quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Notícias

A Gerência de vigilância das doenças de transmissão hídrica e alimentar da SES-PE divulga o Painel Semanal de Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas de Pernambuco - Corredor Endêmico - referente à Semana Epidemiológica 40/2018, elaborado pela área técnica, utilizando como fonte o Sivep-DDA.
          Tem como objetivo identificar alterações no padrão epidemiológico das DDA que evidenciem surtos, independente da detecção e/ou notificação oficial ou informal dos profissionais e serviços de saúde. Para tanto, é imprescindível a alimentação semanal oportuna (terça-feira) do Sivep-DDA por cada SMS, sob a supervisão da Geres.

Informe MS


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Informe MS





O cuidado que começa fora da UBS

Data de publicação: 10/10/2018

No Brasil, há 161 equipes de Consultórios na Rua. Conheça um pouco da rotina dos profissionais que vão além da assistência

Invisibilidade, violência, alimentação incerta, privação do sono, laços rompidos e variações climáticas são algumas condições de quem vive nas ruas. Para o cuidado da população nessa situação deve-se levar em conta a rua como causa ou consequência de problemas de saúde. A compreensão do contexto de saúde de cada pessoa atendida é um desafio diário dos profissionais que integram as equipes de Consultório na Rua (eCR).
O Consultório na Rua faz parte da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). A estratégia leva assistência em saúde às pessoas em situação de rua em todos os ciclos de vida. A rotina do trabalho exige de cada profissional o exercício do acolhimento das singularidades de cada usuário, usando os recursos dos serviços disponíveis, tanto em saúde quanto em proteção social.
Desse universo complexo, Ana Carolina Schlotag, coordenadora dos Consultórios na Rua de Curitiba, fala sobre o papel que o profissional de saúde desempenha junto a este segmento populacional.
“Necessitamos inovar e ampliar perspectivas de cuidado pelas necessidades que se apresentam diariamente. A flexibilização, a diversidade de possibilidades, as costuras institucionais, apoios intersetoriais, cumplicidade entre profissionais e compromisso com as pessoas atendidas muitas vezes ultrapassam inclusive as propostas da Estratégia Saúde da Família, que por si só já é inovadora”, relata.
A complexidade dos aspectos de saúde que envolvem a população em situação de rua leva-se necessariamente a pensar na amplitude do acesso. Nesta matéria, há duas histórias que mostram como um trabalho planejado e organizado sob a ótica das necessidades do território alcançaram resultados importantes para as dois municípios em que atuam.
Uma grande metrópole
Em São Paulo, o Consultório na Rua (eCR) existe há 14 anos. O trabalho da equipe começou com o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto junto com a Secretaria Municipal de Saúde. Na época, tinha 60 vezes mais casos de Tuberculose na população em situação de rua do que na população residente.
O projeto foi pioneiro no Brasil e, hoje, o serviço faz parte de uma política nacional. A coordenadora das equipes do Bom Parto (São Paulo/SP), Marta Regina Marques conta que, em 2005, houve a necessidade de olhar para as mulheres atendidas pelo programa de maneira diferenciada. Além de estarem na rua, passavam por violência, discriminação, abuso sexual, preconceitos, drogas e consumo abusivo de álcool.
“Elas não conseguiam se ver mais como mulheres. O projeto ‘Toda mulher é uma diva’ começou dentro do Martinho de Lima, o primeiro espaço de convivência para as pessoas em situação de rua. Ali tomavam banho, se arrumavam, ganhavam um kit de higiene, ouviam palavras autoestima e cuidado, participavam de palestras sobre empoderamento da mulher, direitos e que não é normal apanhar”, conta a gestora.
No início, era uma equipe pequena que encabeçava essas ações. Por isso, o projeto foi descontinuado por um tempo e voltou há cerca de três anos. “Quando a mulher tem a autoestima resgatada e a saúde reabilitada, ela volta a sonhar e pensar em outra perspectiva de vida. A partir disso, abre-se uma porta para que a equipe cuide da saúde dela e, posteriormente, possibilita que saia da rua”, explica Marta.
Uma abordagem durante a assistência com foco na autoestima foi um diferencial para o trabalho do CnR da cidade de São Paulo. A adesão ao tratamento e a continuidade do cuidado era menos de 20% antes do projeto. Os números atuais mostram que mais de 70% das mulheres assistidas mantém o vínculo com a equipe.
“Elas não se viam mais como mulheres, nem como pessoas. Por que cuidar da saúde se tudo ali havia se perdido? Conseguimos reduzir significativamente o consumo de álcool e drogas porque começaram a querer outra vida. Muitas voltaram a ter contato com a família e a trabalhar”, afirma a coordenadora.
Experiência de Curitiba
