Investir
na Atenção Primária à Saúde (APS) no SUS é reafirmar os
princípios da Declaração de Alma-Ata, que completa 40 anos, um
documento visionário que ressaltou para o mundo que o acesso à
saúde é um direito humano fundamental, tendo como caminho uma APS
resolutiva, humanizada, segura e sem barreiras financeiras. Este
documentário produzido pela OPAS/OMS resgata os princípios e os
objetivos da Declaração de Alma Ata, fica o convite para assistir!
Novo
plano da OPAS busca reduzir déficit de quase 800 mil trabalhadores
de saúde na Região das Américas
26
de setembro de 2018 – Autoridades da saúde das Américas acordaram
nesta terça-feira (25) um novo plano para reduzir o déficit de 800
mil trabalhadores de saúde para atender às necessidades atuais dos
sistemas de saúde da região. O acordo foi fechado durante o 56º
Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O
Plano de ação sobre recursos humanos para o acesso universal à
saúde e cobertura universal de saúde 2018-2023 marca o caminho para
que os países tenham os recursos humanos necessários para atingir a
meta mundial de saúde universal até 2030. A iniciativa também visa
melhorar a distribuição geográfica e habilidades dos profissionais
para chegar a todas as pessoas, em todos os lugares. “Os
trabalhadores de saúde são a pedra fundamental dos sistemas de
saúde e seu déficit é um dos obstáculos significativos para
alcançar progressos em matéria de saúde”, afirmou a diretora da
OPAS, Carissa F. Etienne. “O plano aprovado oferece um mapa para
combater a escassez de pessoal, mas também para conseguir sua
distribuição equitativa e melhorar sua qualidade profissional”,
acrescentou.
Expansão
da Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal é registrada
pelo Laboratório de Inovação em APS Forte
A
Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal integra o
Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde – APS
Forte, desenvolvido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
no Brasil, juntamente com as secretarias de saúde de Porto Alegre e
Teresina, com apoio do Ministério da Saúde, desde dezembro de 2017.
O Laboratório de Inovação acompanha as mudanças implementadas na
atenção primária do Distrito Federal visando expandir a Estratégia
Saúde da Família para a totalidade da população, seguindo as
tendências de melhores práticas de organização de modelo de
atenção conforme evidências científicas. Atualmente, 65% da
população brasileira está coberta pela Estratégia Saúde da
Família, porém o processo de expansão começou tardiamente no
Distrito Federal que apresentava, em 2015, um cobertura populacional
de apenas 28%.
OPAS/OMS
assina acordo com Florianópolis para fortalecer atenção primária
e rede de saúde
25
de setembro de 2018 – A Organização Pan-Americana da
Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) assinou nesta
terça-feira (25) um Termo de Cooperação com o município de
Florianópolis, para fortalecer e qualificar o setor de atenção
primária à saúde e a rede de atenção à saúde. Os trabalhos
estarão concentrados no aperfeiçoamento dos processos de trabalho,
de forma a ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços
prestados tanto no setor de atenção primária quanto no de média
complexidade; fortalecimento do processo de regulação, responsável
pela integração entre os pontos da rede de atenção; e
qualificação da gestão, incluindo o desenvolvimento de um painel
de monitoramento de indicadores estratégicos para embasar a tomada
de decisão. Florianópolis é a capital do estado brasileiro de
Santa Catarina, no sul país. O município tem uma população
estimada de 485.838 habitantes, distribuídas em 675,409 km², e
possui 100% da população coberta pela Estratégia de Saúde da
Família.
Teresina
recebe gestores do RS e DF para troca de experiências em saúde
Teresina
recebeu nesta quinta-feira (09) uma delegação de gestores de saúde
de Porto Alegre (RS), do Distrito Federal (DF), acompanhada por
representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e
Ministério da Saúde. Eles vieram acompanhar de perto a experiência
na atenção primária de nossa capital, em um intercâmbio de
experiências. A visita faz parte do Laboratório de Inovação em
Atenção Primária à Saúde (APS Forte) da OPAS, que faz o
acompanhamento e a sistematização das transformações que estão
ocorrendo na saúde destas localidades. “A OPAS visa com essa
iniciativa promover que esses locais (Teresina, Porto Alegre e
Brasília) tenham espaços de trocas de experiência, que possam
conhecer como estão estruturadas as redes de saúde umas das outras,
e assim que possam aprender e possivelmente replicar experiências
consideradas exitosas”, comentou Iasmine Ventura, consultora
técnica da entidade.
