quarta-feira, 31 de julho de 2019

Informe MS





Brasil é o 2º país a alcançar as medidas de combate do tabaco da OMS

Data de publicação: 30/07/2019

Referência internacional no combate ao tabagismo, o país implementou as melhores práticas, que culminaram na expressiva queda de consumo do tabaco no Brasil

O Brasil é um dos primeiros países do mundo a alcançar o mais alto nível das seis medidas MPOWER* de controle do tabaco. Isso significa ter conseguido implementar as melhores práticas no cumprimento das estratégias preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Divulgado nesta sexta-feira (26/7), no Rio de Janeiro, durante o lançamento do Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco, o resultado corrobora a posição do país como referência internacional no combate ao tabagismo. Esta 7ª edição do informe revelou que, dentre os 171 países que aderiram às medidas globais da OMS, apenas o Brasil se juntou à Turquia, como as duas únicas nações do mundo a implementarem ações governamentais de sucesso.
“Queremos ser primeiro mundo em saúde pública e na luta antitabagista. Queremos ser o primeiro país do mundo livre de tabaco. E isso depende de nós. Esse trabalho é muito focalizado no Ministério da Saúde, mas é feito pelos três poderes”, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante o lançamento do relatório. Ele citou como exemplo o envolvimento de órgãos como a Receita Federal e os Ministério da Justiça, do Planejamento e da Economia, sem os quais as ações governamentais de sucesso não teriam êxito, ressaltou Mandetta.
No Brasil, a redução do consumo do tabaco é resultado de uma série de ações do Governo Federal. No que diz respeito ao oferecimento de ajuda para a cessação do fumo - que é o foco do 7º Relatório -, o Ministério da Saúde iniciou seus esforços e compromissos na década de 1990, quando o Instituto Nacional do Câncer (INCA) capacitou os profissionais dos estados e dos municípios para estarem aptos a realizar o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).  O tratamento do tabagismo é oferecido em mais de 4 mil unidades de saúde, a maioria (91%) na Atenção Primária, a porta de entrada do SUS.
No evento, Mandetta também anunciou que, na próxima semana, está previsto o lançamento do novo programa Mais Médicos pelo Brasil, que visa dar mais qualidade para a Atenção Primária à Saúde. “E isso faz parte da luta antitabagismo”, explicou o ministro. Entre 2005 e 2016, quase 1,6 milhão de brasileiros realizaram o tratamento de cessação do tabaco na rede pública de saúde, segundo o INCA. Além disso, a população conta, desde 2001, com um serviço telefônico nacional para tirar dúvidas, cujo número (Disque Saúde 136) deve estar obrigatoriamente estampado no rótulo frontal de todos os maços de cigarros.
Para proteger a população contra a fumaça do tabaco, a legislação antifumo foi aperfeiçoada ao longo dos anos, a fim de se alinhar à Convenção-Quadro de Controle do Tabaco (CQCT), da Organização Mundial de Saúde. Essa medida levou o Brasil a se tornar o primeiro país, com uma população acima de 100 milhões, 100% livre de fumo. Vale enaltecer a Lei 12.546/2011, que, além de proibir o ato de fumar em locais fechados, públicos e privados, impediu, inclusive, a possibilidade da existência de fumódromos.
A advertência sobre os perigos do tabaco também foi se aprimorando no decorrer dos anos. As mensagens nas embalagens dos cigarros passaram a ser mais impactantes. Além da obrigatoriedade de os maços de cigarros terem o serviço telefônico do SUS de cessação do tabaco (Disque Saúde 136), uma lei federal determinou a inclusão das imagens de alerta em 30% da parte frontal da embalagem e em 100% da parte de trás.
A legislação brasileira também foi rígida quanto a publicidade do tabaco, que, no ano 2000, foi proibida nos meios de comunicação de massa, como TV, rádio, revistas, jornais e outdoors. O patrocínio de marcas de cigarro foi vetado em eventos culturais e esportivos, além da proibição total de pontos de venda.
No que diz respeito ao monitoramento do uso de tabaco, o Ministério da Saúde acumula expertise na coleta de dados. Desde 2006, realiza o Vigitel, pesquisa anual sobre fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, que traz informações sobre a estimativa de consumo. E também coleta dados sobre o uso do tabaco entre jovens por meio da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PEnSE). Vale destacar também que, em 2008, o Brasil foi um dos primeiros países a completar a coleta de informações para o inquérito mundial Global Adult Tobacco Survey (GATS); essas perguntas estão inseridas na Pesquisa Nacional de Saúde, cuja coleta de dados de 2019 começará no próximo mês.