Na capital do Paraná, há quatro equipes de Consultório na Rua. Os profissionais se dividem no território atendendo à demanda espontânea e busca ativa, além de apoiar às Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O município possui algumas estratégias diferenciadas no cuidado da população em situação de rua como a inserção no Protocolo da Rede Mãe Curitibana Vale a Vida a especificidade do pré-natal, inclusão da oferta implante contraceptivo subcutâneo, adequação de horário de consultas que permitam o acompanhamento de profissionais do Consultório na Rua, acesso direto ao Laboratório Municipal para exames, entre outros.
“As estratégias foram construídas conforme análise e diagnósticos territoriais, bem como dificuldades que eram encontradas pelos profissionais na rotina de trabalho. Com os dados trazidos pelos profissionais e indicadores epidemiológicos que as propostas citadas foram incorporadas pela gestão de rede de atenção à saúde”, conta Ana Carolina Schlotag, coordenadora do eCR de Curitiba.
Outra ação que trouxe resultados importantes para essa população foi o atendimento de saúde bucal no trailer adaptado. O automóvel permanece em pontos fixos e estratégicos, devido a concentração de pessoas em situação de rua, que realiza no local diversos procedimentos eletivos.
Segundo a coordenadora, a procura por atendimento atendimento odontológico  é uma singularidade da população local. “Por muitas vezes a odontologia é a porta de acesso e vínculo com as pessoas atendidas. Os profissionais são procurados pela necessidade de cuidado do corpo e também acolhendo demandas muito específicas da condição da vida na rua, como a questão por exemplo de fraturas dentárias por violência, fratura de mandíbula, doenças pela limitação à higiene bucal, cuidados que permitem uma possibilidade maior de reinserção social, inclusive laboral”, pondera.
Para saber mais sobre o Consultório na Rua, acesse o link.
Entrevista com Paulo Amarante
Em 10 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental. Na entrevista abaixo, o professor titular da Fundação Oswaldo Cruz da área de Saúde Mental Atenção Psicossocial Paulo Amarante fala como a temática está inserida dentro da Atenção Básica tendo como importante articulador da interface AB e Saúde Mental o Consultório na Rua.
Qual  a sua visão sobre o Consultório na Rua?
É uma das inovações mais importantes que tivemos. Hoje a Atenção Psicossocial não se reduz a uma abordagem técnica deshospitalizante, desinstitunalizante. É também uma postura ética em relação a questão do sofrimento humano, do transtorno, que uma expressão que não dá conta da complexidade dessa experiência humana. O consultório na rua vem exatamente nesse contexto, com ideia de uma abordagem multiprofissional, que não parte da ideia de que as pessoas perderam suas capacidades de autogestão, senão teriam que ser levadas a uma instituição em que a vida é gerida por fora, e parte do princípio também que as pessoas são protagonistas da própria história. Não basta impor, e sim construir com elas soluções. Demanda tratamento, mas também casa, comida, carinho e atenção integral.
Como você vê a relação da Saúde Mental com a Atenção Básica, analisando o trabalho da eCR?
Uma das principais estratégias de desinstitucionalização é que as pessoas não fiquem desassistidas. Neste sentido, a articulação da Saúde Mental o eCR e com a AB é fundamental. As pessoas pedem muito remédio porque existe uma tradição de que tratar é prescrever. Mas quando se mostra que tratar é mais que prescrever, é uma escuta qualificada as pessoas respondem bem e voltam a procurar.
Para a maioria da população, os gastos com a saúde das pessoas em condição de rua são vistos como desnecessários. Por que o trabalho da eCR é importante para a construção do processo societário?
As pessoas acham que é desnecessário gastos com as políticas públicas que atendam as minorias, que não têm recursos próprios. Uma das preocupações do estado de bem estar social é de que todos tenham minimamente condições de saúde, de moradia. É difícil compreender quem não quer morar em uma casa, os povos ciganos, povos nômades, indígenas que se deslocam. É uma característica da modernidade e do capitalismo o assentamento. A sociedade precisa compreender o quão importante é para o conjunto todos terem inserção, ingresso social, ter direito a condições elementares e básicas de vida para que não sejam vítimas da violência que é a exclusão e de outras formas oportunistas de violência, como o tráfico, a criminalidade. É difícil alguns setores da nossa sociedade entenderem que algumas pessoas não trabalham por que não tem trabalho, que a elite que julga não oferta trabalho ou até retiram as condições de trabalho.
Qual estratégia o senhor pensaria para legitimar o trabalho das equipes que trabalham com pessoas em condição de rua?
Primeiro, valorizar, em parte, significa remunerar de maneira correta os profissionais. Com a precarização do trabalho, isso é algo que acabamos não falando. Pagar adequadamente é uma forma de reconhecimento importante. Segundo, investir em formação. Práticas de reprodução pública do trabalho e fazer com que chegue a outros setores. Quantos estudantes de psiquiatria hoje conhecem a eCR? E outros profissionais de saúde da AB? Terceiro, dar visibilidade ao trabalho já realizado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Notícias

