segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Notícias



Investir na Atenção Primária à Saúde (APS) no SUS é reafirmar os princípios da Declaração de Alma-Ata, que completa 40 anos, um documento visionário que ressaltou para o mundo que o acesso à saúde é um direito humano fundamental, tendo como caminho uma APS resolutiva, humanizada, segura e sem barreiras financeiras. Este documentário produzido pela OPAS/OMS resgata os princípios e os objetivos da Declaração de Alma Ata, fica o convite para assistir!



Novo plano da OPAS busca reduzir déficit de quase 800 mil trabalhadores de saúde na Região das Américas


26 de setembro de 2018 – Autoridades da saúde das Américas acordaram nesta terça-feira (25) um novo plano para reduzir o déficit de 800 mil trabalhadores de saúde para atender às necessidades atuais dos sistemas de saúde da região. O acordo foi fechado durante o 56º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O Plano de ação sobre recursos humanos para o acesso universal à saúde e cobertura universal de saúde 2018-2023 marca o caminho para que os países tenham os recursos humanos necessários para atingir a meta mundial de saúde universal até 2030. A iniciativa também visa melhorar a distribuição geográfica e habilidades dos profissionais para chegar a todas as pessoas, em todos os lugares. “Os trabalhadores de saúde são a pedra fundamental dos sistemas de saúde e seu déficit é um dos obstáculos significativos para alcançar progressos em matéria de saúde”, afirmou a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne. “O plano aprovado oferece um mapa para combater a escassez de pessoal, mas também para conseguir sua distribuição equitativa e melhorar sua qualidade profissional”, acrescentou.

Expansão da Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal é registrada pelo Laboratório de Inovação em APS Forte


A Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal integra o Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde – APS Forte, desenvolvido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, juntamente com as secretarias de saúde de Porto Alegre e Teresina, com apoio do Ministério da Saúde, desde dezembro de 2017. O Laboratório de Inovação acompanha as mudanças implementadas na atenção primária do Distrito Federal visando expandir a Estratégia Saúde da Família para a totalidade da população, seguindo as tendências de melhores práticas de organização de modelo de atenção conforme evidências científicas. Atualmente, 65% da população brasileira está coberta pela Estratégia Saúde da Família, porém o processo de expansão começou tardiamente no Distrito Federal que apresentava, em 2015, um cobertura populacional de apenas 28%.

OPAS/OMS assina acordo com Florianópolis para fortalecer atenção primária e rede de saúde


 25 de setembro de 2018 – A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) assinou nesta terça-feira (25) um Termo de Cooperação com o município de Florianópolis, para fortalecer e qualificar o setor de atenção primária à saúde e a rede de atenção à saúde. Os trabalhos estarão concentrados no aperfeiçoamento dos processos de trabalho, de forma a ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços prestados tanto no setor de atenção primária quanto no de média complexidade; fortalecimento do processo de regulação, responsável pela integração entre os pontos da rede de atenção; e qualificação da gestão, incluindo o desenvolvimento de um painel de monitoramento de indicadores estratégicos para embasar a tomada de decisão. Florianópolis é a capital do estado brasileiro de Santa Catarina, no sul país. O município tem uma população estimada de 485.838 habitantes, distribuídas em 675,409 km², e possui 100% da população coberta pela Estratégia de Saúde da Família.

Teresina recebe gestores do RS e DF para troca de experiências em saúde


Teresina recebeu nesta quinta-feira (09) uma delegação de gestores de saúde de Porto Alegre (RS), do Distrito Federal (DF), acompanhada por representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde. Eles vieram acompanhar de perto a experiência na atenção primária de nossa capital, em um intercâmbio de experiências. A visita faz parte do Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde (APS Forte) da OPAS, que faz o acompanhamento e a sistematização das transformações que estão ocorrendo na saúde destas localidades. “A OPAS visa com essa iniciativa promover que esses locais (Teresina, Porto Alegre e Brasília) tenham espaços de trocas de experiência, que possam conhecer como estão estruturadas as redes de saúde umas das outras, e assim que possam aprender e possivelmente replicar experiências consideradas exitosas”, comentou Iasmine Ventura, consultora técnica da entidade.