Entre todas as medidas implementadas, cabe ressaltar também o compromisso assumido pelo Ministério da Saúde, em 2018, durante a 42ª Reunião Ordinária de Ministros de Saúde do Mercosul, de ajudar a eliminar o comércio ilícito de produtos de tabaco.
Acordo Brasil-Paraguai
Os ministros da saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, e do Paraguai, Julio Mazzoleni, assinaram, na manhã desta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação bilateral para o controle do tabaco. Entre as propostas,  estão o aperfeiçoamento do sistema de registro e fiscalização dos produtos derivados do tabaco, e o compartilhamento das melhores práticas para implementar os mecanismos de rastreabilidade dos produtos do tabaco no Paraguai. O objetivo é reduzir o comércio ilícito entre fronteiras.
Com o apoio das Comissões Nacionais de Implementação da Convenção-Quadro (CONICQ), Brasil e Paraguai se comprometem a desenvolver programas, projetos e atividades no campo de investigação científica, desenvolvimento tecnológico, capacitação e demais temas de interesse.  Os dois países também atuarão para fortalecer o sistema nacional de vigilância epidemiológica do consumo de tabaco e de indicadores sociais, econômicos e relacionados à saúde.
Cenário do tabagismo
Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelam que, em 2018, 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar. Em 2006, ano da primeira edição da pesquisa, esse percentual era de 15,7%. Nos últimos 13 anos, a população entrevistada reduziu em 40% o consumo do tabaco, o que reforça a tendência nacional observada, ano após ano, de queda constante desse hábito nocivo para a saúde.
O Vigitel revela ainda que o perfil dos tabagistas vem mudando ao longo dos anos. Há uma redução significativa do uso do tabaco em todas as faixas etárias, como de 18 a 24 anos de idade (12% em 2006 e 6,7%, em 2018), 35 e 44 anos (18,5% em 2006 e 9,1% em 2018) e entre 45 a 54 anos (22,6% em 2006 e 11,1% em 2018).  As mulheres também vêm assumindo um protagonismo importante nesse cenário, superando a média nacional, reduzindo em 44% o hábito de fumar no período.
Realizada com maiores de 18 anos nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, o Vigitel é uma pesquisa telefônica sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Para a edição mais recente, foram entrevistados 52.395 pessoas entre janeiro e dezembro de 2018.
Consequências do tabagismo
O tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão, sendo responsável por mais de dois terços das mortes por essa doença no mundo. No Brasil, o INCA estima que, até o final de 2019, sejam registrados 31.270 novos casos de câncer de traqueia, brônquio e pulmão em decorrência do tabagismo, sendo 18.740 em homens e 12.530 em mulheres. O câncer de pulmão é o segundo mais frequente no país. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, mostram que 27.833 pessoas foram a óbito em 2017 devido a essa causa. Entretanto, as consequências dos cigarros não são apenas essas.
O número de mortes e internações é maior quando se considera que o tabagismo causa outras doenças. Segundo o INCA, em 2015, as mortes com relação direta ao uso do tabaco são: doenças cardíacas (34.999); doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC (31.120); outros cânceres (26.651); câncer de pulmão (23.762); tabagismo passivo (17.972); pneumonia (10.900) e por acidente vascular cerebral – AVC (10.812).
O Instituto também afirma que a assistência médica associada ao tabagismo gerou, em 2015, R$ 39,4 bilhões em custos diretos. Além disso, a perda de produtividade associada ao hábito de fumar, no mesmo ano, chega a R$ 17,5 bilhões em custos indiretos devido às mortes prematuras e incapacidades.
Tratamento no SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como adesivos, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e o medicamento bupropiona. Em 2018, foram tratadas mais de 134 mil pessoas.
Para saber quais unidades de saúde oferecem o tratamento, a população pode obter a informação em qualquer um dos 43 mil postos de saúde disponibilizados no Brasil ou na Secretaria de Saúde do município. Outras informações ainda podem ser consultadas na Coordenação de Controle do Tabagismo da Secretaria Estadual de Saúde ou, via telefone, no Disque Saúde 136.