A Gerência de Atenção à Saúde da População Negra divulgam a Web Conferência, entre profissionais da Atenção Básica e média Complexidade para a atualização em Saúde Bucal e Doença Falciforme.



terça-feira, 9 de outubro de 2018

Portaria Nº 2.234

Institui a "Agenda Mais Acesso, Cuidado, Informação e Respeito à Saúde das Mulheres" e prevê o repasse no exercício financeiro de 2018, de recursos de custeio para Fundos Municipais de Saúde, mediante cumprimento de requisitos estabelecidos em edital de chamada pública.

Para acessar a portaria na íntegra clique aqui.

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A Gerência de vigilância das doenças de transmissão hídrica e alimentar da SES-PE divulga o Painel Semanal de Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas de Pernambuco - Corredor Endêmico - referente à Semana Epidemiológica 39/2018, elaborado pela área técnica, utilizando como fonte o Sivep-DDA.
          Tem como objetivo identificar alterações no padrão epidemiológico das DDA que evidenciem surtos, independente da detecção e/ou notificação oficial ou informal dos profissionais e serviços de saúde. Para tanto, é imprescindível a alimentação semanal oportuna (terça-feira) do Sivep-DDA por cada SMS, sob a supervisão da Geres.

Informe MS





Avaliação Externa do 2º ciclo do PMAQ CEO começa dia 10 de outubro

Data de publicação: 08/10/2018

Cada entrevistador realizará o agendamento diretamente com o responsável pela gestão local do serviço

O Departamento de Atenção Básica anuncia a data para o início da etapa de Avaliação Externa do 2º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO): 10 de outubro de 2018. As ações da fase de avaliação começarão com as visitas dos entrevistadores, que foram previamente capacitados pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e demais Universidades parceiras, aos CEOs que aderiram ao programa nesta segunda edição.
São 1.098 CEOs que passarão pelo processo de Avaliação Externa com data para ser finalizada até o dia 14 de dezembro em todos os estados brasileiros. A fase conta com entrevistas com os profissionais dos CEOs e envio de dados ao Ministério da Saúde. Para auxiliar e agilizar a etapa de avaliação externa do 2º Ciclo do PMAQ-CEO, o gestor local deverá apresentar no dia da avaliação alguns documentos. Confira.
Serão avaliados aspectos referentes à gerência do CEO, sua estrutura, o perfil dos profissionais, seu processo de trabalho e ações que objetivam a atenção integral à saúde bucal. Leia as orientações aos gestores .
Pontuação na certificação
A autoavaliação deverá ser apresentada no momento da Avaliac¿a¿o Externa do Pmaq-CEO. A pontuação da autoavaliac¿a¿o equivale a 10% do total da certificação. E¿ importante lembrar de que na¿o basta a realizac¿a¿o da autoavaliac¿a¿o, deve sempre ser apresentada, junto a¿ autoavaliac¿a¿o, a matriz de intervenc¿a¿o preenchida. Após receber os dados, o MS é responsável pela avaliação das informações coletadas pelos entrevistadores e por realizar a certificação das equipes.
PMAQ-CEO
O Objetivo do Programa é induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à atenção especializada em saúde bucal.
A etapa de avaliação externa deve ocorrer de 10 de outubro a 14 de dezembro. Por tratar-se de um programa que avaliará mais de mil CEOs, o cronograma será definido diretamente pelos entrevistadores que entrarão em contato com os gestores locais dos serviços para que juntos definam  a melhor data para a visita.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Notícias



