantia de direitos das mulheres no momento do nascimento de seus filhos, é preciso o fortalecimento das redes de atenção, bem como a participação dos gestores e profissionais, no incentivo e adesão a assistências pautadas em evidências científicas e favorecendo-se, assim, a implementação das boas práticas.
Live: dia 16 de maio
Redução da morte materna
Algumas gestantes podem apresentar maior probabilidade de evolução desfavorável. São as chamadas “gestantes de alto risco”, que abrangem cerca de 10 a 15% das gestações. Uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Por isso, a mulher tem que ser avaliada continuamente, a cada consulta de pré-natal.
Live: 23 de maio

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