Adolescentes, jovens e profissionais de saúde trocam experiências no encontro do Laboratório de Inovação

Nos dias 20 e 21 de setembro, representantes de 20 experiências desenvolvidas no Sistema Único de Saúde (SUS) que trabalham com adolescentes e jovens, com idades entre 10 a 24 anos, participaram do encontro do Laboratório de Inovação na Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens, em Brasília. A iniciativa está na 3a edição e faz parte da agenda técnica da Coordenação Geral de Saúde de Adolescentes e de Jovens do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O Laboratório de Inovação na Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens consiste em identificar e valorizar práticas inovadoras desenvolvidas no SUS destinadas ao público que soma cerca de 51 milhões de brasileiros. Os resultados do Laboratório visam subsidiar gestores e profissionais da saúde na implementação de estratégias de promoção mais eficazes no enfrentamento dos agravos à saúde, visando a diminuição da morbi-mortalidade dessa população. As 20 experiências foram selecionadas após chamado público que recebeu 73 inscrições. A definição das finalistas ocorreu logo após a realização das visitas técnicas no território, realizadas em fevereiro a abril deste ano, quando as experiências selecionadas foram conhecidas em profundidade por técnicos do Ministério da Saúde, de secretarias municipais e estaduais de Saúde e da OPAS.

Notícias da Plataforma de Conhecimento do Programa Mais Médicos


Pará: resultados do Programa Mais Médicos


O Estado do Pará tem suas especificidades: uma baixa relação médico por habitante (0,84) como também um importante contingente de população indígena, rural, ribeirinha, quilombola e da Ilha de Marajó. Os artigos citados abaixo analisam o Programa Mais Médicos (PMM) nestes contextos, onde a fixação de médicos sempre foi um desafio para qualquer gestão da saúde. Para uma visão sobre as dificuldades de fixação de médicos no interior do Pará veja o artigo “Entendendo a necessidade de médicos no interior da Amazônia – Brasil”, Silveira, Rodrigo Pinheiro; Pinheiro, Roseni. Rev. bras. educ. méd; 38(4): 451-459, out.-dez. 2014. O objetivo deste estudo “foi analisar os indicadores de distribuição de médicos na Região Norte, com especial atenção para as disparidades entre capital e interior”. O estudo demostra que em Belém existe atualmente 3,4 médicos por habitantes. No interior, essa relação é muito inferior, havendo apenas 0,3 médico por mil habitantes. O acesso a médicos do setor privado é muito maior do que no SUS: sete vezes. Outro artigo de cunho geral que traça um quadro das dificuldades do Pará para a fixação de médico é “Migração dos médicos: uma análise dos movimentos migratórios dos profissionais da saúde no Brasil segundo Unidades de Federação”, (2000-2010) Sandoval, Moisés H; Wong, Laura R; Maas, Lucas Wan Der; Girardi, Sábado Nicolau. Revista Geografias; ed.esp2017.

Tempo de Colheita: Programa Mais Médicos em Pernambuco


Uma das regiões carentes de médicos que se nutriu com a chegada de médicos cubanos foi o Estado de Pernambuco (PE), região Nordeste do Brasil. É o sétimo Estado mais populoso do Brasil e o décimo mais rico, e a capital, Recife, ocupa o lugar de maior Produto Interno Bruto das capitais do Nordeste. Está dividido em 184 municípios e um território estadual (Fernando de Noronha). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Pernambuco é de 0,718. De acordo com os dados divulgados em 2010 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Estado ocupa a 23º posição no ranking dos estados brasileiros e em relação à região Nordeste encontra-se na 5° posição. Em 2013 a razão médicos por mil habitantes no Estado de Pernambuco era de 1,57. De um total de 13.994 médicos em atividade em Pernambuco, 8.990 atuam no SUS. Em outras palavras, considerando apenas os médicos inseridos no SUS, a razão cai para 1,01 médicos por mil habitantes. Recife, a capital do estado, tem razão de 6,27 médicos por mil habitantes, concentrando 69,32% de todos os médicos do estado sendo que atuando no SUS, baixa para 2,54. Veja em: “Projeto Mais Médicos para o Brasil em Pernambuco: uma abordagem inicial”, Souza, Bárbara Pinto Andrade de; Paulette, Albuquerque Cavalcanti de. Tempus (Brasília); 9(4)2015.)

Rio Grande do Norte e o PMM: estudos e resultados

O Programa Mais Médicos (PMM) foi implementado em 2013 e de lá para cá muitos estudos estão sendo realizados e apontam avanços e desafios. Nosso compromisso com a boa gestão nos leva a divulgar um rico material de pesquisas e colocar a disposição de todos os atores interessados nos resultados do PMM. O Mais Médicos é um programa voltado, principalmente, para os municípios mais vulneráveis e distantes, onde a ausência de médicos é uma realidade. O Estado do Rio Grande do Norte contava com 1,23 médicos/1.000 habitantes, atendendo assim aos critérios de alocação de profissionais pelo programa. Foram alocados 264 médicos no estado do RN, sendo 185 cooperados cubanos e 79 brasileiros e intercambistas, alcançando 729 mil pessoas que passaram a contar com a regularidade do trabalho de equipes da Saúde da Família com médicos do Programa.