Hoje é comemorado o Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde. Personagem fundamental da cadeia de Atenção Primária, é ele quem está mais próximo dos problemas que afetam a comunidade. Ele se destaca pela capacidade de se comunicar com as pessoas e pela liderança natural que exerce. Sua ação favorece a transformação de situações que afetam a qualidade de vida das famílias, como aquelas associadas ao saneamento básico, destinação do lixo, condições precárias de moradia, situações de exclusão social, desemprego, violência intrafamiliar, drogas lícitas e ilícitas, acidentes etc.
Tem como principal objetivo contribuir para a qualidade de vida das pessoas e da comunidade e para que isso aconteça, está sempre alerta. Todas as famílias e pessoas da região são acompanhadas por meio da visita domiciliar, na qual se desenvolvem ações de educação em saúde. Entretanto, sua atuação não está restrita ao domicílio, ocorrendo também nos diversos espaços comunitários.
Entre as principais funções do agente está a identificação dos fatores socioeconômicos, culturais e ambientais que interferem na saúde. Ao identificar ou tomar conhecimento da situação-problema, ele entra em contato com a pessoa e/ou familiares e depois o encaminha à unidade de saúde para uma avaliação mais detalhada. Os diferentes aspectos de um problema são examinados cuidadosamente com as pessoas, para que sejam encontradas as melhores soluções.
O trabalho passa por todos os aspectos da família. Pessoas com deficiência, por exemplo, podem ter dificuldade no convívio familiar, na participação na comunidade, na inclusão na escola, no mercado de trabalho, no acesso a serviços de saúde, sejam estes voltados à reabilitação ou consultas gerais. Conhecer essa realidade, envolver a equipe de saúde e a comunidade na busca de recursos e estratégias que possibilitem superar essas situações são atitudes muito importantes que podem ser desencadeadas pelo agente, repercutindo na mudança da qualidade de vida e no aumento de oportunidades para essas pessoas na construção de uma comunidade mais solidária e cidadã.
Enfim, o Agente de Saúde auxilia na promoção do cuidado à saúde da população, alertando, prevenindo e identificando os problemas de cada região. Comprovadamente, o atendimento realizado de maneira mais humanizada traz melhores resultados para a saúde da população, pois favorece o estabelecimento de uma relação de confiança entre o profissional e usuário, aumentando vínculo e a adesão ao tratamento.

Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

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A Gerência de Vigilância das Arboviroses divulga o Boletim SE 39/18.

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A Coordenação Estadual do PNI divulga o Comunicado/2018/CGPNI e anexos, referente o monitoramento rápido de coberturas vacinais pós campanha contra Poliomielite e Sarampo 2018:


MINISTÉRIO DA SAÚDE
COMUNICADO
Brasília, 24 de setembro de 2018.

DESTINATÁRIO: Coordenadores Estaduais de Imunizações

Assunto: Monitoramento rápido de coberturas vacinais pós campanha contra Poliomielite e Sarampo 2018

Senhores Coordenadores,

O Monitoramento Rápido de Cobertura (MRC) é uma atividade de supervisão das ações de vacinação, recomendada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) desde a década de 1980 e vem sendo adotado em vários países das Américas como uma ação rotineira. Caracteriza-se por avaliar a cobertura vacinal a partir da visita em cada domicílio, utilizando como fonte para avaliação da cobertura vacinal a verificação do comprovante de vacinação do individuo.  É um método bastante útil para avaliação da situação vacinal local. Seus resultados são extremamente importantes para subsidiar a tomada de decisão sobre a definição ou redefinição de estratégias adicionais de vacinação, visando melhorar as coberturas vacinais e sua homogeneidade, e consequentemente diminuir a população de vulneráveis.
Diante da atual situação epidemiológica do sarampo e o risco de introdução da poliomielite no país, se faz necessário que todos os municípios realizem esta atividade a partir do dia 01/10/2018, seguindo as orientações do Protocolo de Monitoramento Rápido de Cobertura (MRC), pós Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, em anexo.
 Tendo em vista a necessidade de iniciar esta importante atividade, informo que não haverá nova prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo e aqueles municípios que não conseguiram atingir a cobertura de 95%, até o dia 29/09/2018, deverão passar a vacinar as crianças na rotina dos serviços, a partir do dia 01/10/2018.
Neste sentido, é fundamental que os municípios que prorrogaram a Campanha priorizem o registro diário dos dados da Campanha de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite no sitehttp://sipni.datasus.gov.br, uma vez que ele será encerrado no dia 01/10/2018, às 9h:00min e não haverá possibilidade de inclusão de registros após esta data.
 Na oportunidade, agradecemos os esforços dos profissionais de todas as esferas de gestão do SUS para que houvesse o alcance da meta nacional de 95% para o sarampo e poliomielite, apresentando uma homogeneidade de cobertura entre os municípios acima de 80%, o que representa importante proteção para as crianças brasileiras contra a poliomielite e o sarampo.
Certo de contar com o imprescindível apoio de Vossa Senhoria, registra-se que para informações adicionais, favor contatar o corpo técnico da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações pelo telefone (61) 3315-3874.