Adolescentes,
jovens e profissionais de saúde trocam experiências no encontro do
Laboratório de Inovação
Nos
dias 20 e 21 de setembro, representantes de 20 experiências
desenvolvidas no Sistema Único de Saúde (SUS) que trabalham com
adolescentes e jovens, com idades entre 10 a 24 anos, participaram do
encontro do Laboratório de Inovação na Atenção Integral à Saúde
de Adolescentes e Jovens, em Brasília. A iniciativa está na 3a
edição e faz parte da agenda técnica da Coordenação Geral de
Saúde de Adolescentes e de Jovens do Ministério da Saúde e da
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O Laboratório de
Inovação na Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens
consiste em identificar e valorizar práticas inovadoras
desenvolvidas no SUS destinadas ao público que soma cerca de 51
milhões de brasileiros. Os resultados do Laboratório visam
subsidiar gestores e profissionais da saúde na implementação de
estratégias de promoção mais eficazes no enfrentamento dos agravos
à saúde, visando a diminuição da morbi-mortalidade dessa
população. As 20 experiências foram selecionadas após chamado
público que recebeu 73 inscrições. A definição das finalistas
ocorreu logo após a realização das visitas técnicas no
território, realizadas em fevereiro a abril deste ano, quando as
experiências selecionadas foram conhecidas em profundidade por
técnicos do Ministério da Saúde, de secretarias municipais e
estaduais de Saúde e da OPAS.
Notícias
da Plataforma de Conhecimento do Programa Mais Médicos
Pará:
resultados do Programa Mais Médicos
O
Estado do Pará tem suas especificidades: uma baixa relação médico
por habitante (0,84) como também um importante contingente de
população indígena, rural, ribeirinha, quilombola e da Ilha de
Marajó. Os artigos citados abaixo analisam o Programa Mais Médicos
(PMM) nestes contextos, onde a fixação de médicos sempre foi um
desafio para qualquer gestão da saúde. Para uma visão sobre as
dificuldades de fixação de médicos no interior do Pará veja o
artigo “Entendendo a necessidade de médicos no interior da
Amazônia – Brasil”, Silveira, Rodrigo Pinheiro; Pinheiro,
Roseni. Rev. bras. educ. méd; 38(4): 451-459, out.-dez. 2014. O
objetivo deste estudo “foi analisar os indicadores de distribuição
de médicos na Região Norte, com especial atenção para as
disparidades entre capital e interior”. O estudo demostra que em
Belém existe atualmente 3,4 médicos por habitantes. No interior,
essa relação é muito inferior, havendo apenas 0,3 médico por mil
habitantes. O acesso a médicos do setor privado é muito maior do
que no SUS: sete vezes. Outro artigo de cunho geral que traça um
quadro das dificuldades do Pará para a fixação de médico é
“Migração dos médicos: uma análise dos movimentos migratórios
dos profissionais da saúde no Brasil segundo Unidades de Federação”,
(2000-2010) Sandoval, Moisés H; Wong, Laura R; Maas, Lucas Wan Der;
Girardi, Sábado Nicolau. Revista Geografias; ed.esp2017.
Tempo
de Colheita: Programa Mais Médicos em Pernambuco
Uma
das regiões carentes de médicos que se nutriu com a chegada de
médicos cubanos foi o Estado de Pernambuco (PE), região Nordeste do
Brasil. É o sétimo Estado mais populoso do Brasil e o décimo mais
rico, e a capital, Recife, ocupa o lugar de maior Produto Interno
Bruto das capitais do Nordeste. Está dividido em 184 municípios e
um território estadual (Fernando de Noronha). O Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de Pernambuco é de 0,718. De acordo com
os dados divulgados em 2010 pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), o Estado ocupa a 23º posição no ranking
dos estados brasileiros e em relação à região Nordeste
encontra-se na 5° posição. Em 2013 a razão médicos por mil
habitantes no Estado de Pernambuco era de 1,57. De um total de 13.994
médicos em atividade em Pernambuco, 8.990 atuam no SUS. Em outras
palavras, considerando apenas os médicos inseridos no SUS, a razão
cai para 1,01 médicos por mil habitantes. Recife, a capital do
estado, tem razão de 6,27 médicos por mil habitantes, concentrando
69,32% de todos os médicos do estado sendo que atuando no SUS, baixa
para 2,54. Veja em: “Projeto Mais Médicos para o Brasil em
Pernambuco: uma abordagem inicial”, Souza, Bárbara Pinto Andrade
de; Paulette, Albuquerque Cavalcanti de. Tempus (Brasília);
9(4)2015.)
Rio
Grande do Norte e o PMM: estudos e resultados
O
Programa Mais Médicos (PMM) foi implementado em 2013 e de lá para
cá muitos estudos estão sendo realizados e apontam avanços e
desafios. Nosso compromisso com a boa gestão nos leva a divulgar um
rico material de pesquisas e colocar a disposição de todos os
atores interessados nos resultados do PMM. O Mais Médicos é um
programa voltado, principalmente, para os municípios mais
vulneráveis e distantes, onde a ausência de médicos é uma
realidade. O Estado do Rio Grande do Norte contava com 1,23
médicos/1.000 habitantes, atendendo assim aos critérios de alocação
de profissionais pelo programa. Foram alocados 264 médicos no estado
do RN, sendo 185 cooperados cubanos e 79 brasileiros e
intercambistas, alcançando 729 mil pessoas que passaram a contar com
a regularidade do trabalho de equipes da Saúde da Família com
médicos do Programa.