Resultado preliminar do Prêmio APS Forte para o SUS
Data de publicação: 20/08/2019
O Ministério da Saúde e a OPAS divulgaram a lista de experiências selecionadas para avaliação da comissão técnica
Das 1.294 experiências inscritas no Prêmio APS Forte para o SUS: Acesso Universal, 135 foram aprovadas na primeira etapa de avaliação e seguem na iniciativa. A partir agora, será formada uma nova comissão de avaliadores técnicos que indicará, dentre as 135 experiências, as práticas recomendadas para o Prêmio. A metodologia adotada na primeira etapa de seleção permitiu que cada experiência fosse analisada por pelo menos dois avaliadores e aquelas que receberam dois pareceres favoráveis seguiram para a segunda fase de seleção, conforme previsto no edital.
As 135 experiências selecionadas contemplam todas as regiões do país. O Sudeste participa com 52 experiências, seguido pela Região Sul com 41 experiências, o Nordeste com 24, Norte e Centro-Oeste com nove experiências cada uma. A maioria das experiências foi inscrita por Equipes de Saúde da Família (54%), por secretarias municipais de saúde (38%) e por coordenação ou gerências de Atenção Básica municipal (14%). Os autores das 135 experiências selecionadas serão notificados via email pela Comissão Organizadora e deverão enviar um resumo mais detalhado, com registro de fotos e vídeos, sobre a prática.
Na primeira etapa foram observadas informações sobre o contexto da experiência, as atividades realizadas, os resultados alcançados, a inovação, entre outros pontos. Para dar conta da demanda, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) convidaram, além dos gerentes, técnicos e consultores de ambas as instituições, representantes de diversas instituições parceiras, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde/APS da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Associação Brasileira de Enfermagem em Família e Comunidade do Distrito Federal (Abefaco-DF), a Fiocruz Brasília e pesquisadores convidados da Universidade de São Paulo e da Universidade de Brasília. Fizeram parte desta etapa de seleção do Prêmio 30 avaliadores.
As experiências aprovadas por apenas um avaliador na primeira fase de seleção, que somaram 811 práticas, serão divulgadas no Portal da Inovação na Gestão do SUS (apsredes.org) e publicadas na edição especial da Série Técnica NavegadorSUS, editada pela OPAS no Brasil e Ministério da Saúde, com destaque para os autores. Apenas 348 experiências foram excluídas por não atender aos critérios de participação do edital.
Avaliação final
As experiências que se destacarem na segunda fase serão analisadas por time de jurados especial, integrado pelo médico Dráuzio Varella e os jornalistas Claudia Collucci, Mara Régia, Lígia Formenti, Lise Alves, Chico Pinheiro, Luiz Fara Monteiro e Alan Ferreira. As três primeiras colocadas serão conhecidas em outubro e os autores ganharam uma viagem de estudo internacional em um país em que a rede de atenção à saúde é centrada na Atenção Primária à Saúde, a ser indicada pela OPAS/OMS.
O Prêmio APS Forte para o SUS é uma iniciativa da OPAS e da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde. O objetivo é valorizar, sistematizar e divulgar experiências que ampliam o acesso do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O Prêmio contempla sete eixos, são eles:
- Adequação das estruturas e processos dos serviços de saúde para ampliar o acesso, como: ampliação e flexibilização de horários de atendimento, flexibilização de agendas, acesso avançado;
- Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, para ampliar o acesso, a exemplo de: formas inovadoras de comunicação entre a equipe e a comunidade, marcação não presencial de consultas, estratégias de telessaúde/telemedicina;
- Estratégias inovadoras para ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família;
- Estratégias inovadoras de acesso que culminaram em aumento da cobertura vacinal;
- Novas formas de contratualização público-público ou público-privada da Estratégia de Saúde da Família que aumentaram o acesso da população;
- Estratégias de provisão e fixação de profissionais e estruturas em áreas remotas e/ou de vulnerabilidade, com ampliação do acesso;
- Iniciativas de ampliação do acesso da população às ações e/ou às atividades de promoção da saúde.