Atenciosamente,

Carla Magda A. S. Domingues
Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações


terça-feira, 2 de outubro de 2018

Informe MS





Estratégia e-SUS AB é tema no CBIS 2018

Data de publicação: 01/10/2018

O XVI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde é o mais tradicional da área no Brasil. O evento acontecerá de 1º a 4 de outubro no Ceará

O e-SUS AB é considerada pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) uma estratégia vanguardista para a Tecnologia da Informação no Brasil e no cenário internacional. Esse é um dos motivos que levaram o Departamento de Atenção Básica (DAB) a participar do evento mais tradicional da área de Saúde Digital, o XVI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde (CBIS 2018). O encontro começa hoje, dia 1º de outubro, e vai até quinta-feira, em Fortaleza (CE).
A equipe do e-SUS AB vai participar do showcase de interoperabilidade  (interação entre sistemas). O espaço é inédito nesta edição do congresso e mostrará em tempo real a interação entre sistemas de prontuário eletrônico utilizados em diversos níveis de atenção — básica, especializada e hospitalar. Na apresentação, será demonstrado a troca  de mensagens com informações clínicas que serão utilizadas para a continuidade do cuidado dos cidadãos em diferentes serviços de saúde.
Para essa atividade, o e-SUS AB é o único software do setor público no showcase e foi convidado por ser um prontuário eletrônico utilizado na Atenção Básica e com capacidade tecnológica para realizar processos de interoperabilidade de forma segura e eficiente. No Congresso, serão discutidas questões como padrões nacionais e internacionais da Informação em Saúde, novidades e perspectivas para a área.
Para Allan Sousa, Coordenador Geral de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica (DAB), a participação do e-SUS AB traz visibilidade para a Estratégia e serve como incentivo aos gestores e profissionais do SUS a utilizar a solução. “Também nortear as evoluções e aprimoramentos dos softwares Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), Coleta de Dados Simplificada (CDS) e aplicativos móveis no caminho do que há de mais moderno e atual no campo da Saúde Digital e Informática em Saúde”, explica o técnico.
O Congresso
O CBIS é realizado a cada dois anos desde sua primeira edição, em 1986, ano também da criação da SBIS, instituição responsável pela organização do evento. A programação do CBIS 2018 inclui ainda a realização da maratona hacker (hackathon) haCkBIS, evento dedicado a encontrar soluções que possam facilitar e melhorar a vida e a saúde das pessoas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Notícias



Investir na Atenção Primária à Saúde (APS) no SUS é reafirmar os princípios da Declaração de Alma-Ata, que completa 40 anos, um documento visionário que ressaltou para o mundo que o acesso à saúde é um direito humano fundamental, tendo como caminho uma APS resolutiva, humanizada, segura e sem barreiras financeiras. Este documentário produzido pela OPAS/OMS resgata os princípios e os objetivos da Declaração de Alma Ata, fica o convite para assistir!



Novo plano da OPAS busca reduzir déficit de quase 800 mil trabalhadores de saúde na Região das Américas


26 de setembro de 2018 – Autoridades da saúde das Américas acordaram nesta terça-feira (25) um novo plano para reduzir o déficit de 800 mil trabalhadores de saúde para atender às necessidades atuais dos sistemas de saúde da região. O acordo foi fechado durante o 56º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O Plano de ação sobre recursos humanos para o acesso universal à saúde e cobertura universal de saúde 2018-2023 marca o caminho para que os países tenham os recursos humanos necessários para atingir a meta mundial de saúde universal até 2030. A iniciativa também visa melhorar a distribuição geográfica e habilidades dos profissionais para chegar a todas as pessoas, em todos os lugares. “Os trabalhadores de saúde são a pedra fundamental dos sistemas de saúde e seu déficit é um dos obstáculos significativos para alcançar progressos em matéria de saúde”, afirmou a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne. “O plano aprovado oferece um mapa para combater a escassez de pessoal, mas também para conseguir sua distribuição equitativa e melhorar sua qualidade profissional”, acrescentou.