Fonte: Agência Saúde

terça-feira, 30 de julho de 2019

Informe MS





Geração de notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) da Estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB)

A versão 3.2 do PEC e-SUS AB disponibilizou a funcionalidade de geração das fichas de notificação de agravos.

Para esclarecer sobre essa funcionalidade, segue a Nota Informativa nº 2/2019, que esclarece sobre a geração das notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) da Estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB).

Como principal ponto, a nota informa que "O e-SUS AB NÃO REALIZA QUALQUER ENVIO DE INFORMAÇÃO EM FORMATO ELETRÔNICO PARA A BASE DE DADOS NACIONAL DO SINAN".  É importante frisar que o PEC apenas gera uma notificação no formato PDF, obedecendo ao modelo publicado e utilizado pelo SINAN e reduzindo o retrabalho dos profissionais de saúde no preenchimento manual das notificações. A ficha deve ser enviada OBRIGATORIAMENTE à Secretaria Municipal de Saúde ou Secretaria de Saúde do Distrito Federal, se for o caso, ou ao setor responsável para que seja inserido no SINAN."

Para ler a Nota Informativa Nº 2/2019 na íntegra, acesse:  https://bit.ly/2YqhqrW

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Informe MS





Inscreva-se até 31 de julho para eventos mundiais sobre o aleitamento materno

Data de publicação: 25/07/2019

XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno e V Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável ocorrerão simultaneamente com a III Conferência Mundial de Aleitamento Materno e a I Conferência Mundial de Alimentação Complementar 

A IBFAN – Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (International Baby Food Action Network), o Governo Brasileiro e universidades públicas anunciam a realização do XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno (XV ENAM), o V Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (V ENACS), que ocorrerão simultaneamente com a III Conferência Mundial de Aleitamento Materno (3rd WBC) e a I Conferência Mundial de Alimentação Complementar (1st WCFC) no Rio de Janeiro, de 11 a 15 de novembro. As inscrições vão até 31 de julho e podem ser realizadas nesse link.
O evento abordará a amamentação como um direito humano a ser protegido, enfatizando os direitos das mulheres, os direitos das crianças, o direito à alimentação saudável e a proteção legal à maternidade, entre outros temas fundamentais. Dentre as atividades, oficinas e mesas contarão com a presença de profissionais do Departamento de Promoção da Saúde (Depros) da Secretaria de Atenção à Saúde (sAPS) do Ministério da Saúde.
O Encontro busca a construção conjunta de uma plataforma de ação por meio do compartilhamento de experiências com atores comprometidos com a promoção, proteção e apoio à amamentação: profissionais de saúde, governantes, cientistas, grupos de mães, organizações da sociedade civil, agências das Nações Unidas, organismos internacionais, instituições de pesquisas, grupos de interesse publico, estudantes, agentes comunitários de saúde e outros parceiros. Teremos a oportunidade de rever ações direcionadas à ampliação de políticas e recomendações efetivas quanto à alimentação infantil saudável.
Mais informações e programação no site oficial: www.enam.org.br

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Notícias

Em Pernambuco as DDA na SE 26 foram classificadas em Zona de Segurança. As Regionais de Saúde II, III, IV, V, VI e X  foram classificadas em  Zona de Alerta e a XII Geres encontra-se em Zona Epidêmica. 
Dos 185 municípios do Estado, 42,7% desses as DDA apresentaram-se em Zona de Alerta e 15,1% em Zona Epidêmica. 
Ressalta-se a importância da manutenção desse monitoramento em 100,0% dos municípios de forma regular e oportuna e da adoção das seguintes medidas:

  •  Zona Epidêmica: verificar a existência de surto; notificar a confirmação do surto (até 24h); seguir o protocolo para investigação epidemiológica de surto DTA e adotar as medidas de prevenção e controle indicadas. Mesmo na ausência de surto, recomendamos identificar o motivo do aumento de casos e realizar coleta de amostras clínicas na unidade de emergência do município.
  •  Zona de Alerta: caracterizar o aumento de casos quanto ao lugar (município, zona, bairro), mudança de faixa etária e plano de tratamento da DDA e adotar as medidas de prevenção e controle necessárias.

Informe MS







A Coordenação de Saúde Bucal do Ministério da Saúde informa que o procedimento de implantodontia e prótese foi instituído no SUS com base nos princípios constitucionais de integralidade, equidade. Isso quer dizer que toda a população em território nacional tem direito a este procedimento gratuitamente.
Portanto, NÃO EXISTE cadastro por telefone, por aplicativo ou qualquer link por mensagem para realização de implantodontia e prótese.
Além disso, é importante reforçar que, a Política Nacional de Saúde Bucal não realiza parcerias público-privadas para a execução desse e de outros procedimentos.

Combate à fake news
Para combater as fake news sobre saúde, o Ministério da Saúde dispõe de um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não é um SAC ou tira-dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que são apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.
Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61)99289-4640. Confira mais acessando:saude.gov.br/fakenews

Informativo MS





188 mil estudantes são ouvidos na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar

Data de publicação: 24/07/2019

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) tem como objetivo conhecer melhor a saúde dos jovens e adolescentes brasileiros. A 4ª edição será publicada em 2020

O Ministério da Saúde finaliza em agosto deste ano a coleta dos dados da 4ª edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em escolas públicas e privadas. O estudo visa conhecer melhor a saúde dos jovens e adolescentes brasileiros que cursam o ensino fundamental (7º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). Desde abril deste ano, 188 mil jovens e adolescentes de 13 a 17 anos, de 4.361 escolas em 1.288 municípios do país estão participando da pesquisa. Os resultados devem apontar os dados de prevalência e distribuição dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e consumo de álcool para apoio à formulação de políticas de proteção à saúde dos estudantes.