Expansão da Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal é registrada pelo Laboratório de Inovação em APS Forte


A Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal integra o Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde – APS Forte, desenvolvido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, juntamente com as secretarias de saúde de Porto Alegre e Teresina, com apoio do Ministério da Saúde, desde dezembro de 2017. O Laboratório de Inovação acompanha as mudanças implementadas na atenção primária do Distrito Federal visando expandir a Estratégia Saúde da Família para a totalidade da população, seguindo as tendências de melhores práticas de organização de modelo de atenção conforme evidências científicas. Atualmente, 65% da população brasileira está coberta pela Estratégia Saúde da Família, porém o processo de expansão começou tardiamente no Distrito Federal que apresentava, em 2015, um cobertura populacional de apenas 28%.

OPAS/OMS assina acordo com Florianópolis para fortalecer atenção primária e rede de saúde


 25 de setembro de 2018 – A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) assinou nesta terça-feira (25) um Termo de Cooperação com o município de Florianópolis, para fortalecer e qualificar o setor de atenção primária à saúde e a rede de atenção à saúde. Os trabalhos estarão concentrados no aperfeiçoamento dos processos de trabalho, de forma a ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços prestados tanto no setor de atenção primária quanto no de média complexidade; fortalecimento do processo de regulação, responsável pela integração entre os pontos da rede de atenção; e qualificação da gestão, incluindo o desenvolvimento de um painel de monitoramento de indicadores estratégicos para embasar a tomada de decisão. Florianópolis é a capital do estado brasileiro de Santa Catarina, no sul país. O município tem uma população estimada de 485.838 habitantes, distribuídas em 675,409 km², e possui 100% da população coberta pela Estratégia de Saúde da Família.

Teresina recebe gestores do RS e DF para troca de experiências em saúde


Teresina recebeu nesta quinta-feira (09) uma delegação de gestores de saúde de Porto Alegre (RS), do Distrito Federal (DF), acompanhada por representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde. Eles vieram acompanhar de perto a experiência na atenção primária de nossa capital, em um intercâmbio de experiências. A visita faz parte do Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde (APS Forte) da OPAS, que faz o acompanhamento e a sistematização das transformações que estão ocorrendo na saúde destas localidades. “A OPAS visa com essa iniciativa promover que esses locais (Teresina, Porto Alegre e Brasília) tenham espaços de trocas de experiência, que possam conhecer como estão estruturadas as redes de saúde umas das outras, e assim que possam aprender e possivelmente replicar experiências consideradas exitosas”, comentou Iasmine Ventura, consultora técnica da entidade.

Adolescentes, jovens e profissionais de saúde trocam experiências no encontro do Laboratório de Inovação

Nos dias 20 e 21 de setembro, representantes de 20 experiências desenvolvidas no Sistema Único de Saúde (SUS) que trabalham com adolescentes e jovens, com idades entre 10 a 24 anos, participaram do encontro do Laboratório de Inovação na Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens, em Brasília. A iniciativa está na 3a edição e faz parte da agenda técnica da Coordenação Geral de Saúde de Adolescentes e de Jovens do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O Laboratório de Inovação na Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens consiste em identificar e valorizar práticas inovadoras desenvolvidas no SUS destinadas ao público que soma cerca de 51 milhões de brasileiros. Os resultados do Laboratório visam subsidiar gestores e profissionais da saúde na implementação de estratégias de promoção mais eficazes no enfrentamento dos agravos à saúde, visando a diminuição da morbi-mortalidade dessa população. As 20 experiências foram selecionadas após chamado público que recebeu 73 inscrições. A definição das finalistas ocorreu logo após a realização das visitas técnicas no território, realizadas em fevereiro a abril deste ano, quando as experiências selecionadas foram conhecidas em profundidade por técnicos do Ministério da Saúde, de secretarias municipais e estaduais de Saúde e da OPAS.