A PeNSE é uma pesquisa realizada com escolares desde 2009, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com apoio do Ministério da Educação (MEC). A pesquisa é realizada por amostragem, utilizando como referência para seleção o cadastro das escolas públicas e privadas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O estudo ajuda a identificar as questões prioritárias para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde em escolares, em especial o programa interministerial Saúde na Escola (PSE). Além disso, traz a possibilidade de gerar evidências para orientar e avaliar o impacto de intervenções de profissionais da saúde e educação para a redução da prevalência dos fatores de risco e a promoção geral da saúde entre os estudantes.

Entre os temas abordados na pesquisa estão contextos social e familiar; hábitos alimentares; prática de atividade física; cuidados de higiene pessoal; tabagismo, álcool e outras drogas; comportamento sexual e reprodutivo; uso de serviços de saúde; violência, segurança e acidentes. Todas as respostas são confidenciais. O estudante e as escolas não serão identificados e somente o resultado geral da pesquisa será divulgado.

A 4ª edição da PeNSE tem previsão para ser divulgada no final do primeiro semestre de 2020. Até lá, os dados passam por um processo de consolidação. Depois de prontos os dados poderão ser comparados com dados internacionais do Global School Based Student Health Survey (GSHS da OMS/CDC) que está presente em 104 países, garantindo uma melhor comparação com as pesquisas similares realizadas em outros países e com maior detalhamento geográfico.

A pesquisa atende a mais uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que aconselha a implantação e manutenção de sistemas de vigilância de fatores de risco à saúde dirigidos aos adolescentes.

PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR (PeNSE)

A primeira amostra da PeNSE (2009) abrangeu escolares dos municípios das capitais e Distrito Federal. Na edição seguinte, em 2012, ganhou maior representatividade, envolvendo, além das capitais e DF, os municípios de Grandes Regiões. A partir de 2015, ganhou abrangência nacional, contando com todas as Unidades da Federação. A ampliação da representatividade da amostra, possibilita a desagregação das informações por Unidades da Federação, oferece aos gestores oportunidades para criação de políticas públicas e, à população em geral, dados mais próximos da realidade local sobre a situação de saúde dos escolares.

A PeNSE 2015 apontou que os adolescentes estão procurando mais os serviços de saúde:  55,3% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental recorreram a algum profissional ou unidade de saúde do país no ano passado. O número é 14,8% maior do que o registrado na pesquisa de 2012 (48,2%). A pesquisa também mostrou que as meninas (11,6%) são menos fisicamente ativas do que os meninos (27,7%). Elas (46,3%) também declararam consumir mais guloseimas do que os meninos (34,9%). Em relação ao consumo de bebidas alcóolicas, algumas diferenças regionais foram reveladas: no Sul 38,4% dos estudantes de 13 a 17 anos beberam ao menos uma dose nos 30 dias anteriores à pesquisa enquanto que na Região Norte o relato de consumo foi de 20,2%.

Da Agência Saúde

terça-feira, 23 de julho de 2019

Notícias

A Superintendência de Comunicação da SES-PE divulga a Newsletter Nº 97.

Notícias

A Gerência de Vigilância das Arboviroses divulga o Boletim SE 28/19.

Notícias

A Gerência de Vigilância de Doenças de Transmissão Aguda divulga o Informe Mensal das Doenças Diarreicas Agudas e o Informe Mensal de Surto por Transmissão Alimentar de Pernambuco, referentes ao mês de junho de 2019. 
Nos surtos de transmissão alimentar, Importante ressaltar a variação positiva de 35,7% no número de surtos (n=95) entre janeiro e junho, quando comparado com o mesmo período de 2018. 
As DDA em Pernambuco foi manteve-se em Zona de Alerta em 50,0% das semanas do mês de junho. Chama a atenção a III e XII Geres onde a DDA se manteve em Zona de Alerta em 75,% das semanas, assim como 68,1% dos municípios que se mantiveram em Zona de Alerta. Chama atenção 14,1% dos municípios em Zona Epidêmica por duas ou mais semanas, sugerindo a mudança do padrão epidemiológico e possível ocorrência de surto, o que requer a adoção das seguintes medidas:
          Zona Epidêmica: verificar a existência de surto; notificar a confirmação do surto (até 24h); seguir o protocolo para investigação epidemiológica de surto DTA e adotar as medidas de prevenção e controle indicadas. Mesmo na ausência de surto, recomendamos identificar o motivo do aumento de casos e realizar coleta de amostras clínicas na unidade de emergência do município.
             Zona de Alerta: caracterizar o aumento de casos quanto ao lugar (município, zona, bairro), mudança de faixa etária e plano de tratamento da DDA e adotar as medidas de prevenção e controle necessárias.

Notícias

Em Pernambuco as DDA na SE 27 foram classificadas em Zona de Alerta. As Regionais de Saúde III, IV, VI, X, XI  e XII  foram classificadas em  Zona de Alerta e nenhuma das Geres encontra-se em Zona Epidêmica. 
Dos 185 municípios do Estado, 37,3% desses as DDA apresentaram-se em Zona de Alerta e 16,8% em Zona Epidêmica. 
Ressalta-se a importância da manutenção desse monitoramento em 100,0% dos municípios de forma regular e oportuna e da adoção das seguintes medidas:

  •  Zona Epidêmica: verificar a existência de surto; notificar a confirmação do surto (até 24h); seguir o protocolo para investigação epidemiológica de surto DTA e adotar as medidas de prevenção e controle indicadas. Mesmo na ausência de surto, recomendamos identificar o motivo do aumento de casos e realizar coleta de amostras clínicas na unidade de emergência do município.
  •  Zona de Alerta: caracterizar o aumento de casos quanto ao lugar (município, zona, bairro), mudança de faixa etária e plano de tratamento da DDA e adotar as medidas de prevenção e controle necessárias.

Informe MS





Portaria credencia municípios a receberem incentivos financeiros referentes à gerência de Atenção Primária

Data de publicação: 22/07/2019

Incentivo tem periodicidade de transferência mensal. A atuação do gerente na unidade de saúde deve garantir o planejamento em saúde

A Portaria Nº 1.922, de 17 de julho de 2019, publicada no Diário Oficial da União (DOU) hoje (22) credencia municípios a receberem incentivos financeiros referentes à gerência de Atenção Primária.  
O custeio mensal da Gerência da Atenção Primária está previsto na Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017. O valor é de R$ 713,00 por gerente para municípios que possuem apenas uma equipe de Saúde da Família. Já os municípios com mais de uma equipe receberão o valor de R$ 1.426,00 por gerente, sendo que este deve atuar em unidade de saúde com duas ou mais equipes, ou ainda em duas unidades de saúde com uma equipe de Saúde da Família cada. A atuação do gerente na unidade de saúde será estratégica e deverá ter como norte o disposto na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), que em sua revisão de 2017 incluiu este profissional com a nomenclatura de Gerente de Atenção Básica.
A gerência deverá ser exercida por profissional qualificado, com nível superior e preferencialmente com experiência em Atenção Primária. O profissional não pode ser integrante das equipes vinculadas às Unidades de Saúde da Família (USF) em que atua como gerente e deve cumprir carga horária de 40 horas semanais.
Atribuições
O gerente tem o papel de garantir o planejamento em saúde, a gestão e organização do processo de trabalho, a coordenação das ações no território e a integração da Unidade de Saúde da Família (USF) com outros serviços.
O gerente na USF deverá conhecer a Rede de Atenção à Saúde (RAS) e fomentar a participação dos profissionais na organização dos fluxos dentro da unidade de saúde, incluindo o horário de atendimento aos cidadãos, com base em protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas. Ele também deverá apoiar a articulação entre equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) e nos diferentes pontos de atenção, com garantia de encaminhamentos responsáveis.
Municípios credenciados – Gerência de Atenção Primária
UFMunicípioQuantitativo de gerentes
CEFortaleza75
PRCuritiba11
SC Florianópolis32
SCJoinville14
SESão Cristóvão4
SPSão Bernardo do Campo34
SPOrindiúva1
SPSanto André23
 Total   294

Solicitação
Caso o gestor município ou distrital queira solicitar o financiamento do gerente, deverá enviar ao Ministério da Saúde:
  • Ofício de solicitação de credenciamento;
  • E a cópia do ofício enviado ao Conselho Municipal de Saúde ou Conselho Distrital de Saúde, à Secretaria Estadual de Saúde e Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para conhecimento da solicitação de credenciamento.
Saúde na Hora
O novo programa do Governo Federal, que financia o horário estendido das Unidades de Saúde da Família (USF), tem como um dos requisitos o gerente de Atenção Primária. Por isso, os municípios que aderirem ao Saúde na Hora terão prioridade no credenciamento. Considerando todas as competências e habilidades previstas para o gerente, verifica-se que este profissional será imprescindível para a organização e qualificação do processo de trabalho das Unidades de Saúde da Família do Saúde na Hora. Portanto, ter esse profissional cadastrado na USF é critério obrigatório para manutenção da unidade no programa e garantia de seu financiamento pelo Ministério da Saúde.
formulário eletrônico para adesão ao programa também possibilitará que o gestor municipal ou distrital solicite credenciamento do gerente de Atenção Primária para as unidades de saúde com pleito de adesão. Para isso deverá anexar a documentação da solicitação de credenciamento da gerência de unidade.