Notícias da Plataforma de Conhecimento do Programa Mais Médicos


Pará: resultados do Programa Mais Médicos


O Estado do Pará tem suas especificidades: uma baixa relação médico por habitante (0,84) como também um importante contingente de população indígena, rural, ribeirinha, quilombola e da Ilha de Marajó. Os artigos citados abaixo analisam o Programa Mais Médicos (PMM) nestes contextos, onde a fixação de médicos sempre foi um desafio para qualquer gestão da saúde. Para uma visão sobre as dificuldades de fixação de médicos no interior do Pará veja o artigo “Entendendo a necessidade de médicos no interior da Amazônia – Brasil”, Silveira, Rodrigo Pinheiro; Pinheiro, Roseni. Rev. bras. educ. méd; 38(4): 451-459, out.-dez. 2014. O objetivo deste estudo “foi analisar os indicadores de distribuição de médicos na Região Norte, com especial atenção para as disparidades entre capital e interior”. O estudo demostra que em Belém existe atualmente 3,4 médicos por habitantes. No interior, essa relação é muito inferior, havendo apenas 0,3 médico por mil habitantes. O acesso a médicos do setor privado é muito maior do que no SUS: sete vezes. Outro artigo de cunho geral que traça um quadro das dificuldades do Pará para a fixação de médico é “Migração dos médicos: uma análise dos movimentos migratórios dos profissionais da saúde no Brasil segundo Unidades de Federação”, (2000-2010) Sandoval, Moisés H; Wong, Laura R; Maas, Lucas Wan Der; Girardi, Sábado Nicolau. Revista Geografias; ed.esp2017.

Tempo de Colheita: Programa Mais Médicos em Pernambuco


Uma das regiões carentes de médicos que se nutriu com a chegada de médicos cubanos foi o Estado de Pernambuco (PE), região Nordeste do Brasil. É o sétimo Estado mais populoso do Brasil e o décimo mais rico, e a capital, Recife, ocupa o lugar de maior Produto Interno Bruto das capitais do Nordeste. Está dividido em 184 municípios e um território estadual (Fernando de Noronha). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Pernambuco é de 0,718. De acordo com os dados divulgados em 2010 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Estado ocupa a 23º posição no ranking dos estados brasileiros e em relação à região Nordeste encontra-se na 5° posição. Em 2013 a razão médicos por mil habitantes no Estado de Pernambuco era de 1,57. De um total de 13.994 médicos em atividade em Pernambuco, 8.990 atuam no SUS. Em outras palavras, considerando apenas os médicos inseridos no SUS, a razão cai para 1,01 médicos por mil habitantes. Recife, a capital do estado, tem razão de 6,27 médicos por mil habitantes, concentrando 69,32% de todos os médicos do estado sendo que atuando no SUS, baixa para 2,54. Veja em: “Projeto Mais Médicos para o Brasil em Pernambuco: uma abordagem inicial”, Souza, Bárbara Pinto Andrade de; Paulette, Albuquerque Cavalcanti de. Tempus (Brasília); 9(4)2015.)

Rio Grande do Norte e o PMM: estudos e resultados

O Programa Mais Médicos (PMM) foi implementado em 2013 e de lá para cá muitos estudos estão sendo realizados e apontam avanços e desafios. Nosso compromisso com a boa gestão nos leva a divulgar um rico material de pesquisas e colocar a disposição de todos os atores interessados nos resultados do PMM. O Mais Médicos é um programa voltado, principalmente, para os municípios mais vulneráveis e distantes, onde a ausência de médicos é uma realidade. O Estado do Rio Grande do Norte contava com 1,23 médicos/1.000 habitantes, atendendo assim aos critérios de alocação de profissionais pelo programa. Foram alocados 264 médicos no estado do RN, sendo 185 cooperados cubanos e 79 brasileiros e intercambistas, alcançando 729 mil pessoas que passaram a contar com a regularidade do trabalho de equipes da Saúde da Família com médicos do Programa.




Notícias

   A Gerência de vigilância das doenças de transmissão hídrica e alimentar da SES-PE divulga o Painel Semanal de Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas de Pernambuco - Corredor Endêmico - referente à Semana Epidemiológica 38/2018, elaborado pela área técnica, utilizando como fonte o Sivep-DDA.
          