Informe MS





Brasileiros serão entrevistados sobre a situação de saúde

Data de publicação: 19/07/2019

De agosto a dezembro, Ministério da Saúde realiza a segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde. Os entrevistadores vão visitar mais de 108 mil residências em todo o país

Conhecer a realidade da saúde de um país é o primeiro passo para entender as necessidades de sua população e, dessa forma, possibilitar a elaboração de ações e programas em prol de mais saúde e qualidade de vida. Assim, para subsidiar o Ministério da Saúde com informações que possibilitem a formulação e/ou o aperfeiçoamento de políticas públicas eficientes, mais de 108 mil brasileiros receberão, a partir de agosto deste ano, a visita de pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que terão a missão de levantar dados sobre as condições de vida e de saúde da população.
Realizada a cada cinco anos pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) contará com cerca de 1,2 mil entrevistadores, que vão visitar mais de 108 mil residências em 3,2 mil municípios brasileiros de todos os estados e regiões do país, de áreas urbanas e rurais, de capitais, regiões metropolitanas e demais municípios. Eles estarão uniformizados com colete e crachá de identificação do IBGE.
Pela relevância da pesquisa para o país, o Ministério da Saúde solicita que as pessoas atendam e colaborem com os entrevistadores, desde que eles estejam devidamente identificados. “A participação dos residentes selecionados é fundamental para que os resultados retratem a realidade da saúde brasileira”, afirma o secretário da Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira. Ele explica ainda que, neste ano, a PNS vai refletir aspectos elencados na Política Nacional de Vigilância em Saúde e que a sociedade estabeleceu a diretriz de ações integradas de atenção e vigilância. “Deste modo, as questões buscam refletir essas diretrizes“, finaliza.
Os dados da PNS serão utilizados, por exemplo, para elaborar e/ou aperfeiçoar ações e políticas na área de Atenção à Saúde, como o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, a Estratégia de Saúde da Família e o programa Farmácia Popular do Brasil. A pesquisa será feita por amostragem com os moradores das residências sorteadas.
Aos entrevistados, serão feitas perguntas sobre as características do domicílio, questões sobre educação e rendimento, além da situação de saúde dos residentes, como estilos de vida, doenças crônicas não transmissíveis, saúde da mulher, do homem, da criança, do idoso, da pessoa com deficiência, entre outros.
História da PNS
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é fruto do desdobramento e grande ampliação de itens dos suplementos especiais da Saúde das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs) anteriores que, a partir de 1998, passaram a ser realizados com intervalos regulares de cinco anos (1998, 2003 e 2008), mantendo os principais aspectos de investigação. Isso possibilitou a comparação de seus resultados com as três edições anteriormente realizadas. É um inquérito domiciliar elaborado pelo IBGE em convênio com o Ministério da Saúde e foi realizado pela primeira vez no ano de 2013.
Em 2019, a PNS terá 25 Módulos contemplando áreas como como educação de pessoas com cinco anos ou mais, crianças menores de dois anos, saúde dos idosos, saúde da mulher de 18 anos ou mais, pré-natal, pessoas com deficiência, saúde bucal, atendimento médico, aspectos de trabalho e rendimentos domiciliares, doenças crônicas, cobertura de planos de saúde, visitas domiciliares da Equipe de Saúde da Família e Agentes Comunitários, percepção do estado de saúde, utilização de serviços de saúde, estilos de vida, acidentes e violências. Tal como em 2013, a PNS-2019 terá um desenho amostral visando à produção de indicadores para 80 recortes geográficos: Brasil, Grandes Regiões, 27 Unidades da Federação, 21 Regiões Metropolitanas e 27 municípios das capitais.
PNS-2019 e a participação da Atenção Primária à Saúde
Na APS, desde 2013, uma das perguntas desse inquérito permite medir as estimativas e desvios-padrões relativos da cobertura de domicílios cadastrados pelas equipes de saúde da família. De forma inédita, o antigo Módulo sobre atendimento médico, chamado de Módulo H, foi reformulado, passando a contemplar 30 questões específicas sobre Atenção Primária e tendo apoio do Departamento de Saúde da Família, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde. Essas questões referem-se ao itens do Primary Care Assesssment Tool (PCA Tool - Brasil) – versão reduzida para adultos de 18 anos ou mais.
Etapas da Entrevista
Na entrevista, os pesquisadores do IBGE vão utilizar um smartphone, dispositivo móvel no qual os dados informados pelos moradores serão inseridos. Para realizar as perguntas, eles deverão seguir uma conduta de abordagem definida pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE, como polidez no tratamento com os entrevistados, seguir o roteiro do questionário e deixar mensagem caso os moradores não sejam encontrados.
Definida nas três etapas a seguir, a entrevista levará, em média, 30 minutos para ser concluída (mas pode variar de acordo com o perfil do entrevistado):
  • Sobre o domicílio: um morador informará sobre as características do domicílio (como bens e presença de animais domésticos) e seu entorno (rede de esgoto, coleta de lixo, etc).
  • Sobre os moradores: um morador responderá pelos demais sobre educação e rendimentos, saúde da criança, do idoso, da pessoa com deficiência, uso de serviços de saúde, entre outros.
  • Sobre o morador selecionado:  um morador com 15 anos ou mais de idade será sorteado dentre os demais residentes. Ele vai responder sobre estilos de vida (prática de atividade física, consumo alimentar, hábito de fumar, consumo de álcool), doenças crônicas não transmissíveis, saúde da mulher ou homem, doenças transmissíveis, acidentes e violências, etc. Além disso, haverá coletas de medidas físicas (peso e altura) em uma sub amostra (aproximadamente 8 mil indivíduos) do morador selecionado.
Fonte: Jéssica Cerilo, da Agência Saúde 

Informe MS





Obras têm prazo prorrogado

Data de publicação: 19/07/2019

Gestores precisam solicitar prorrogação da data para retomada das obras 

As obras contempladas pela Portaria nº 348/2016 que foram financiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e estão com o prazo de conclusão expirado, poderão ser retomadas conforme a Portaria nº 350, de 03 de julho de 2019.
Caso estes municípios tenham interesse em dar continuidade ao empreendimento, é necessário solicitar “Prorrogação de Prazo” no Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB), até 3 de novembro de 2019,  para análise técnica.
O Ministério da Saúde efetuará o desbloqueio e a liberação dos recursos da União desde que cumpridos os requisitos estabelecidos na Portaria, como:
  • Comprovar se, em 30 de dezembro de 2018, havia executado mais de 60% da obra;
  • Comprovar também se teve execução física mínima de 5% ao longo do ano de 2018; e
  • Atestar a viabilidade técnica e financeira da conclusão do objeto até o novo prazo, 30 de junho de 2020.
A comprovação das informações deve ser feita por meio de laudo próprio ou de terceiros responsáveis. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail qualificaubs@saude.gov.br ou pelo telefone (61) 3315-9050/ 9060/ 9023.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Informe MS





XXXV Congresso Conasems oportuniza novos debates sobre Atenção Primária

Data de publicação: 10/07/2019

Evento foi palco de anúncios importantes e garantiu o atendimento de mais de mil gestores da APS

Além de sediar grandes anúncios para a Atenção Primária à Saúde, o XXXV Congresso Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) tornou possível 1100 atendimentos realizados pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (SAPS/MS) durante todo o evento.
Uma série de portarias que liberam investimentos para ampliação da cobertura da estratégia Saúde da Família foram assinadas durante o evento. Junto ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, assinou portaria que amplia e qualifica o atendimento prestado à população com mais consultas, exames e medicamentos disponíveis.
O espaço garantido pelo Conasems ao Ministério da Saúde permitiu a realização de diversas atividades. Elas aconteceram no estande, no miniauditório e em mesas nas quais foram realizadas palestras, oficinas e atendimentos a gestores da Atenção Primária . Aproximadamente 350 gestores foram atendidos no estande, enquanto 750 atendimentos foram feitos na própria Secretaria, no edifício sede do Ministério da Saúde. Quase 200 secretários acompanharam as oficinas realizadas pela SAPS no miniauditório e outros 2.500 participantes acompanharam os anúncios feitos sobre APS durante a abertura do evento.
Como agradecimento, o Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (SAPS), Erno Harzheim, fez um vídeo no qual agradece o espaço destinado às ações da SAPS e parabeniza o Conselho pela realização do Congresso. “Lá, foram realizadas inúmeras atividades de alta qualidade e uma grande troca de experiências e informações entre gestores e profissionais de saúde. Agradecemos ao espaço que o Conasems dedicou ao Ministério da Saúde, com ênfase à equipe da SAPS, que esteve durante todo o tempo presente e atendeu pessoalmente mais de mil secretários”, destacou.
Retrospectiva
Oficinas sobre o Programa Saúde na Hora foram feitas durante três dias do evento e destacaram aos gestores a importância e os benefícios da adesão ao programa. Os critérios para participação foram ressaltados para colaborar com gestores que desejam manifestar a intenção de adesão e solicitação de credenciamento de equipes.
Oficinas sobre a estratégia e-SUS AB também agradaram ao público e, segundo o Coordenador Geral de Informação da Atenção Primária à Saúde, Lucas Alexandre Pedebos, o objetivo foi difundir as funcionalidades existentes do e-SUS para os gestores e profissionais. “Muitos deles desconhecem o sistema em sua plenitude. Em alguns casos, os municípios acabam contratando sistemas menos completos do que o e-SUS por desconhecimento”, alertou.
O lançamento do livro “Gestão do Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica” também aconteceu durante o evento, no dia 2 de julho. A publicação é resultado de parceria entre o Ministério da Saúde (MS), o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e realça o papel da assistência farmacêutica e do profissional da área na Atenção Primária à Saúde, diminuindo a mortalidade por doenças crônicas.
Por fim, o papel tripartite para o fortalecimento da APS também foi tema de debate, levado pelo diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (DAPES/SAPS/MS), Maximiliano das Chagas Marques. Ele apresentou elementos da Constituição Federal de 1988, de relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de evidências científicas que apontam que “os Sistemas Nacionais de Saúde baseados na Atenção Primária à Saúde tem melhores resultados para a população, com racionalização dos investimentos”.
Saiba mais

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Portaria Nº 1.710

Altera a Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, para instituir o fluxo de credenciamento desburocratizado para serviços e equipes de saúde no âmbito da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.551

Credencia Municípios a receberem incentivos financeiros referentes aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), às Equipes de Saúde da Família (eSF) e às equipes de Saúde Bucal (eSB).