   Tem como objetivo identificar alterações no padrão epidemiológico das DDA que evidenciem surtos, independente da detecção e/ou notificação oficial ou informal dos profissionais e serviços de saúde. Para tanto, é imprescindível a alimentação semanal oportuna (terça-feira) do Sivep-DDA por cada SMS, sob a supervisão da Geres.

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Cuidando do coração na Atenção Básica

Data de publicação: 29/09/2018

As equipes de Saúde da Família, do Nasf AB, as PICS e de outros profissionais juntos fazem a diferença no acompanhamento aos hipertensos

O Dia Mundial do Coração é dia 29 de setembro e o cuidado da saúde dele começa na Atenção Básica. O tema é questão de saúde pública no Brasil, pois as doenças cardiovasculares (DCV) são a primeira causa de mortalidade no país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), representaram mais de 30% dos óbitos no mundo em 2015 e em países em desenvolvimento atingiram mais de três quartos das causas de morte.
Os brasileiros têm acesso à atenção primária por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS). É na unidade também que começará a cuidar da saúde, especialmente do coração. Caso descubra uma doença crônica, como a hipertensão, que tem uma influência importante nas doenças do coração, o paciente receberá tratamento e acompanhamento multiprofissional — médico, enfermeiro, nutricionista e de outros profissionais.
Nas UBS, locais construídos próximos às moradias e do trabalho de cada comunidade, o hipertenso vai ser acompanhado pela Equipe de Saúde da Família (eSF) continuamente. A partir do diagnóstico, o paciente terá a conduta terapêutica definida e acesso aos recursos necessários, incluindo os ao medicamento, se for o caso, para o controle da pressão arterial.
A partir da Atenção Básica, o usuário pode ser encaminhado ao especialista, se o caso necessitar, mas continuará sendo acompanhado pelo médico da unidade de referência. Desta forma, receberá cuidado integral.
Tratamento complementar
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) totalizam 29 práticas no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses recursos terapêuticos estão associadas à promoção da saúde por possuir elementos considerados essenciais para proporcionar qualidade de vida para as pessoas, como a estimulação do autocuidado e a visão ampliada do processo de saúde-doença, considerando a múltiplas causas para o adoecimento.
No diagnóstico e indicação das terapias, o sujeito é visto além da sua dimensão biológica. Cada prática possui aplicações diferentes e possuem benefícios variados. De forma geral, ampliam a oferta de cuidados dos serviços e ampliam o olhar dos profissionais, assim podem em cada caso, junto com a pessoa, decidir o melhor tratamento.
Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa (Acupuntura/ Tai Chi Chuan/ Lian Gong/ outras), Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga são práticas que podem ajudar no cuidado do coração, quando indicadas e acompanhadas por um profissional capacitado.
Alimentação saudável
O usuário hipertenso pode ser acompanhado também por um nutricionista na Atenção Básica. Esse profissional integra a equipe dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf-AB). A alimentação saudável é uma grande aliada para o tratamento e na manutenção de uma boa saúde.
Os grupos alimentares que ajudam na redução do risco cardiovascular são chamados de cardioprotetores. Em manual elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração (HCor), tem orientações para os profissionais de saúde sobre Alimentação Cardioprotetora, também chamada de Dica Br. O material foi elaborado com base em alimentos tipicamente brasileiros que ajudam a proteger a saúde do coração.
Esse manual segue as recomendações do Guia Alimentar, incluindo em suas orientações apenas alimentos in natura, minimamente processados e processados. Porém, para quem tem com algum risco cardiovascular devem receber orientações específicas para alimentação. Na cartilha sobre o tema, os pacientes têm as orientações de maneira resumida e simples de entender.
A Alimentação Cardioprotetora Brasileira pode ser feita por qualquer pessoa, mas é indicada especialmente para indivíduos com: excesso de peso ou obesidade, pressão alta, diabetes, colesterol alto, triglicérides alto, histórico de infarto e cirurgia do coração (pontes safena ou mamária) e histórico de derrame cerebral (AVC).
Este material tem como objetivo oferecer subsídios aos profissionais de saúde da Atenção Básica, de maneira individual ou coletiva, para que orientem a alimentação de indivíduos portadores de fatores de risco cardiovasculares, a fim de promover a saúde e apoiar a segurança alimentar e nutricional dos brasileiros, a partir da alimentação tipicamente brasileira, utilizando-se de uma estratégia lúdica de orientação.
Materiais para consulta na Biblioteca Virtual do DAB