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.489

Suspende a transferência de incentivos financeiros referentes as Equipes de Saúde da Família (ESF), Equipes Saúde da Família Ribeirinhas (ESFRB), Equipes de Saúde Bucal (ESB) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), com irregularidades no cadastro de profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.446

Descredencia Equipes de Saúde da Família (eSF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) por não cumprimento de prazo estabelecido na Política Nacional de Atenção Básica.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.384

Descredencia Equipes de Saúde da Família (eSF) por não cumprimento de prazo estabelecido na Política Nacional de Atenção Básica.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Notícias

A Gerência de Vigilância das Arboviroses divulga o Boletim SE 27/19.

Portaria Nº 1.643

Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos financeiros de capital destinados à execução de obras de construção.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.628

Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos financeiros de capital destinados à execução de obras de Academia.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.604

Homologa adesão das Unidades de Saúde da Família (USF) ao Programa Saúde na Hora.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Portaria Nº 1.397

Descredencia Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) por não cumprimento de prazo estabelecido na Política Nacional de Atenção Básica.

Acesse a portaria na íntegra clicando aqui.

Informe MS





Desburocratização do credenciamento de equipes e serviços da APS é publicada em Portaria

Data de publicação: 10/07/2019

Portaria atende estratégias do Departamento de Saúde da Família

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) do dia 10 de julho a Portaria Nº 1.710, de 8 de julho de 2019, que institui o fluxo de credenciamento desburocratizado para serviços e equipes de saúde no âmbito da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). A desburocratização do credenciamento foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
A instituição de um fluxo desburocratizado tem como objetivo agilizar a implantação dos serviços da Atenção Primária à Saúde, ampliar a autonomia do gestor municipal ou distrital para qualificação e expansão dos serviços, reforçar o papel do Plano Municipal ou Distrital de Saúde e Programação Anual de Saúde como documentos norteadores das políticas locais de Atenção Primária à Saúde.
As principais alterações são:
  • Dispensa o envio do Projeto de Credenciamento à Secretaria Estadual ou Distrital de Saúde (SES);
  • Dispensa a resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB);
  • A gestão municipal comunicará via ofício ao Conselho Municipal de Saúde, à Secretaria Estadual de Saúde, à Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e ao Ministério da Saúde;
  • Possibilidade de prorrogação de prazo de até 2 competências para o cadastro das novas equipes e serviços no CNES - Solicitação recebida em até 4 competências após a publicação da Portaria de credenciamento.
Com a Portaria, para solicitar credenciamento de serviços e equipes, o gestor municipal ou distrital deverá encaminhar ao Ministério da Saúde:
  • Solicitação de credenciamento de serviços e equipes, conforme modelo a ser disponibilizado pelo Ministério da Saúde, via ofício ou por meio de sistema de informação específico;
  • Cópia do ofício enviado ao Conselho Municipal de Saúde ou Conselho Distrital de Saúde, à Secretaria Estadual de Saúde e Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para conhecimento da solicitação de credenciamento.
O Ministério da Saúde realizará análise da solicitação de acordo com critérios técnicos e disponibilidade orçamentária. Se aprovado, será publicada Portaria de credenciamento das novas equipes no Diário Oficial da União. A gestão municipal e distrital deverá cadastrar a(s) equipe(s) no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), no prazo máximo de 4 (quatro) competências, a contar da data de publicação da referida Portaria, sob pena de descredenciamento da(s) equipe(s) caso esse prazo não seja cumprido.
Os municípios que necessitarem de mais tempo para o cadastro das novas equipes e serviços no CNES deverão enviar ofício ao Ministério da Saúde solicitando prorrogação de prazo, de até 2 (duas) competências, devendo esta solicitação chegar dentro do período dos 4 (quatro) competências após a publicação da Portaria de credenciamento.
Para recebimento dos incentivos correspondentes às equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde, isto é, todos os serviços vinculados à Secretaria de Atenção Primária à Saúde, efetivamente credenciadas em portaria e cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, os Municípios e Distrito Federal, deverão alimentar os dados no sistema de informação da Atenção Primária à Saúde vigente, comprovando, obrigatoriamente, o início e execução das atividades.
O novo modelo de credenciamento vale para todas as estratégias do Departamento de Saúde da Família (DESF) e da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), com exceção das equipes de saúde da família ribeirinhas e unidade de saúde fluvial ou outras que exijam análise técnica específica.